MS – PF e Funai retornam à fazenda ocupada por índios em Paranhos

Mariza Pontes, Mídia Mix

A Polícia Federal e integrantes da Funai fizeram uma reunião agora a pouco na sede da Funai em Ponta Porã e definiram a volta às duas fazenda ocupadas por 400 índios em Paranhos, no cone-sul do Estado. Uma equipe de três integrantes da Funai e 4 policiais federais estão a caminho das fazendas Eliane e Campina, ocupadas na madrugada da última sexta-feira. Uma equipe da Força Nacional já está na região.

Assim que chegarem ao local da ocupação as equipes vão se reunir com as lideranças indígenas para apurar como foi o ataque de pistoleiros aos índios na sexta-feira, logo após a ocupação, e investigar como se deu o desaparecimento do índio Eduardo Pires.

Eles vão definir junto com a população indígena que ocupa as fazendas como fazer a proteção da área, uma das reivindicações dos indígenas. O clima continua tenso na região da fazenda e Flávio Machado, do Cimi – Conselho Indigenista Missionário -, relata que os índios temem novos ataques por parte dos 10 pistoleiros que continuam na região.

O Ministério Público Federal está acompanhando a ocupação para definir se envia uma equipe de antropólogos a Paranhos. O Ministério assinou um Termo de Ajustamento de Conduta com a Funai em 2007 para a realização de estudos antropológicos exigidos pelo Ministério da Justiça para demarcar novas áreas indígenas no Estado. (mais…)

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URGENTE – Morre bebê Guarani-Kaiowá de dois anos ferido pelos jagunços dos ruralistas dia 10 de julho, em MS

Na área do conflito Arroio Korá acabou de falecer uma criança com dois anos de idade, ferida durante ataque dos pistoleiros no dia 10/08/2012. O corpo da criança foi retirada do local pela equipe da SESAI. Mais informações com as lideranças, nos telefones (67) 9847-0426 e 9698-7639.

Notícia de Tonico Benites para a ABA, compartilhada por Sonia Mariza Martuscelli.

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Governo do Estado age para impedir que demarcações de terras indígenas ocorram no Rio Grande do Sul

Em audiência pública promovida pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, na quarta-feira, dia 8, parlamentares, representantes de órgãos governamentais, entidades indigenistas e comunidades indígenas discutiram a realidade dos povos indígenas no estado do Rio Grande do Sul e a situação fundiária das terras indígenas.

O presidente da CCDH, deputado Miki Breier (PSB), um dos requerentes da audiência pública, enfatizou que é necessário maior agilidade do órgão indigenista, a Funai, nos procedimentos de demarcação de terras indígenas no Rio Grande do Sul. Por sua vez e fazendo uma espécie de contraponto, os representantes do governo do Estado, presentes na audiência, argumentaram que para resolver os problemas relativos à demarcação das terras é preciso que se crie uma comissão especial para discutir as questões. Duas visões e duas proposições que demonstram as contradições quanto à busca de soluções para os problemas que afetam a vida e o futuro dos povos indígenas. Uma pede que o Governo Federal agilize os procedimentos demarcatórios e a outra pretende obstruir e retardar qualquer perspectiva de solução.

É importante destacar que os agentes do Estado que estavam na audiência da CCDH representavam as opiniões do governador Tarso Genro, que por sua vez já foi ministro da Justiça e, como tal, responsável pela execução da política indigenista do país. Há que se dizer que o governador é um profundo conhecedor da questão em discussão, bem como lembrar que, durante o período em o atual governador foi ministro, ele não permitiu que se demarcasse um palmo de terra indígena no Rio Grande do Sul. Portanto, para entendermos o contexto e as opiniões que estão dando direção e pautando os debates em torno da realidade indígena, é necessário conhecer os personagens, o que eles representam e que interesses defendem. (mais…)

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Ditadura ruralista e os rios intermitentes

Confira artigo de Roberto Malvezzi, o Gogó, sobre as propostas da bancada ruralista para o novo Código Florestal e os impactos que essas teriam nos rios e na vida das pessoas

Roberto Malvezzi

Estamos atravessando uma cíclica e grande seca no Nordeste. Quem vive por aqui sabe que, ao andar pela caatinga, se avistar um conjunto de árvores verdes, é porque elas devem estar à beira de um riacho intermitente. No cerrado essa vegetação também é chamada de mata de galeria.  Costuma ser mais frondosa que a vegetação ao redor.

O próprio povo do sertão aprendeu a fazer cacimbas – pontos de coleta de água de minação – no leito dos riachos temporários. Eles só “botam água”, como diz o povo, quando chove. Mas, mesmo intermitentes, é em seus subsolos que muitas vezes se busca água em tempos de seca.

Além do mais, quando não existe mata ciliar ao redor desses rios com características tão próprias, as suas enchentes costumam ser mais abruptas e violentas, como aconteceu no sertão pernambucano, região de Palmares e outras cidades, quando uma chuva torrencial arrasou cidades que ainda hoje estão sendo reconstruídas. (mais…)

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As Olimpíadas mais femininas da história, artigo de José Eustáquio Diniz Alves

EcoDebate – O sexo feminino não disputou provas na primeira Olimpíada da era moderna, que aconteceu em Atenas, em 1896. O Barão Pierre de Coubertein, fundador do Comitê Olímpico Internacional, disse que as mulheres tinham apenas um papel: “coroar os homens vencedores”.

Mas o tempo não para e a realidade foi mudando nos jogos seguintes, na medida em que cresciam as delegações mistas. O percentual de países que enviaram atletas do sexo feminino passou para 2% em Paris (1900), chegou a 9% nas Olimpíadas de Londres (1908), a 45% nas Olimpíadas de Antuerpia (1920), a 54% em Amsterdã (1928), a 70% em Montreal (1976), a 85% em Atlanta (1996), a 96% em Pequim (2008) e finalmente chegou a 100% em Londres (2012). (mais…)

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Mostra das Culturas Populares e Tradicionais Paulistas: uma boa oportunidade de conhecer a cultura popular paulista

A Mostra das Culturas Populares e Tradicionais Paulistas que acontece nos dia 24, 25 e 26 de agosto no SESC Pinheiros, comemora os dez anos do Fórum para as Culturas Populares e Tradicionais

Organizada pelo Fórum para as Culturas Populares e Tradicionais em parceria com a Gerência de Programas Socioeducativos do SESC SP, a Mostra das Culturas Populares e Tradicionais Paulistas reunirá no mesmo cortejo jongueiros, Congos, festeiros, moçambiques, catiras, músicos, agentes e artistas populares paulistas em três dias de festas, rodas de conversa e oficinas de danças. Os debates incluem temas como Patrimônio Imaterial, Políticas Públicas e Saberes Tradicionais e mantém a “tradição” do Fórum de articulador dos atores, produtores e artistas populares com a assembleia que acontece no dia 26 de agosto, domingo, a ideia é discutir novas ações e o projeto do Encontro de Culturas Populares e Tradicionais em 2013. (mais…)

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PR – Adeptos das Religiões Afro-Brasileiras denunciam Intolerância Religiosa

Nelson Figueira

Seguidores das religiões do candomblé e da umbanda denunciam que estão sendo alvos de intolerância religiosa. Centros têm sido apedrejados durante as celebrações, pessoas, até mesmo armadas, ameaçam invadir os templos, e fiéis e mães e pais de santo são xingados.

A violência atinge graus diversos como a colocação de faixas em frente aos centros e até mesmo invasões e ataques. O último registro de intolerância aconteceu entre a manhã e a tarde de terça-feira, 7, no Ijoba Ase (axé) Baru, centro de candomblé no Jardim Canadá.

Os invasores não apenas invadiram o local como escreveram no chão, tomaram bebidas, fumaram, comeram, jogaram alimentos pelo chão, abriram armários e roubaram jóias e dinheiro

Fonte: A Gazeta do Iguaçu

PR – Adeptos das Religiões Afro-Brasileiras denunciam Intolerância Religiosa

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“Carta Aberta para Denúncia de Aviltamento da Fé dos Povos de Terreiro”

Alexandre de Oxalá – Baba Alaíyé*

Precisamos do seu apoio, precisamos de sua participação.

Quantos somos e o que desejamos para o futuro de nossas casas, de nossas entidades, Orixás, Voduns e Inkisis?

Você deseja que amanhã sejamos impedidos de exercer o nosso livre direito de crença, de religião?

Então, acesso esse link, leia a carta e pedimos que assine o documento, divulgue para os seus amigos, parentes, sua lista de contato, peça para que façam o mesmo, precisamos mostrar que somos muitos, caso contrário acabaremos nos tornando apenas uma lenda urbana nessa nação.

Dúvidas? Então me escreva, alexandre@redeafrobrasileira.com.br

Fonte: Rede Afro Brasileira Sócio Cultural

*Rede Afrobrasileira Sociocultural

“Carta Aberta para Denúncia de Aviltamento da Fé dos Povos de Terreiro” em Rede Afrobrasileira Sociocultural‏

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