SEPPIR e PNUD selecionam consultoria em mapeamento de comunidades de matriz africana do Rio de Janeiro e do Rio Branco

Foto: Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul
Foto: Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul

Com inscrições até 20 de novembro, a seleção integra o ‘Projeto BRA/13/020 – Apoio ao desenvolvimento sustentável dos povos e comunidades negras tradicionais’. Os currículos devem ser enviados para o e-mail [email protected]

SEPPIR

Estão abertas, até 20 de novembro, as inscrições para interessados(as) em atuar na consultoria especializada em “Mapeamentos Socioeconômicos e Culturais de Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana”, a serem realizados no Estado do Rio de Janeiro e no município de Rio Branco (AC). Currículos devem ser encaminhados para o e-mail [email protected], conforme Termo de Referência.

O edital é promovido pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República – SEPPIR/PR, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, no âmbito do “Projeto BRA/13/020 – Apoio ao desenvolvimento sustentável dos povos e comunidades negras tradicionais”. (mais…)

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Nota oficial da Secretaria do Meio Ambiente de Ubatuba sobre a obra da Sabesp no Sertão da Quina

obraDomingo, 9, publicamos notícias sobre a barragem que a Sabesp estava construindo na parte encachoeirada de um rio de Ubatuba – Salve as Cachoeiras do Sertão da Quina, em Ubatuba, litoral de São Paulo. Ontem, 10, a Secretaria do Meio Ambiente do município felizmente decidiu tomar uma atitude a respeito da obra. Tomara que não seja mera medida burocrática, e as cachoeiras sejam de fato preservadas! (TP).

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente da Prefeitura de Ubatuba informa:

Considerando que as obras iniciadas no local conhecido como Cachoeira da Renata, no Rio Marimbondo (ou Água Branca) terão grande impacto sobre a integridade da paisagem e o potencial turístico da região, a Prefeitura Municipal de Ubatuba notificou a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para que apresente até o dia 17/11 documentação complementar para análise por técnicos da Prefeitura.

A PMU também solicitou da Sabesp que suspenda a construção do segmento inconcluso da barragem situada acima do ponto conhecido como Cachoeira da Renata para permitir a análise desses documentos. (mais…)

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Índios & Quilombolas de Oriximiná: trocas em gestão territorial

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Do Blog da Comissão Pró-Índio

Com o apoio da Comissão Pró-Índio de São Paulo e do Iepé Instituto de Pesquisa e Formação Indígena índios e quilombolas de Oriximiná (Pará) realizam mais uma iniciativa conjunta. O tema esse ano são as experiências em gestão territorial.

Os índios das TIs Trombetas/Mapuera, Nhamundá/Mapuera, Parque do Tumucumaque e Paru d’Este já estão procedendo os diagnósticos socioambientais de seus territórios para elaboração dos Planos de Gestão Territorial e Ambiental em parceria com o Iepé. (mais…)

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Plano Nacional de Mineração (PNM) – a verdadeira hecatombe que se abaterá sobre a Amazônia

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Vista aérea da construção de uma hidrelétrica no rio Teles Pires, perto de Alta Floresta (PA). Implantação de megaprojetos de infraestrutura e aprovação do novo Código de Mineração, ainda em discussão no Congresso, reduziria a proteção ambiental no país, segundo estudo da ‘Science’ (Foto: Nacho Doce/Reuters)

Por Telma Monteiro

Em maio de 2011, o governo divulgou o Plano Nacional de Mineração (PNM) 2030, com um objetivo mal explicado de que o setor mineral contribuiria com um Brasil sustentável. Palavras expressas na introdução feita pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

A pretensão de apresentar uma visão de futuro calcada no desenvolvimento do setor mineral brasileiro com objetivo estratégico de sustentabilidade é, no mínimo, ofensiva. A justificativa que o PNM utiliza para antecipar a ideia de que haverá maior pressão no uso e ocupação do solo é que a demanda por bens minerais em países emergentes deverá crescer nas próximas décadas. (mais…)

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Em cinco anos, polícia brasileira mata mais do que os EUA em 30 anos

jovens-negros-maiores-vitimas-da-violencia-policial-diz-anistiaOs dados fazem parte do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que registrou 11.197 homicídios cometidos por policiais no país; Enquanto isso, a polícia estadunidense registrou 11.090 em 30 anos

Brasil de Fato

Recente levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) que compõe o Anuário Brasileiro de Segurança Pública revela que, em cinco anos, a polícia brasileira levou a óbito ao menos 11.197 pessoas, mais do que a polícia estadunidense ao longo de 30 anos (11.090 pessoas).

De acordo com o relatório, a tropa mais letal está no Rio de Janeiro, seguido por São Paulo e pela Bahia. Nestes cinco anos, só em 2012 o Rio ficou em segundo lugar, perdendo para São Paulo, onde foram registradas 583 mortes contra 419 registradas pela polícia carioca. (mais…)

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Adusb promove debate sobre classe e questões etnicorraciais

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Reconhecendo a importância da discussão das questões etnicorraciais, sob o recorte classista, para o combate à opressão, a Adusb realizará uma mesa-redonda sobre a temática no Dia da Consciência Negra (20 de novembro). A atividade é organizada pelo Grupo de Trabalho Política de Classe para Questões Etnicorraciais, Gênero e Diversidade Sexual da Adusb e será realizada a partir das 19h no Auditório II do Módulo Antônio Luís da Uesb, campus Vitória da Conquista.

O professor Francisco Cardoso (DFCH) fará uma palestra com o tema “Classe e Raça: Identidades em Questão”, sendo seguido do professor José Luís Caetano (DFCH) que ministrará o debate sobre etnicidade e classe. A desigualdade social no mercado de trabalho brasileiro será discutida pela professora Sofia Manzano (DCSA). (mais…)

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Entre a cheia e o vazio: A cheia histórica do rio Madeira em 2014 e seus nexos com as UHEs Santo Antônio e Jirau

O documentário é resultado de um esforço compartilhado de pesquisadores para colocar em questão os nexos entre a cheia do rio Madeira e os vazios relacionados à implementação e atividade das duas usinas hidrelétricas instaladas no mais caudaloso afluente do rio Amazonas. O ponto de partida do filme é a afirmação do diretor da UHE Jirau de que “acreditar na relação entre a cheia e as usinas seria crendice”.

O empenho das usinas em ocultar as causas coadjuvantes dessa catástrofe expõe as populações que vivem no entorno dos megaprojetos hidrelétricos em Rondônia, Beni e Pando (Bolívia) a novos e ampliados danos sociais e ambientais, além de colocar em risco de isolamento a população do Acre, que tem sua única via de acesso por terra afetada pelo atual regime de operação dos reservatórios das usinas.

O consenso propalado pelos empreendedores das obras de que “a cheia foi natural” é desvelado por pesquisadores independentes e comunidades ribeirinhas afetadas. Philip Fearnside, Edna Castro, Célio Bermann e Jorge Molina, especialistas reconhecidos nacional e internacionalmente, deram significativa contribuição nesta reconstrução de sentidos. (mais…)

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