Nota Pública em Defesa da Luta das Comunidades e Povos Indígenas em Face da Imposição de Projetos de Desenvolvimento na Amazônia

Terra de Direitos

Terra de Direitos, Comissão Pastoral da Terra – CPT (BR 163 e Santarém) e o Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB protocolam nesta segunda-feira, 1º de abril, documento no Ministério Público Federal denunciando a situação de tensão e conflito iminente nas comunidades afetadas pelo projeto da Usina Hidrelétrica São Luis do Tapajós, e solicitando a suspensão imediata de todos os estudos e trabalhos realizados no interior das comunidades e aldeias indígenas (mais…)

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O silêncio da sociedade sobre Blairo Maggi na Comissão de Meio Ambiente do Senado

O rei da soja matogrossense Blairo Maggi ocupa um lugar de onde nunca deveria sequer se aproximar: a Comissão de Meio Ambiente do Senado

por Robson Fernando de Souza – Consciencia.blog.br

Enquanto o Brasil ferve para derrubar o pastor Marco Feliciano da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara, um silêncio de cemitério generalizado permite que o ruralista Blairo Maggi, ganhador da Motosserra de Ouro do Greenpeace alguns anos atrás e hoje presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado, trabalhe em paz aguardando, com seus colegas de latifúndio, a próxima lei ambiental para rejeitar e a próxima lei pró-ruralismo para aprovar.

Mal sabe o Brasil que o barão da soja Maggi assumiu a CMA quase na mesma época em que o fundamentalista Feliciano assumiu a CDHM, e que a comissão ambiental tem entre seus 17 titulares os ruralistas Garibaldi Alves Filho, Ivo Cassol, Kátia Abreu e José Agripino e tem o também ruralista Eunício Oliveira como suplente de seu “companheiro de latifúndio” Ivo Cassol, não contando, em contrapartida, com nenhum nome ligado direta e conhecidamente à politização da causa ambiental (fontes: site do Senado e Wikipédia).

Embora a situação da CMA aparente ser menos desconfortável do que a CDHM da Câmara Federal por não ser essencialmente encabeçada pela “gang” endinheirada das terras, é mais que incômoda a presença de cinco ruralistas, diretamente interessados no desmonte das leis ambientais brasileiras, outrora conhecidas como uma das mais rígidas legislações de proteção ambiental do mundo, e na concessão de cada vez mais privilégios socioambientais ao agronegócio que desmata, polui, degrada, escraviza, intimida e mata. (mais…)

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Solidariedade ao povo Xavante de Marãiwatsédé – Assine a Petição

Em 2013, é inadmissível que crianças morram de diarréia, desnutrição e desidratação, como vem acontecendo em Marãiwatsédé, fruto do descaso do Estado brasileiro com a saúde indígena, em especial a Terra Indígena Marãiwatsédé (terra essa tida como prioridade em 2013 pela Funai, conforme consta em sua página oficial). A ausência de estrutura básica para o atendimento dos Xavante, aliada à falta do acesso a água potável, energia elétrica e comunicação contribuem decisivamente para a precariedade das condições mínimas de sobrevivência da comunidade. Isso precisa acabar, e a mobilização da sociedade é imprescindível para que esse quadro seja revertido.

Assine a petição aqui.

Enviada por Sonia Guarani Kaiowá Munduruku.

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Campanha global quer que mais mulheres tenham acesso a informações sobre saúde e sexualidade

Usuária do sistema de saúde pública de Serra Leoa, Binta quase morreu ao dar à luz em 2009 e ainda teve que pagar o táxi e as taxas do hospital

Felipe Blumen – População Negra e Saúde

A campanha “Meu corpo, meus direitos” quer superar a falta de informações e a concentração do acesso aos direitos reprodutivos e sexuais das mulheres

Meu corpo, meus direitos.” Esse é o slogan da campanha recém-lançada pela organização Anistia Internacional, que tem como objetivo chamar a atenção da sociedade para os direitos sexuais e reprodutivos da mulheres. (mais…)

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RJ – Audiência Pública sobre a Marina da Glória, dia 02 de abril, às 10h

Publicado em O Globo

Edital de Convocação

As Comissões Permanentes de Assuntos Urbanos e de Meio Ambiente da Câmara Municipal do Rio de Janeiro convidam toda a população carioca para participar da Audiência Pública a ser realizada no dia 02/04 (3a-feira), a partir das 10 horas, no Plenário da Casa, quando serão discutidos os impactos ambientais e urbanísticos, resultantes das obras previstas na Marina da Glória.

Câmara Municipal do Rio de JaneiroPça. Floriano s/n° sala 28A, Cinelândia – Rio de Janeiro – RJ – CEP-20031-050

Enviada por Marta Almeida Filha.

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Um mistério na selva

A Comissão Nacional da Verdade tem, desde outubro último, um abacaxi graúdo para descascar. O Exército está sendo acusado de ter eliminado 2 mil índios da nação waimiri-atroari, no Amazonas

Edilson Martins – O Globo

A Comissão tem um relatório com documentos, organizado pelo Comitê da Verdade, do Amazonas, com relatos de índios, militares, funcionários da FUNAI, entre outros testemunhos. Eliminar inimigos de ditaduras, militares ou civis, os chamados subversivos e terroristas, nunca foi novidade, mas exterminar índios em estado de cultura pura, caso proceda a denúncia, é um novo paradigma na história do país.

A psicanalista Maria Rita Kehl, da Comissão da Verdade e indicada para apurar a questão, revelou ao repórter Guilherme Balza, do portal UOL, que “os INDÍGENAS não estavam resistindo no sentido político, já que não sabiam exatamente o que era uma ditadura. A resistência era no sentido de garantir suas terras”.

A pergunta é: o que fizeram para sofrer essa violência? Estávamos em pleno governo militar e as terras desses índios ficavam na conexão do Brasil com o Caribe. Uma rodovia ligando o Amazonas a Caracas (Venezuela) precisava ser construída. (mais…)

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Entidades continuam luta contra ‘Projeto da Morte’

Professor João Paulo Medeiros e as alunas Socorro Diógenes e Tayse Palitot falam sobre o dossiê

Gazeta do Oeste – Famílias de agricultores e entidades de classe preocupadas com o futuro de mais de seis mil pessoas continuam na luta para tentar impedir a instalação do Projeto de Irrigação Santa Cruz do Apodi, intitulado ‘Projeto da Morte’ pela própria comunidade. Ativistas estão aguardando para os próximos dias uma reunião com o ministro Gilberto Carvalho, que já está pré-agendada, para debater sobre o dossiê-denúncia produzido por várias entidades de Mossoró, Apodi e região. O documento já foi apresentado em vários ministérios do Governo Federal e em diversos sites de destaque nacional.

Capitaneado pelo Ministério da Integração Nacional através do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) e com investimentos provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Projeto de Irrigação Santa Cruz do Apodi, poderá ser instalado na região da Chapada do Apodi, entre os municípios de Apodi e Felipe Guerra. O referido projeto pretende desapropriar cerca de 13.855 hectares para a implementação de um programa de fruticultura irrigada. No local habitam atualmente cerca de 800 famílias divididas em cerca de 30 comunidades rurais. São grupos populacionais que possuem aspectos culturais, históricos e socioeconômicos próprios, constituindo-se uma referência nacional em produção agroecológica e familiar. A região apresenta, também, características de relevo, fauna e flora peculiares, possuindo uma ampla lista de espécies endêmicas, bem como formações arqueológicas de grande importância para o patrimônio e histórico e cultural brasileiro que, da mesma forma, encontram-se em risco latente de degradação. (mais…)

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Aldea Maracanã: sueños que no se venden al Mundial ni a las Olimpiadas

Fotos: DiarioLiberdade.org

Aplastados por los gobiernos brasileños en la carrera para el Mundial de Fútbol y las Olimpiadas, indígenas que ocupaban la Aldea Maracanã resisten y luchan para no ser convertidos en mero acervo de museos

Bárbara Araújo* y Renato Silva** – Desinformémonos

Río de Janeiro, Brasil. La brutalidad policial observada en el desalojo de la ocupación del antiguo Museo del Indio de Río de Janeiro, que pasó a ser conocido como Aldea Maracanã, está a un toque de la tecla de “mudo o silencio” de los controles remotos. Las imágenes divulgadas por los grandes medios el último 22 de marzo mostraron un numeroso escuadrón de granaderos lanzando las llamadas “bombas de efecto moral”, utilizando gas de pimienta y agrediendo a indígenas, manifestantes, parlamentarios y niños. El audio de la tele, hoy reactivado, nos muestra un escenario distinto. Su principal foco es la perturbación de la normalidad del tráfico en los alrededores; los periodistas narran con tranquilidad y mucha naturalidad la ocurrencia de una “confrontación” entre manifestantes y la policía por la construcción de un museo olímpico en lugar del edificio histórico.

En oposición al discurso de los grandes medios, lo que pasó en la Aldea Maracanã no fue una “confrontación”. Fue una masacre. Cuerpos humanos, indígenas y no indígenas, contra la agresividad del escuadrón de granaderos – el brazo armado de los gobiernos municipal, estatal y federal, servidores de los intereses corporativos internacionales ávidos por las posibilidades de ganancias que representan los mega-eventos que Brasil próximamente hospedará. (mais…)

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Xochicalco, donde el oro amenaza la tierra campesina

Una zona de importancia agrícola, cultural y arqueológica se enfrenta a la amenaza de una mina de oro a cielo abierto, que traería grandes daños ecológicos y sociales imposibles de reparar

Paulina Santibañez – Desinformémonos

México. Una protesta en la zona arqueológica de Xochicalco, Morelos, da cuenta de un proceso de resistencia contra la pretensión de la empresa Esperanza Silver de realizar en esta zona campesina una mina de oro a cielo abierto, sin una consulta previa a las comunidades afectadas. Los opositores exigen que la tierra se declare Área Natural Protegida.

La riqueza abrumadora generada por las minas trae consigo un fuerte impacto ambiental y cultural. Éstas suelen establecerse en comunidades rurales, provocando la devastación de bosques y selvas, expulsando ejidatarios de sus tierras y degradando el medio ambiente de forma irreversible. (mais…)

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