Faça as contas! Um documentário contra a indústria de combustíveis fósseis (legendas em português)

Enviado por Madza Ednir para Combate Racismo Ambiental, com o comentário: “Esse vídeo mostra que a indústria do petróleo está cometendo crime de lesa humanidade, com três números: 2 graus Celsius – o máximo de grau aquecimento ao qual o clima pode chegar; 565 gigatons- a quantidade máxima de dióxido de carbono que poderia ser jogada na atmosfera, para não ampliar o desastre que já estamos vivendo ( derretimento das calotas polares, secas, enchentes..); 2795 gigatons- a quantidade de dióxido de carbono que será lançada na atmosfera se a industria de petróleo usar o seu estoque atual, já disponível”.

Ler Mais

Joaquim Barbosa: Congresso é dominado pelo Executivo e partidos são ‘de mentirinha’

"Nós não nos identificamos com os partidos que nos representam no Congresso, a não ser em casos excepcionais", diz. Foto: Bruno Peres / CB
“Nós não nos identificamos com os partidos que nos representam no Congresso, a não ser em casos excepcionais”, diz. Foto: Bruno Peres / CB

O ministro também também enfatizou, durante uma palestra em Brasília, como “grande problema do Legislativo” a sua submissão ao Poder Executivo

Por Diego Abreu, no Correio Braziliense

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, criticou nesta segunda-feira (20/5) o Congresso Nacional e e afirmou que os partidos brasileiros são de “mentirinha”. As declarações foram feitas em meio aos recentes embates entre os poderes Judiciário e Legislativo. Durante palestra que proferiu no Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB), do qual é professor, o ministro responsabilizou os partidos pelo que chamou de “ineficiência e incapacidade de deliberar” do Poder Legislativo.

“Nós temos partidos de mentirinha. Nós não nos identificamos com os partidos que nos representam no Congresso, a não ser em casos excepcionais. Eu diria que o grosso dos brasileiros não vê consistência ideológica e programática em nenhum dos partidos. E nem pouco seus partidos e os seus líderes partidários têm interesse em ter consistência programática ou ideológica. Querem o poder pelo poder”, destacou o ministro. (mais…)

Ler Mais

“Índios com diagnóstico de tuberculose começam tratamento no Amazonas”

Da Agência Brasil

Brasília – Dos 79 índios diagnosticados com tuberculose em uma ação de controle da doença implementada pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) de Manaus na comunidade indígena de Lago do Capanã Grande, 37 passaram por exames de raio X. O Dsei é da estrutura da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), do Ministério da Saúde.

Segundo a coordenadora da ação, a enfermeira Wildys Feitosa, desse total, sete começaram o tratamento para o esquema básico de saúde, 13 são medicados para infecção latente e 17 aguardam o resultado do exame radiológico.

Em entrevista à Agência Brasil, Wildys Feitosa disse que os índios estão orientados a procurar a equipe de técnicos e enfermeiros instalados em um laboratório montado no município de Manicoré. “A adesão tem sido positiva. Eles querem ser tratados o mais rápido possível”. Para Wildys, a distância de onde está situado Lago do Capanã Grande para Manaus faz com que os indígenas façam os exames aos poucos. (mais…)

Ler Mais

Nota pública: Cimi denuncia abuso de autoridade da Polícia Federal no Mato Grosso do Sul

Sposati e deleadoO Conselho Indigenista Missionário (Cimi) vem a público denunciar a forma absolutamente ilegal e autoritária como foram tratados seus missionários e funcionários pela Polícia Federal no município de Sidrolândia, em Mato Grosso do Sul, no contexto da reintegração de posse da fazenda Buriti, ocupada por indígenas desde a última quarta-feira, 15.

Há um histórico de ilegalidades nos despejos das comunidades Terena. Particularmente na Terra Indígena Buriti, em 19 de novembro de 2009, mesmo havendo decisão judicial favorável a posse da comunidade, os indígenas foram violentamente despejados por cerca de 30 fazendeiros e 60 policiais militares. Por temerem que a história se repetisse, os indígenas solicitaram a presença de uma delegação de observadores externos, no sentido de coibir possíveis violações por parte dos aparelhos de repressão do estado.

Dessa forma, o Cimi, em conjunto com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Comissão Permanente de Assuntos Indígenas da Ordem dos Advogados do Brasil (COPAI/OAB-MS), o Centro de Defesa de Direitos Humanos – Marçal de Souza Tupã’i (CDDH), a ONG Azul, a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB-MS), o Comitê Nacional de Defesa dos Povos Indígenas de Mato Grosso do Sul (CONDEPI) e o Coletivo Terra Vermelha foram em comitiva, no último sábado, 18, acompanhar o cumprimento da ordem de reintegração de posse da fazenda Buriti – parte dos 17 mil hectares declarados em 2010 pelo Ministério da Justiça como território tradicionalmente ocupado pelo povo Terena da Terra Indígena Buriti. (mais…)

Ler Mais

Casos de malária aumentam entre indígenas da região do Médio Solimões, no Amazonas

Grupo de índios katukina. Foto: Arquivo Opan
Grupo de índios katukina. Foto: Arquivo Opan

Por Elaíze Farias

Os casos de malária voltaram a crescer entre os povos indígenas de comunidades localizadas na região do Médio Solimões e rios afluentes, no Estado do Amazonas.

Um surto de malária vem sendo registrado entre os indígenas do povo deni do rio Xeruã, afluente do rio Juruá, no município de Itamarati. A doença também aumentou entre os indígenas katukina, no município de Jutaí, e os maku, da aldeia Nova São Joaquim, no município de Japurá.

As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (20) pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI), com sede no município de Tefé. (mais…)

Ler Mais

Autoritarismo oculto atrás de megaeventos esportivos no Brasil

O recém-construído estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Foto: Governo do Rio de Janeiro CC BY 3.0
O recém-construído estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Foto: Governo do Rio de Janeiro CC BY 3.0

Por Fabíola Ortiz, da IPS, via Envolverde

Rio de Janeiro, Brasil, 20/5/2013 – Os preparativos para receber vários megaeventos esportivos no Brasil ocultam a intervenção autoritária dos poderes públicos e a violação dos direitos humanos, em favor de grandes projetos urbanísticos e de remodelação de estádios, segundo denúncia de um estudo. Cerca de 30 mil famílias tiveram que abandonar suas casas no país, forçadas pelo Estado, revelou o Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas, que reúne cerca de 50 organizações, entre movimentos sociais, investigativos, organizações não governamentais e sindicatos.

O informe Megaeventos e Violação de Direitos Humanos no Rio de Janeiro, elaborado pelo Comitê, destaca que apenas nesta cidade, que receberá os Jogos Olímpicos de 2016, já foram desalojadas de suas casas três mil famílias, e outras 7.800 estão ameaçadas. O despejo forçado de milhares de pessoas e a privatização de espaços públicos são alguns dos aspectos obscuros dos projetos desportivos em que o Brasil está imerso, critica o documento, apresentado nesta cidade no dia 15. (mais…)

Ler Mais

“A CPI da ignorância bem calculada”. Excelente!

Constituição 1988O texto abaixo, de autoria do antropólogo Oscar Calavia Saez, professor do Departamento de Antropologia da UFSC, foi enviado por Susan de Oliveira, com a informação de que ele o escreveu “em defesa do laudo da sua ex-orientanda, a antropóloga Flávia Cristina de Melo, citado como fraudulento pelo deputado Luis Carlos Heinze (PP/RS), autor da PFC 61/11 que visa instalar a CPI da FUNAI e anular laudos de demarcações de terras. O laudo de Flávia Cristina de Melo desapropriou área da Reserva de Mato Preto (RS), cerca de 4.230 hectares que foram devolvidos aos Guarani”.

Oscar Calavia Sáez*

Um grupo de deputados federais, membros ao que parece da bancada ruralista, acaba de solicitar a criação de uma CPI que investigue o papel que a FUNAI, o INCRA, diversas ONGs e departamentos universitários desempenham na demarcação de terras indígenas e quilombolas. Sou professor do Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina, que ganha um destaque especial nessas denúncias, e fui o orientador da tese de doutorado de Flávia Cristina de Melo, a antropóloga citada nesse documento. São motivos suficientes para manifestar-me a respeito.

Os nobres deputados passam revista à legislação que regula as terras indígenas e quilombolas; às ações de governo que as implementam, e às dos tribunais que dirimem os conflitos daí decorrentes, e reclamam de que, no meio desses três poderes, a Universidade, junto com essas outras entidades, exerça um outro poder (na opinião deles inadequado e fraudulento) que promove a proliferação dessas terras indígenas e quilombolas.

A Universidade não é um poder da República, mas é a encarnação institucional do saber da República. Quanto ao tema em pauta, esse saber está bem estabelecido. Sabemos que a formação do Brasil impôs um pesado tributo sobre a sua população originária: guerra, integração forçosa, esbulho de suas terras. E recorreu também a um tráfico de seres humanos que, depois de servirem durante séculos ao agronegócio da cana e do café e a todos os outros afazeres mais duros da economia, receberam uma liberdade formal, mas não um lugar desde donde exercê-la; esse é, se alguém não lembra, a origem da população negra brasileira.  (mais…)

Ler Mais

Conjuntura da Semana. Gigantesco retrocesso. Governo cede a ruralistas e “põe fim” à demarcação de terras indígenas

IHU On-Line – A análise da Conjuntura da Semana é uma (re) leitura das Notícias do Dia publicadas diariamente no sítio do IHU. A análise é elaborada, em fina sintonia com o Instituto Humanitas Unisinos – IHU, pelos colegas do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT, parceiro estratégico do IHU, com sede em Curitiba-PR, e por Cesar Sanson, professor na Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, parceiro do IHU na elaboração das Notícias do Dia.

Sumário:

Demarcação de terras indígenas: Retrocesso gigantesco

Governo assume proposta dos ruralistas
Ganhou o “jogo pesado” do agrobusiness
Razões políticas e econômicas da opção do governo pelos ruralistas
Movimentos indígenas reagem: “Direitos jogados no lixo da história”
Quem está do lado dos índios? (mais…)

Ler Mais

O lugar que o racismo brasileiro destina aos negros

sem teto e bandeira
Imagem da internet. Autoria desconhecida.

Por Gleice Oliveira

No dia em que se comemorava a abolição da escravidão legal no País, a BBC Brasil trouxe a matéria “Após ação afirmativa, negros enfrentam preconceito na universidade e no trabalho”. Nela, o jornalista Caio Quero trata do livro “Afrocidadanização – Ações Afirmativas e Trajetórias de Vida no Rio de Janeiro”, de Reinaldo da Silva Guimarães.

A obra destaca os primeiros beneficiados por um programa de ação afirmativa no país, promovido pela PUC-RJ, em 1994. Os depoimentos dos entrevistados ajudam a entender o peculiar racismo brasileiro, cheio de ataques rasteiros.

É o caso da jornalista Luciana Barreto. Hoje, ela é âncora da emissora pública TV Brasil, mas enfrenta questionamentos do tipo:

Ah, você está no vídeo porque é negra, porque eles precisam de alguém negro. (mais…)

Ler Mais