Wallmapu, la nación Mapuche en Resistencia

Documental de carácter histórico que aborda la temática territorial Mapuche en Chile, su lucha por la autodeterminación y su resistencia a la represión e invasión de los estados chileno y argentino. En base a testimonios de autoridades tradicionales, líderes así como de historiadores e investigadores se van entregando antecedentes que buscan narrar el tema de la perdida territorial Mapuche o del llamado “conflicto Mapuche”.

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A língua que somos, por José Ribamar Bessa Freire

bessaPaca, tatu, cotia sim. Esses e outros bichos desconhecidos na Europa foram encontrados no litoral brasileiro e na Amazônia pelos portugueses, que tomaram emprestado das línguas indígenas os nomes de animais, peixes, plantas, práticas culinárias, tecnologias tradicionais e formas de fazer as coisas.

Mas, por outro lado, os portugas trouxeram um mundo de coisas novas que não existiam aqui: enxada, machado de ferro, papel, catecismo, bíblia, pecado, cupidez, padre, soldado, pólvora, canhão e até animais como vaca, cavalo, cachorro, galinha. Com as coisas, trouxeram os nomes das coisas.

A língua portuguesa e as línguas indígenas, através de seus falantes, ficaram se esfregando e se roçando uma nas outras, num intenso troca-troca. Esse atrito, que a sociolinguística chama de línguas em contato, configurou o português regional e marcou os idiomas indígenas, um dos quais serviu de base para o Nheengatu, a língua que durante séculos organizou a comunicação entre todos.

Essas questões foram discutidas segunda-feira passada na Universidade Federal do Amazonas numa palestra sobre a História das Línguas na Amazônia organizada pelo Programa de Pós-Graduação em História e ministrada por este locutor que vos fala. (mais…)

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SP – Terminal Grajaú: Humilhação Coletiva

Trabalhadores da região do Grajaú que dependem do transporte público falam da batalha diária que é ir e voltar do trabalho. A maioria reclama que a eliminação das linhas que faziam o percurso direto até regiões mais centrais prejudicou ainda mais esse deslocamento. A obrigação de ter de parar no Terminal Grajaú para fazer baldeação (integração) aumentou cerca de 30, 40 minutos cada viagem.

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BA – Buerarema: sábado de conflitos na cidade termina com depredação de bens públicos, casas de indígenas incendiadas e uso de bombas de efeito moral

Casa de família Tupinambá incendiada hoje, 24 de agosto. Foto: Macuco News
Casa de família Tupinambá incendiada hoje, 24 de agosto. Foto: Macuco News

A Polícia Civil confirma a destruição na cidade de inúmeros estabelecimentos comerciais que fornecessem materiais ou alimentos aos indígenas, ou que fosse gerenciados por parentes deles. A população também invadiu e ateou fogo nas casas habitadas pelos tupinambás desde a manhã deste sábado

Por Louise Lobato. em Correio

O município de Buerarema, no Sul da Bahia, viveu um sábado de conflitos. Palco de disputa entre produtores rurais e indígenas da etnia tupinambá, o clima de violência na cidade, ocupada atualmente por tropas da Força Nacional, aumentou consideravelmente hoje (24), e resultou na depredação de diversos bens públicos e privados, no incêndio de 15 residências e no uso de gás lacrimogênio e bombas de efeito moral com o objetivo de conter os atos de vandalismo. (mais…)

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Violência contra a mulher: o perigo em casa

A socióloga Fátima Pacheco Jordão fala sobre estudo inédito que revela percepção de que mulheres sofrem mais violência no lar do que em espaços públicos
A socióloga Fátima Pacheco Jordão fala sobre estudo inédito que revela percepção de que mulheres sofrem mais violência no lar do que em espaços públicos

Por Patrícia Benvenuti, em Brasil de Fato

Para muitas mulheres, o lar não representa segurança nem conforto. Significa, em vez disso, medo e a possibilidade de violências. Uma das questões mais graves para as mulheres, a violência doméstica foi tema de uma pesquisa inédita realizada este ano.

De acordo com o estudo “Percepção da Sociedade sobre Violência e Assassinatos de Mulheres”, feito pelo Data Popular e pelo Instituto Patrícia Galvão, sete em cada dez entrevistados consideram que as brasileiras sofrem mais violência dentro de casa do que em espaços públicos.

A pesquisa, que ouviu 1,5 mil homens e mulheres em cem municípios, revelou que 54% dos entrevistados conhecem uma mulher que foi agredida pelo companheiro e 56% conhecem um homem que já agrediu a parceira.  (mais…)

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O que você precisa saber sobre os médicos cubanos

hipocratesMembro do núcleo de estudos cubanos da Universidade de Brasília, o jornalista Hélio Doyle, que conhece como poucos a realidade do país, expõe argumentos técnicos sobre a vinda de profissionais de saúde; ele diz, por exemplo, que eles já atuaram em regiões remotas do País no passado, sem que houvesse qualquer gritaria; como Cuba é um país socialista, a contratação é feita diretamente junto ao Estado, que tem a preocupação de preservar baixos índices de desigualdade; dos 78 mil doutores cubanos, que têm uma das melhores relações médico/paciente do mundo, 30 mil atuam no exterior, e o índice de deserção é baixíssimo

247 Profundo conhecedor da realidade de Cuba e membro do núcleo de estudos cubanos da Universidade de Brasília, o jornalista Hélio Doyle produziu diversas análises técnicas, e sem ranço ideológico, sobre a importação de 4 mil profissionais pelo governo brasileiro. Os textos foram cedidos ao 247 e permitem uma maior compreensão sobre um tema que tem gerado tanto debate. Leia abaixo seus artigos:

O QUE NÃO SE DIZ SOBRE OS MÉDICOS CUBANOS

A grande imprensa brasileira, que nos últimos anos exacerbou, por incompetência e ideologia, a superficialidade que sempre a caracterizou, tem sido coerente ao tratar da vinda de quatro mil médicos cubanos: limita-se a noticiar o fato e reproduzir as críticas das associações corporativas de médicos e dos políticos oposicionistas. Mantém-se fiel à superficialidade que é sua marca, acrescida de forte conteúdo ideológico conservador e de direita. (mais…)

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MG – Célia Xacriabá fala sobre território e representação política

Os Xacriabá vivem em São João das Missões, Norte de Minas, e constituem 70% da população do município de 13 mil habitantes. Em 2004, eles conseguiram eleger o primeiro prefeito indígena, José Nunes, que governou por oito anos. Ano passado, outro Xacriabá foi eleito, Marcelo Pereira. Atualmente, os Xacriabá aguardam a homologação de mais uma parte de suas terras. Neste vídeo, a jovem Célia Xacriabá fala sobre a importância do território para seu povo e também sobre a representação política d@s indígenas.

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Apyka’i: Jagunços da usina proibem acesso à água e ao cemitério e ameaçam de morte comunidade que teve suas barracas e pertences queimados

Informativo da Aty Guasu para o MPF e a Polícia Federal

crianças em apikayA comunidade Guarani e Kaiowá da Apyka’i que perderam todas as suas barracas e seus pertences pessoais recomeçam a sofrer nova ameaça de morte coletiva pelo grupo de segurança particular de Usina São Fernando.

A liderança da comunidade Guarani e Kaiowá relata que no dia 23 de agosto de 2013 por volta da 19h, um grupo de segurança particular da Usina de Álcool passou a anunciar a ameaça de morte à comunidade Guarani e Kaiowá. Diante da dor e sofrimento causados pela queimada de barracas, um grupo de segurança particular apareceu no local das barracas queimadas, chamou a liderança e anuncia a ameaça de morte.

Um do grupo de segurança armada falou-me assim: “não pode passar por de lá para pegar água, e nem pode mais visitar os cemitérios”. “Se vocês passar novamente para lá, nós vamos matar vocês todos os índios; aviso bem vocês, vocês tem ir embora daqui”, falou para mim a segurança da Usina.

Além de perderem tudo, as comunidades Guarani e Kaiowá recomeçam sofrer a ameaça de morte. As comunidades narram que ali no acampamento já foram assassinados dois indígenas pelos pistoleiros da Usina, 4 foram atropelados, são 6 indígenas assassinados no acampamento de Apyka’i.

Frente ao anúncio de ameaça de morte coletiva de segurança particular, pedimos mais uma vez às autoridades federais para investigar os criminosos e proteger essas famílias Guarani e Kaiowá do acampamento do Apyka’i.

Atenciosamente,
Tekoha Apyka’i, 24 de agosto de 2013
Aty Guasu contra genocídio

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