Em GO, deputados ouvem apelos de quilombolas do Kalunga por punição a pedófilos

Desde janeiro, a Polícia Civil de Goiás concluiu dez inquéritos com denúncias de exploração sexual de meninas descendentes de escravos nascidas em comunidades na região da Chapada dos Veadeiros

Agência Câmara Notícias

Denúncias de exploração sexual de crianças na comunidade quilombola dos Kalungas levaram, na segunda-feira (20), deputados da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara ao município de Cavalcante (GO) para ouvir a população e autoridades locais. (mais…)

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Comissão da PEC 215/00 terá audiência pública para discutir violência contra os povos indígenas

Combate Racismo Ambiental

A deputada Janete Capiberibe (PSB-AP) apresentou ontem, 22/04, requerimento para a realização de Audiência Pública para “tratar dos episódios de violação dos direitos humanos dos povos indígenas na abertura de novas fronteiras econômicas descritos no Relatório Figueiredo e no Relatório da Comissão Nacional da Verdade”. No pedido já aprovado, ela pede a presença, como convidados, do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ; do presidente da Funai, Flávio Chiarelli; de Pedro Dallari, ex-coordenador da Comissão Nacional da Verdade; e de Marcelo Zelic, vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP, membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo e pesquisador responsável pela redescoberta do Relatório Figueiredo. (mais…)

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Terceirização e trabalho escravo: níveis pandêmicos de precarização. Entrevista especial com Vitor Filgueiras

“Os governos petistas praticamente não promoveram avanços na legislação que versa sobre proteção ao trabalho, e menos ainda contribuíram para fortalecer o campo que propõe limitar o despotismo patronal no nosso capitalismo”, constata o auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE

Por Patricia Fachin  – IHU On-Line

“Não há surpresa em termos chegado a esse momento após 12 anos de gestão petista”, porque quando o PT teve maior influência no Congresso, “leis que facilitam ou promovem a precarização do trabalho e reduzem direitos sociais foram aprovadas”, afirma Vitor Filgueiras à IHU On-Line. (mais…)

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Revista AntHropológicas: prazos para envio de artigos e links para os das últimas edições

Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental

A Revista AntHropológicas, da UFPE, está recebendo artigos para os dois números deste ano, que terão por tema, respectivamente, “Música e Festas” e “A Cultura na Agenda de Direitos e Políticas  Públicas”. O primeiro tem 31 de maio como data limite para o envio e será organizado por Carlos Sandroni (UFPE-Brasil) e Michael Iyanaga (College of William and Mary-EUA). Antonio Motta (UFPE-Brasil) e Angel E. Barrio (Universidad de Salamanca-Espanha) organizam o segundo, que receberá artigos até 31 de julho.

Em 2014, a AntHropológicas lançou os dossiês “Negociações e Conflitos em Grandes Projetos de Desenvolvimento” e “(Des)Continuidades no Campo Religioso”. Os links para seus artigos podem vistos abaixo. Já os detalhes sobre as normas a serem obedecidas e para a submissão de trabalhos para 2015 estão AQUI.

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“O lampejo indigenista na Constituição está a ponto de perder o brilho”, diz Dom Erwin Kräutler na Assembleia da CNBB

CIMI

Dom Erwin Kräutler, bispo do Xingu (PA) e presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), se pronunciou sobre a questão indígena na manhã desta quarta-feira, 22, durante a 53ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida do Norte (SP). “Tomo mais uma vez a liberdade de descrever o avanço da dura e conflitiva realidade dos povos indígenas no Brasil. Faço-o no intuito de não apenas relatar atos e omissões, dados e números, mas sim de tocar o coração dos pastores e de todos os homens e mulheres da nossa Igreja”, disse Dom Erwin na abertura de sua intervenção dias depois do Acampamento Terra Livre (ATL) 2015, parte das ações permanentes da Mobilização Nacional Indígena. (mais…)

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Los 20 años del Convenio 169 de la OIT en el Perú

¿Algo que celebrar?

Por Alberto Chirif* – Servindi

23 de abril, 2015.- El 27 de junio próximo se cumplirán 26 años desde que la Conferencia General de la Organización Internacional del Trabajo (OIT) adoptó el “Convenio 169 sobre pueblos indígenas y tribales en países independientes”, el cual, de acuerdo a procedimientos de la OIT, entró en vigencia el 5 de septiembre de 1991. En Perú, el Congreso Constituyente Democrático aprobó el Convenio mediante Resolución Legislativa Nº 26253, del 2 de diciembre de 1993, que entró en vigencia 12 meses después. Este instrumento reemplazó uno anterior, de 1957, llamado “Convenio sobre poblaciones indígenas y tribales”. Las diferencias entre los dos documentos son notables. Mientras que el antiguo expresaba una concepción integracionista de “poblaciones indígenas” que desaparecerían una vez que fuesen “asimiladas por las sociedades nacionales”, el nuevo reconoce el derecho de los pueblos indígenas de “decidir sus propias prioridades en lo que atañe al proceso de desarrollo” (Art. 7º). (mais…)

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América Latina celebró sus culturas aborígenes

El domingo 19 de abril se celebró el ‘Día del Aborigen Americano’ en algunos países como Paraguay, Argentina y Costa Rica, fecha que destaca la importancia de la cultura indígena en América, y que a pesar de la colonización es la base de la identidad cultural y étnica de nuestro continente

Por Jean Chicana – Servindi

El Día del Aborigen Americano se estableció de acuerdo al primer Congreso Indigenista Interamericano desarrollado el 19 de abril de 1940, en el estado de Michoacán, México. Esta reunión dio lugar a la Convención de Pátzcuaro. (mais…)

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Então, Brasil

Elaine Tavares – Palavras Insurgentes

Em 1500, num 22 de abril, conta a história, chegaram os homens de Portugal nas costas de Pindorama. Vinham em busca de ouro, encontraram gentes. Pessoas de paz, dispostas a ver o outro, sem medo ou estranhamento. Deles, diz Pero Vaz de Caminha, o escrivão:

“Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijos sobre o batel; e Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os pousaram. …A feição deles é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem-feitos…Os cabelos são corredios. E andavam tosquiados, de tosquia alta, mais que de sobrepente, de boa grandura e rapados até por cima das orelhas. E um deles trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte para detrás, uma espécie de cabeleira de penas de ave amarelas, que seria do comprimento de um coto, mui basta e mui cerrada, que lhe cobria o toutiço e as orelhas. E andava pegada aos cabelos, pena e pena, com uma confeição branda como cera (mas não o era), de maneira que a cabeleira ficava mui redonda e mui basta, e mui igual, e não fazia míngua mais lavagem para a levantar”. (mais…)

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