RJ – Aldeia Maracanã está cercada pela PM e prestes a ser invadida (ao vivo)

Aldeia Maracanã – A invasão da PM está prestes a acontecer agora. Cerca de 6 (seis) viaturas já estão na porta do território indígena. E outros estão a caminho. O ‘comando’ da ‘operação’ apenas aguarda ‘ordens superiores’.

A PM não traz qualquer mandado judicial e parece disposta a rasgar a Constituição Federal, conforme alegou a Comissão Indígena que falou com o comandante da ‘operação’ militar. Estamos transmitindo ao vivo (abaixo), mas há interrupções eventuais. (mais…)

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“A investigação dos processos de educação indígena: Desafios teórico-metodológicos e ético-políticos”

A X Reunião de Antropólogos do Mercosur – “Situar, atuar e imaginar antropologias desde o Cone Sur” – será realizada na cidade de Córdoba, Argentina de 10 a 13 de Julho de 2013. O Grupo de Trabalho 3, que terá como tema “A investigação dos processos de educação indígena: Desafios teórico-metodológicos e ético-políticos”, está convidando interessados as pessoas interessadas em participar a enviarem seus resumos até o dia 31 de janeiro. Ele terá a coordenação das Professoras Dras. Elizabeth Coelho, da Universidade Federal do Maranhão, Brasil ([email protected]) e Stella M.García, da Universidade Nacional de La Plata, Argentina ([email protected]).

Na década de 80, na maioria dos países da América Latina, começaram a ser formuladas propostas de educação para os povos indígenas, buscando fazer frente aos efeitos da escola colonial e integracionista que predominou até então. Estas novas propostas, embora distintas, tem adquirido a denominação comum de educação intercultural bilíngue  Muitas delas estão sendo construídas e implementadas por antropólogos, que a pesar de não ter como objeto de investigação a educação escolar indígena, envolveram-se nesse campo a partir da demanda dos povos com os quais trabalham. Na década de 90, muitas dessas experiencias se institucionalizaram, sendo assumidas pelo Estado, e o caráter intercultural legitimado pelas constituições nacionais e pelas legislações, em diferentes contextos nacionais. Esse processo assumiu diversos rumos na primeira década do século XXI, variando segundo as políticas governamentais e as demandas e pressões dos movimentos sociais que, em alguns casos críticos, geraram diversas formas de conflito, reapropriações e lutas. (mais…)

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AM – Selo em homenagem ao Quilombo dos Palmares é lançado no aniversário da Praça 14

No selo, panorâmica do Parque Memorial Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga, Alagoas. À frente, a Muxima de Palmares (Coração de Palmares), onde os comandantes do Quilombo se reuniam. Ao fundo, uma oca indígena representa os primeiros habitantes da Serra da Barriga. À direita, a Onjo Cruzambê (Casa do Campo Santo), espaço de prática das religiões de matriz africana.

A Praça 14 se torna palco, às 21h deste domingo (13/1), do lançamento da edição especial do selo Parque Memorial Quilombo dos Palmares. Os selos serão lançados em frente à quadra da Escola de Samba Vitória Régia, e faz parte das comemorações pelos 121 anos do bairro.

A Praça 14 é tradicional por manter vivas suas raízes, como as tradicionais festas da cultura negra e a presença de rezadeiras que atuam até hoje. Boa parte dos moradores é composta por descendentes de ex-escravos maranhenses, e os responsáveis por preservar suas crenças, seus costumes e sua memória.

Com o lançamento, o objetivo é dar visibilidade à cultura negra no Amazonas, tornando essa data um marco para a próxima década, que será de combate ao racismo. O projeto se concretiza a partir de uma parceria entre Correios, Consulado Geral da Venezuela em Manaus, representação de Mulheres Negras e Ameríndias e coordenação da Marcha Mundial de Mulheres. (mais…)

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Facebook impede que usuários mudem nome para ‘Guarani-Kaiowá’

Internautas mudavam os nomes para apoiar causa indígena. Regra do Facebook é que usuário deve usar nome real no site.

G1 – SP

O Facebook está impedindo que os usuários mudem seu sobrenome para “Guarani-Kaiowá”, um movimento que se tornou popular na internet para dar suporte às tribos indígenas em questão. Atualmente, quem tenta trocar seu nome não consegue e quem já usa a expressão reclama que foi obrigado a voltar ao nome anterior.

Segundo um post divulgado pela usuária do Facebook Vânia Carvalho, desde 7 de janeiro a rede social impede que as pessoas permaneçam com os nomes das tribos como sobrenome. Ela explica que trata-se de uma “forma de estar junto” e espalhar para seus contatos da rede informações sobre a questão indígena no Brasil. Leia aqui o post de Vânia sobre o assunto. (mais…)

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IPHAN e UNESCO oferecem curso à distância de Patrimônio Imaterial

Estão abertas as inscrições, até o dia 8 de fevereiro, para o curso “Patrimônio Imaterial: fortalecendo o Sistema Nacional”, uma realização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e da UNESCO através do Projeto Difusão da politica do patrimônio cultural imaterial no Brasil e com coordenação técnica da Inspire | Gestão Cultural. Com aulas ministradas à distância, pela internet, o curso acontece entre os dias 1º de março e 4 de maio. Serão oferecidas 200 vagas para profissionais de todo o Brasil. A iniciativa faz parte das comemorações dos 10 anos da Convenção de 2003 para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial.

O curso, estruturado em oito disciplinas, tem como objetivo fortalecer as capacidades locais para estruturação e execução de políticas de patrimônio imaterial, nos estados e municípios brasileiros, por meio da capacitação de gestores culturais para atuarem na salvaguarda do patrimônio cultural imaterial – legislação, identificação, reconhecimento, apoio e fomento à sustentabilidade. Pretende-se assim, fomentar o Sistema Nacional de Patrimônio Cultural. Será possível ainda analisar e discutir os principais conceitos relacionados ao patrimônio cultural brasileiro em suas diferentes dimensões e interações com aspectos de identidade, território e meio ambiente.

O público-alvo é formado por profissionais que já atuam no campo da cultura, que estão interessados em aprofundar conhecimentos nas áreas de mapeamento, inventários, pesquisas e ações de reconhecimento de bens culturais como patrimônio, bem como sobre a política federal de salvaguarda do patrimônio imaterial e as ações desenvolvidas nessa área.  (mais…)

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“Todas e todos Guarani-Kaiowá”, por Selvino Heck*

(Adital) – “Sou filho de descendentes de alemães que vieram para o Brasil na primeira metade do século XIX. Nada sabia sobre os indígenas e sua história. O máximo que acontecia é que no dia 20 de abril – Dia do Índio – na Escola São Luiz de Santa Emília, Venâncio Aires, interior do interior do Rio Grande do Sul, a data era lembrada e, à sua maneira, festejada. Fabricávamos cocares, pintávamos o rosto, saíamos a dançar supostamente como indígenas. O máximo que se sabia e conhecia era através de livros. Não havia televisão -nos primeiros tempos de escola sequer energia elétrica-, imagina Internet. Para nós era uma espécie de coisa ou acontecimento diferente num dia do calendário escolar.

Depois, anos setenta, meu mano Astor, incentivado não sei por quem -eu estava longe, era frade franciscano- resolveu deixar a roça, junto com Terezinha Weber, da mesma comunidade, e ir trabalhar na causa indígena através da OPAN (Operação Anchieta) e depois do CIMI (Conselho Indigenista Missionário). Através dele fui conhecer, na rua Albion, bairro Partenon, Porto Alegre, muitos dos que são hoje grandes figuras de defesa da causa indígena: Egon Heck, Egídio Schwade, Antônio Brand, recentemente falecido, e outros tantos lutadores e lutadoras. O mano Astor acabou em Lábrea, Amazonas, onde se embrenhou nas matas fazendo o primeiro contato com vários tribos e defendendo a causa dos povos originários, ainda ameaçados até hoje em suas terras e sobrevivência.

Aderi este ano ao Facebook, depois de muita insistência de colegas de trabalho, mais afeitos às tecnologias de comunicação instantânea. E agora encontro algo inédito. Estão no ‘face’ muitos nomes de pessoas com quem tenho amizade acrescidos por Guarani-Kaiowá: Alexandra Rescke, Fernanda Kunzler, Sandra Sangaletti, Regina Miranda, Ana Oliveira, Ângela Maria, Eduardo Garcez Viana, Alessandra Miranda, Marcel Farah, Dulce Terezinha. Como uma febre, todos acrescentaram ao seu sobrenome outro sobrenome: Guarani-Kaiowá. Gesto bonito de solidariedade e compromisso com a causa indígena dos Guarani-Kaiowá. (mais…)

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