Black Friday: Vou pedir para o Papai Noel que o meteoro chegue rápido, por Leonardo Sakamoto

Blog do Sakamoto

A Black Friday será o recorte através do qual os sociólogos do futuro estudarão o nosso tempo.

Não sei se esse vídeo que está bombando na rede traz cenas apenas da última sexta de promoções nos Estados Unidos. E nem importa.

Você acha que está com aquele vazio difícil de preencher ou ficando “transparente” para seus amigos e colegas? Pensa que a solução é adquirir um produto e, através dele, o pacote simbólico de cura e inserção que traz consigo? Acredita que precisa dar um presente para alguém a fim de provar que ama? Objetos de desejo coletivo são realmente úteis para você? Ou só está procurando um estilo de vida pré-fabricado para ser encaixar pois trabalha tanto que não consegue construir o seu próprio? Quanto tempo depois de uma compra impulsiva você percebe que aquilo não lhe trouxe felicidade? E quanto tempo levou até a culpa te consumir por dentro? (mais…)

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Nota do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos sobre incêndio no Ilê Axé Oyá Bagan (DF)

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O Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (MMID) vem a público manifestar solidariedade à Mãe Baiana de Oyá e a toda a comunidade do terreiro Ilê Axé Oyá Bagan, do Distrito Federal, que foi destruído por um incêndio na madrugada da última sexta-feira (27/11).

Por meio das nossas Ouvidorias da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, estamos monitorando de perto a investigação policial que apura as causas do incêndio. (mais…)

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“Nós existimos!”, gritam os povos indígenas. A luta pela terra e pela autodeterminação. Entrevista especial com Oiara Bonilla

“Em nome do desenvolvimento, decidiu-se que “tudo pode”, tratando o que estiver pela frente: povos, floresta, movimentos sociais como meros obstáculos a serem contornados pela máquina desenvolvimentista. É uma opção de governo, não há o que negar”, frisa a professora. 

IHU Unisinos

Imagine um mundo em que tudo é igual, todos produzem e os que não conseguem isso recebem o afago da mão do Estado para que realmente todos possam consumir e ir e vir livremente. Agora, imagine o que está realmente por trás dessa ideia plástica de Estado Democrático de Direito. Se o exercício é complicado, talvez seja mais fácil olhar para a realidade indígena do Brasil, para se aproximar da realidade. Professora do departamento de Antropologia da Universidade Federal Fluminense, Oiara Bonilla classifica esse cinismo estatal como “abominação política”. (mais…)

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