100 Cidades Africanas destruídas pelos Europeus, por Mawuna Koutonin

Porque existem poucos edifícios históricos e monumentos na África subsaariana!?

Parte 1

O motivo é simples. Os europeus destruíram a maior parte. Só nos restam os desenhos e descrições de viajantes que visitaram os lugares antes das destruições. Em alguns lugares, ainda se podem ver ruínas. Muitas cidades foram abandonadas e viraram ruína quando os europeus trouxeram doenças exóticas (varíola e gripe) que começaram a se espalhar e matar gente. As ruínas dessas cidades ainda se encontram escondidas. De fato, a maior parte da história de África está ainda soterrada.

Neste artigo, vou compartilhar fragmentos de informação sobre África antes da chegada dos Europeus, as cidades destruídas e as lições que podemos aprender, enquanto africanos, para o futuro. (mais…)

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Guiné-Bissau: A colónia onde todas as Fatumata tinham de se chamar Maria

Havia um sino que mandava os negros sair do centro da cidade, e até bem tarde dominou o trabalho forçado. A Guiné-Bissau, onde os cabo-verdianos eram usados como capatazes, foi o primeiro país africano a libertar-se de Portugal.

Por Joana Gorjão Henriques (texto, em Bissau, Bafatá e Cacheu), Adriano Miranda (fotos) e Frederico Batista (vídeo), em Publico

À beira da estrada os vendedores ocupam os passeios com panos, tachos e panelas feitos com restos de latas de refrigerantes, comida, chinelos, ténis, roupa, aparelhos electrónicos. Setembro já não é o mês pior das chuvas, mas o céu ainda está cinzento e carregado quando atravessamos de carro a zona da Chapa de Bissau. Há gente e gente na rua, mulheres a caminhar com quilos de fruta ou frutos secos na cabeça, muitos carros a circular por uma terra laranja-forte. (mais…)

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Série em vídeo – É proibido falar em Angola – Bloco#2

A Pública

No dia 16 de novembro de 2015 começa o julgamento dos 17 ativistas angolanos acusados de planejar uma rebelião contra o presidente. A Pública esteve em Luanda e traz uma série especial sobre o país. Assista a este vídeo, segundo bloco do documentário “É proibido falar em Angola” que será publicado em blocos na semana do julgamento.

Clique AQUI para o – Bloco#1 (mais…)

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Rafael Marques: Julgamento dos ativistas visa desviar atenção de massacre

Em entrevista à Pública, o mais renomado jornalista investigativo angolano diz que “o governo sabe que esses jovens não são uma ameaça”

por Eliza Capai, Natalia Viana, A Pública

Um massacre ocorrido nas remotas montanhas da zona central de Angola pode ser a chave para entender a detenção e o julgamento de 17 ativistas por tentativa de derrubar o regime. É essa a opinião do jornalista angolano Rafael Marques, reconhecido internacionalmente por suas investigações sobre corrupção e violações de direitos humanos no país africano. (mais…)

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Medo e controle em Angola

No primeiro dia do julgamento dos ativistas, nossas repórteres revelam como é estar na mira dos tentáculos invisíveis do governo angolano

por Eliza Capai, Natalia Viana, A Pública

Esta reportagem não deveria ser escrita. Foi o que nos alertou um membro da comunidade brasileira em Luanda alguns dias antes de deixarmos o país, no início de setembro. Estávamos em Angola havia mais de 20 dias. “Eu, se fosse vocês, não publicava o material que vocês gravaram. Pode deixar a nós que as ajudaram numa situação complicada.” Naquele mesmo sábado, segundo relatos, membros das forças de segurança nos procuravam pela quarta vez no local onde nos hospedávamos. De posse de cópias do nosso passaporte, queriam saber onde estávamos. Era mais um recado com o objetivo de impedir que publicássemos o que vimos e ouvimos no país africano, aonde viajamos para investigar o impacto das empresas brasileiras. (mais…)

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Julgamento de presos políticos angolanos começa nesta segunda-feira

O advogado dos jovens acusados ainda não teve acesso ao processo e diz que o caso é uma “encenação” para “amedrontar” e “desviar a atenção dos problemas de Angola”. A acusação é de “prática de rebelião” e de “atentado ao Presidente da República”. Nesta segunda-feira, vai realizar-se, em Lisboa e noutras 15 cidades internacionais, uma leitura pública do livro que está na base da acusação.

Por Esquerda.net

Começa nesta segunda-feira, 16 de novembro de 2015, o julgamento das 17 pessoas acusadas em Angola de “prática de rebelião” e de “atentado ao Presidente da República”. As 17 pessoas acusadas são os 15 jovens presos políticos, entre os quais Luaty Beirão, e duas jovens que não estão presas. [veja quem são todos eles AQUI]. (mais…)

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Daqui a nada: um olhar sobre a cooperação e os investimentos brasileiros no Corredor de Nacala

por Mariana Santarelli, em Buala

Quando se trata de investimentos e cooperação brasileira na África, é impossível não ouvir falar do Corredor de Nacala, em Moçambique. É lá que estão duas das maiores empreitadas internacionais do país no campo da mineração e da cooperação para o desenvolvimento. A companhia Vale está presente na região desde 2004, explorando uma das maiores reservas de carvão de alta qualidade do mundo, a mina de Moatize. Ela é também sócia majoritária da Corredor Logístico Integrado de Nacala S.A, concessionária criada em 2012, responsável pela operação dos trens e do terminal portuário. O Corredor é também palco de um polêmico projeto de cooperação trilateral, o ProSavana, do qual participam Brasil e Japão, e que tem como objetivo a modernização da agricultura na região. Este Corredor, que desde o período colonial exerce um importante papel no transporte de recursos naturais e abastecimento alimentar, já conta com ferrovia e porto, e tem se tornado, cada vez mais, alvo de investimentos internacionais para melhorias em infraestrutura. (mais…)

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Série Especial Racismo em português – Angola: Houve independência mas não descolonização das mentes

40 anos depois da independência, as tensões raciais ainda estão à flor da pele: vê-se no discurso, nas filas de espera, na competição pelos lugares de chefia. “O privilégio branco é visível também em Angola

Por Joana Gorjão Henriques (em Luanda e Benguela Texto), Frederico Batista, Ricardo Rezende (Vídeo)e Sérgio Afonso (Fotografia), em Público

A igreja da Sagrada Família, em Luanda, é um dos monumentos mais conhecidos da cidade. Projectada pelos arquitectos Sabino Correia e Sousa Mendes, foi inaugurada em 1964, num bairro movimentado, Maculusso.

Na estrada e no passeio atravessa-se uma pequena amostra da população da Angola de hoje: um jovem com  roupa desportiva, um militar, uma candongueira, um engravatado. Centenas de pessoas passam por ali, a pé ou de carro, e é provável que muitas já nem notem um mural vermelho onde se conta, a escrito e a desenho, “a história do MPLA pela juventude”. (mais…)

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