“Me chamem de velha”, por Eliane Brum

Em CONTI outra

Na semana passada, sugeri a uma pessoa próxima que trocasse a palavra “idosas” por “velhas” em um texto. E fui informada de que era impossível, porque as pessoas sobre as quais ela escrevia se recusavam a ser chamadas de “velhas”: só aceitavam ser “idosas”. Pensei: “roubaram a velhice”. As palavras escolhidas – e mais ainda as que escapam – dizem muito, como Freud já nos alertou há mais de um século. Se testemunhamos uma epidemia de cirurgias plásticas na tentativa da juventude para sempre (até a morte), é óbvio esperar que a língua seja atingida pela mesma ânsia. Acho que “idoso” é uma palavra “fotoshopada” – ou talvez um lifting completo na palavra “velho”. E saio aqui em defesa do “velho” – a palavra e o ser/estar de um tempo que, se tivermos sorte, chegará para todos. (mais…)

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Reunião com educadores indígenas não avança e greve continua em RR

Lideranças indígenas se reuniram com a governadora Suely Campos (PP). Sem avanços, governo propôs outra reunião para discutir 50 pautas.

Do G1 RR

Uma comitiva de lideranças indígenas se reuniu com a governadora Suely Campos (PP) nesta quinta-feira (27) para apresentar as reivindicações dos professores que estão em greve há 17 dias. Segundo a Organização dos Professores Indígenas de Roraima (Opir), não teve avanços no encontro e a greve continua.

“Não evoluímos em nada. E agora temos de articular e permaneceremos parados porque não houve acordo”, diz Misaque de Sousa, presidente da Opir. (mais…)

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MPF denuncia coronel Ustra e outros dois ex-agentes da repressão por morte de dirigente do PCdoB em 1972

Carlos Nicolau Danielli não suportou tortura a que foi submetido nas dependência do DOI, em São Paulo; crime é imprescritível e impassível de anistia

MPF SP

O Ministério Público Federal ofereceu mais uma denúncia contra o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra por crimes cometidos durante a ditadura militar. Ustra é um dos envolvidos na morte do militante comunista Carlos Nicolau Danielli, sequestrado e barbaramente torturado nas dependências do Destacamento de Operações e Informações do II Exército (DOI) em São Paulo, em dezembro de 1972. Esta é a sexta ação penal protocolada pelo MPF contra o ex-comandante da unidade. Também foram denunciados o delegado da Polícia Civil de São Paulo Dirceu Gravina e o servidor público estadual aposentado Aparecido Laertes Calandra, ambos subordinados a Ustra na época do assassinato. (mais…)

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