Porque é que os dinamarqueses não se indignam com o que fazem aos refugiados?

Eurodeputado do partido do primeiro-ministro Rasmussen mudou-se para os sociais-democratas e acusou o Governo de estar a vender a alma à extrema-direita, com a lei para confiscar jóias aos requerentes de asilo.

Por Clara Barata, em Público

O pacote de reforma da lei da imigração e asilo que o Governo dinamarquês está a preparar para ir a votação em Janeiro, e que inclui a confiscação de dinheiro ou jóias e outros objectos a refugiados que pareçam ter um valor superior a 3000 coroas (400 euros), levou um eurodeputado do partido do primeiro-ministro liberal Lars Lokke Rasmussen a passar para uma formação de esquerda, o Partido Social-Democrata. O Governo, diz, vendeu-se à extrema-direita do Partido do Povo Dinamarquês, que o apoia no Parlamento. (mais…)

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Cerca de 1,5 milhão de refugiados vão chegar à Alemanha em 2015

Da Agência Lusa

Cerca de 1,5 milhão de refugiados vão chegar à Alemanha este ano, segundo informações de vários meios de comunicação do país, baseadas em documento confidencial do governo.

Os cálculos mostram que o número é quase o dobro dos 800 mil refugiados que têm sido registrados até agora, apesar de vários representantes do governo já terem indicado que o valor será corrigido para cima. (mais…)

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Mais de 8 mil refugiados chegam à Áustria

Da Agência Lusa

Aproximadamente 8,4 mil refugiados da Ásia e do Médio Oriente chegaram nesse domingo (27) à Áustria, depois de terem recorrido à chamada rota dos Balcãs, provenientes da Turquia, a caminho dos países mais ricos da Europa.

A maioria desses refugiados entra na Áustria através de Nickelsdorf, na fronteira com a Hungria, de acordo com a agência de notícia austríaca APA. (mais…)

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Humanidade abaixo da crítica, lá como cá. Afinal…

Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental

A foto (primeira página de O Globo de ontem, domingo) informa que se trata de um sírio tentando salvar um bebê nas costas da Grécia após naufrágio do barco no qual viajavam. Diz que “não se sabe se o menino da foto está entre os mortos”. E acrescenta: “A crise migratória na Europa levou a Alemanha a retomar o controle de suas fronteiras”.

Onde se lê Grécia, leia-se aquele país do Syriza, no qual a população corajosamente disse “não” ao ajuste da Troica. Onde se lê Alemanha, leia-se aquele país da Merkel, que castigou cruelmente a ‘ousadia’ da população grega, levando Tsipras a se submeter à sua arrogância. Onde se lê mortos, leiam-se 34 pessoas, sendo 11 crianças e quatro bebês. (mais…)

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Ecos de Aylan Kurdi

Por Gustavo Guerreiro, O POVO

Na última semana espalhou-se nas redes sociais uma imagem impactante: a do corpo de Aylan Kurdi, criança encontrada morta no litoral de Bodrum, na Turquia após naufrágio de embarcação de refugiados sírios que seguia em direção à Grécia. A foto ilustra com extremo grau de dramaticidade aquilo que a Anistia Internacional chamou de “a pior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial”, responsabilizando a comunidade internacional pelo “fracasso vergonhoso” no acolhimento aos desesperados em busca de abrigo. (mais…)

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Quais motivos levam refugiados a sair de seus países e fugir para Europa?

Violência de Estado Islâmico, Boko Haram, Al Shabab e dos próprios governos motivam milhões de pessoas a fugirem de seus países – Síria, Afeganistão, Eritreia, Nigéria e Somália – e arriscarem suas vidas na tentativa de chegar à Europa

Jaime Sevilla Lorenzo | El Diario, no Opera Mundi

Guerra, prisões arbitrárias, torturas, violência sexual, repressão… Pelo menos seis em cada dez pessoas que chegaram à Europa pelo mar Mediterrâneo nos primeiros oito meses de 2015 vêm de países em que as violações de direitos humanos são constantes. Na Síria, milhares de pessoas estão presas, sequestradas ou desaparecidas e cerca de 250 mil civis vivem em estado de sítio. O conflito no Afeganistão deixou 4.853 vítimas mortais no primeiro semestre de 2014. Na Eritreia, as liberdades de expressão, associação e religião não são respeitadas. (mais…)

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Exposição sobre refugiados da Palestina, organizada pela ONU, abre em São Paulo no dia 24 de janeiro

Após a abertura da exposição, que será realizada na Praça da Biblioteca do Centro Cultural São Paulo, na capital paulista, a ONU promove, às 16 horas, o debate “Refugiados da Palestina: ajuda humanitária e o papel do Brasil”.

A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) e o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), com o apoio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), do Centro Cultural São Paulo (CCSP), do Atelier Marko Brajovic e do Centro de Cultura Árabe (ICarabe), inauguram, no sábado, dia 24 de janeiro, às 15 horas, a exposição fotográfica, inédita no Brasil, Uma Longa Jornada. Após a inauguração, que será realizada na Praça da Biblioteca do Centro Cultural São Paulo, na capital paulista, a ONU promove, às 16 horas, o debate “Refugiados da Palestina: ajuda humanitária e o papel do Brasil”. (mais…)

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