Publicação do Ibase traz matérias sobre Rio+20 e Cúpula

A nova edição da revista Democracia Viva, publicação do Ibase, traz uma síntese sobre as convenções mais importantes de junho: A Rio+20 e a Cúpula dos Povos.

O objetivo é relembrar o encontro da ONU, em 1992, e pontos que entraram na pauta há 20 anos, mas que desviaram dos propositos iniciais ou então foram simplesmente deixados de lado.

Agora, com a Rio+20 as questões socioambientais e de desenvolvimento sustentável voltam para a mesa de discussões. Em contraponto, a sociedade civil também se reúne, durante a Cúpula dos Povos, para mostrar o outro lado: a necessidade de governança em prol da comunidade, dos povos que não têm representatividade direta na ONU.

A ideia da Cúpula é mostrar que existe a possibilidade de se propor mudanças estruturais, estabelecer novos parâmetros para a economia verde e de fato, promover o desenvolvimento e o consumo sustentável.

O evento começa hoje (15) e segue até o dia 23, no Aterro do Flamengo no Rio de Janeiro. Confira a programação aqui.

http://cupuladospovos.org.br/2012/06/publicacao-do-ibase-traz-materias-sobre-rio20-e-cupula/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+CupulaDosPovosNaRio20+%28C%C3%BApula+dos+Povos+na+Rio%2B20%29

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Junte-se a nós! Mobilizações no Dia de Ação Global, 20 de junho

20 de junho é o Dia Global da Ação. Por isso, todas as organizações que fazem parte da Cúpula dos Povos estarão mobilizadas em duas marchas. Pela manhã, convidamos todos para uma manifestação na Vila Autódromo – comunidade da Zona Oeste da cidade ameaçada pelas obras das Olimpíadas.

E, à tarde, nos reuniremos a partir das 14h no Centro do Rio de Janeiro, na Marcha em Defesa dos Bens Comuns e Contra a Mercantilização da Vida. A concentração será na esquina da avenida Rio Branco com a avenida Presidente Vargas, na altura da Candelária.

Esperamos todos lá! Compartilhe e divulgue o convite.

Enviada por Mônica Lima.

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Raoni: “Pode ser que nos matem, mas vou com meus guerreiros impedir Belo Monte”

Foto: Reprodução/CI e Lindomar Cruz/ABr

Raoni Metuktire e Megaron Txucarramãe, kayapós de Mato Grosso, estão no Rio de Janeiro para participar do seminário Fundo Kayapó um dos eventos paralelos da Rio+20.

Mais uma vez, falarão em defesa dos povos indígenas – é a luta que iniciaram há mais de seis décadas, quando entraram em contato pela primeira vez com não índios, nos anos 1950. Raoni e Megaron conheceram os irmãos Villas-Bôas na expedição que resultou, décadas depois, na criação do Parque Indígena do Xingu. Eles aprenderam português com os Villas-Bôas, e passaram a atuar na defesa de direitos políticos e na demarcação de terras indígenas.

Hoje, a principal causa da militância de Raoni e Megaron é o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte. “Se eles não pararem a construção de Belo Monte, eu vou lá com meus guerreiros impedir a construção. Pode ser que o governo ataque a gente, atire contra a gente e mesmo mate a gente, mas eu vou lá com meus guerreiros impedir essa barragem”, afirma Raoni em entrevista à revista Época, 14-06-2012, a partir de perguntas enviadas pelos leitores da revista. Eis a entrevista.

Com o processo de globalização e solidificação do mundo capitalista, como podemos criar uma consciência ambiental eficaz em toda a população? (Alex Raoni)

Megaron – Se o povo todo fizer uma mudança de pensamento global, todos poderiam respeitar os povos indígenas, seus costumes e seu modo de vida. Também o mundo todo precisaria mudar seu pensamento, para respeitar a natureza e o meio ambiente. Essa mudança de atitude é fundamental, porque do jeito que está não sobrará nenhuma floresta verde no mundo. Nós, nas Terras Indígenas, protegemos nossas florestas. Se em outros lugares também respeitassem, seria muito bom para o planeta.  (mais…)

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Participantes da Xingu+23 invadem canteiro de Belo Monte em protesto

Foto: Tarso Sarraf

Os participantes da Xingu+23, evento organizado pelo Movimento Xingu Vivo, invadiram em protesto os canteiros de obra da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, durante a manhã desta sexta-feira (15), em Altamira, sudeste paraense. O protesto foi pacífico. Os ativistas são contra a construção da Usina no local.

Enviada por Dion Monteiro.

 http://www.portalorm.com.br/2009/noticias/default.asp?id_noticia=595512&id_modulo=19

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Pacs publica estudo sobre Ambientalismo de Espetáculo – Economia Verde e o Mercado de Carbono no Rio de Janeiro

Foi lançado no último dia 13, no Rio de Janeiro, RJ, uma publicação sobre o estudo de caso Ambientalismo de Espetáculo – Economia verde e o mercado de carbono no Rio de Janeiro. O trabalho foi elaborado pela economista, colaboradora do Instituto Politicas Alternativas para o Cone Sul (Pacs) e integrante da Rede Jubileu Sul Brasil, Fabrina Furtado. Mais de setenta pessoas do Brasil e de outros países da América Latina participaram do lançamento que contou com a presença de debatedores como Rodolfo Lobato, dirigente da Articulação das Populações Atingidas pela TKCSA; Pablo Salon, ex-embaixador da Bolívia na ONU e diretor executivo da ONG Focus on the Global South; Beverly Keene, do Diálogo 2000 e Jubileu Sul Argentina; Henri Acselrad, Professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano da UFRJ.

O trabalho tem a tarefa de tornar pública uma visão crítica sobre as novas fronteiras de acumulação da economia capitalista em um lugar privilegiado. Tem o foco nos impactos causados pela Companhia Siderúrgica do Atlântico – TKCSA) – e sobre a Bolsa de Ativos Ambientais do Rio de Janeiro (BVRio), esse último tem um destaque especial, mostrando que através dessa bolsa a Baía de Sepetiba e Guanabara passam a ter um preço.

Sandra Quintela, coordenadora do Jubileu Sul Américas e do Pacs, abriu o evento dizendo que, além de fazer a denúncia e provocar um estudo, o objetivo dessa pesquisa é realizar uma homenagem aos companheiros e companheiras atingidos e atingidas pela TKCSA em Santa Cruz, Rio de Janeiro.”Esperamos que realmente esse estudo sirva para contribuir na formação e nos impulsione na luta, nas ações das comunidades”, disse Quintela. (mais…)

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MA – Deputado maranhense César Pires aterroriza quilombolas

CPT Maranhão denuncia ação de pistoleiros contra comunidade quilombola em Codó (MA), a mando do deputado estadual César Pires.

Confira a denúncia:

Segundo informação dos quilombolas de Santa Maria dos Moreiras, no município de Codó (MA), na manhã do dia 11 de junho de 2012 o quilombo foi invadido por Celso Pires e mais cinco pistoleiros armados com o objetivo derrubarem a vegetação nativa do referido território. Os invasores cumprem ordens do deputado estadual César Pires, líder da governadora Roseana Sarney, na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Em 05 de maio do ano em curso, os quilombolas impediram que a vegetação fosse derrubada a mando do deputado César Pires. Dois dias depois, o delegado de polícia Romulo Vasconcelos foi ao quilombo intimar as famílias para comparecerem à uma audiência. No dia 09, o mesmo delegado ligou para a CPT Maranhão para intimidar os agentes que assinaram ofício encaminhado à Ouvidoria Agrária Nacional denunciando o conflito.

É assim que o governo do Maranhão, comandado por Roseana Sarney Murad, está investigando as violências praticadas contra camponeses.

Coordenação Estadual da CPT Maranhão

Maranhão, 13 de junho de 2012

http://territorioslivresdobaixoparnaiba.blogspot.com.br/2012/06/deputado-maranhense-cesar-pires.html

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Os eventos mais cariocas da Cúpula dos Povos!

Inalva Mendes Brito

Como as atividades da Cúpula dos Povos são MUITAS, o Meu Rio fez uma seleção daquelas que têm o Rio de Janeiro como tema de debate.

No Meu Rio, acreditamos que uma maior participação popular nas questões de políticas públicas é a chave para um Rio mais justo. Nós cariocas podemos sim, juntos, construir uma cidade melhor para todos e mostrar que nossa força pode trazer resultados surpreendentes.

É só escolher uma e chegar mais. Quem sabe a gente não se esbarra por lá!

Confira abaixo nossa programação selecionada: (mais…)

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Usina Trapiche incendeia barracas de pescadores tradicionais nas Ilhas de Sirinhaém

Na tarde desta quarta-feira, dia 13, a Usina Trapiche – através de sua funcionária Evânia Freire da Silva e cinco Policiais Militares – destruiu e incendiou as barracas de quatro pescadores tradicionais nos manguezais do estuário do Rio Sirinhaém, localizado no município de mesmo nome, em Pernambuco. De acordo com a denúncia feita por pescadores à Comissão Pastoral da Terra, o grupo chegou nas Ilhas de Sirinhaém por volta das 13h e com armas em punho, destruiu e incendiou as barracas de palha, além de levaram consigo o pescado, documento e instrumentos de trabalho dos pescadores. (mais…)

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Servidores denunciam “desmanche estrutural” do Incra e do Desenvolvimento Agrário

CARTA DENÚNCIA

Sucateamento dos órgãos agrários ameaça a soberania ambiental, territorial e alimentar brasileira

Instituto Carbono Brasil

A agricultura familiar, com sua renda de cerca de R$ 54 bilhões/ano, há muito deixou de ser coadjuvante da economia nacional, sendo um dos atores principais da distribuição de renda do Brasil. Em 2006, o Censo Agropecuário do IBGE consolidou um quadro claro desse setor, apontando que mesmo com cerca de 4,3 milhões de estabelecimentos ocupa somente 24,3% da área agricultável, produz 70% dos alimentos consumidos no país e emprega 74,4% dos trabalhadores rurais, além de ser responsável por mais de 38% da receita bruta da agropecuária brasileira.

Apesar de toda essa atividade e importância da agricultura familiar, o governo brasileiro, paradoxalmente, promoveu nos últimos anos o desmonte da estrutura dos órgãos de desenvolvimento agrário no país. A baixa remuneração percebida pelos servidores destes órgãos tem também sido um importante agente de evasão e precariedade dos serviços prestados. Os concursos para provimento nos órgãos agrários são pouco atraentes. E mesmo os escassos processos seletivos realizados foram incapazes de recompor o quadro de servidores. (mais…)

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