O Brasil será um lugar pior ou melhor durante a suspensão do WhatsApp?, por Leonardo Sakamoto

Blog do Sakamoto

Tenho sentimentos contraditórios sobre a breve suspensão do WhatsApp, no Brasil, por decisão judicial.

Por um lado, sentirei falta da conversa com amigos próximos e distantes, da troca rápida de informações fundamentais para o meu trabalho e da facilidade de mobilização imediata diante das falcatruas do poder público que o aplicativo permite. Além do mais, concordo com Ronaldo Lemos de que o bloqueio viola a Constituição Federal, sendo ato típico de países autoritários.

Ao mesmo tempo, o meu espírito de porco não consegue deixar de imaginar que determinados grupos que elegeram o aplicativo como instrumento para propagar livremente racismo, machismo, homofobia, transfobia, discriminação social, xenofobia e pregar o ódio, a intolerância e a morte à diferença ficarão em silêncio por um tanto ou suarão para se estruturar de outra forma, migrando para outro aplicativo. (mais…)

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Teste rápido: Você faz papel de idiota nas redes sociais?, por Leonardo Sakamoto

Blog do Sakamoto

Escolha apenas uma alternativa:

1) Após ler o título de um texto sobre um assunto que te interessa, você:

a) Parte para esculhambar e xingar o autor
b) Começa a elogiar e endeusar o autor
c) Diz que aquela postagem é a prova que os Illuminati estão dominando o mundo
d) Avisa que aquilo não tem importância alguma porque Cristo vai voltar em breve
e) Lê o texto (mais…)

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A história do fim dos comentários na internet, por Leonardo Sakamoto

Leonardo Sakamoto

Há um debate sendo travado, neste momento, em redações por todo o mundo, sobre a permanência da caixa de comentários em blogs, artigos ou reportagens. Pois, se por um lado, ela é um instrumento para a troca de ideias e a construção coletiva do conhecimento, por outro, também se tornou um ambiente para a desinformação, onde trolls e comentaristas profissionais atuam de forma sistemática para atacar – não raro de forma violenta – em nome de suas posições. Tornando-a, assim, uma trincheira sangrenta no rodapé dos textos. (mais…)

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Você já fez o papel ridículo de “líder de torcida” na rede?, por Leonardo Sakamoto

Leonardo Sakamoto

Creio que bati um recorde pessoal. Quase que imediatamente, fui chamado de petralha mamador das tetas da Dilma, ao criticar um política do PSDB. E de tucano capacho do Partido da Imprensa Golpista e sugador do Alckmin ao criticar uma política do PT. Detalhe: as reações foram sobre uma mesma fala.

Desculpem a história em primeira pessoa, mas, afinal, isto é um blog. Lembrei-me de uma historieta. Algum tempo atrás, um assessor político no Congresso Nacional disse que um certo texto meu sobre a situação social no Maranhão, apesar de bem apurado e com informação, seria pouco distribuído nas redes sociais. (mais…)

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Novos movimentos: hora de deixar as redes sociais?

Diante da vigilância norte-americana e manipulações do Facebook, muitos ativistas cogitam abandonar a rede. Seria  precipitação: há imensa disputa a fazer

Por Thomas Swann | Tradução: Inês Castilho – Outras Palavras

Em 2011, havia um forte sentimento de que a política radical estava mudando. A Primavera Árabe, os Indignados, o Occupy: tudo dava a impressão de que a ação direta e a democracia direta estavam saindo do gueto onde permaneceram, no movimento de altermundismo. Com assembleias massivas e uma política radical DIY (ou “Façamos nós próprios”- “Do It Ourselves”, DIO em inglês), alguma coisa parecia estar se transformando. Frente à “austeridade” e ao totalitarismo, uma alternativa real estava sendo forjada. (mais…)

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As redes sociais e seus demônios

Elaine Tavares – Palavras Insurgentes

Dias há que não consigo passear pelas postagens de alguns seres humanos que compartilham informações e notícias comigo. Muitos desses seres são pessoas boníssimas, que fazem coisas lindas, que gostam dos animais, que conhecem livros fundamentais, que amam seus filhos. Mas, por algum motivo, são também criaturas abjetas, com ideias estranhas, desumanas, fascistas. (mais…)

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O Facebook, muito além do arco-íris

Explosão das fotos coloridas foi excelente contra preconceitos — mas também pode ter servido a interesses comerciais e estudos de manipulação de informação. Na rede, somos cobaias de atores poderosos

Por Rafael Evangelista – Outras Palavras

Na última sexta-feira (26), as redes sociais foram invadidas pelas cores do arco-íris, em comemoração à decisão da Suprema Corte dos EUA de legalizar o casamento igualitário. As mais variadas imagens das sete cores foram usadas por milhões de pessoas no mundo todo, significando apoio e celebração à decisão dos EUA, mas também uma afirmação global contra o preconceito e a discriminação ligados à orientação sexual e de gênero. (mais…)

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