RJ: PM atira em criança e moradores se levantam contra a UPP no morro do Gambá

Jornal A Nova Democracia — Na noite do dia 23 de fevereiro, moradores do morro do Gambá, no Complexo do Lins se revoltaram depois que PMs da UPP dispararam em um dos becos atingindo a menina Maria Clara, de 7 anos. A população se levantou e a rebelião popular terminou com três ônibus e um container da UPP incendiados, além de viaturas destruídas e vários sinais das barricadas feitas por manifestantes. Na manhã de hoje, dia 24 de fevereiro, a equipe de AND esteve no local para conversar com moradores. PMs abordaram o jornalista Patrick Granja lhe dirigindo intimidações e ameaças. Os soldados chegaram a submetê-lo a uma revista corporal, mas moradores saíram em sua defesa e interromperam a ação. Momentos depois, os mesmos policiais que fizeram a abordagem se retiraram as pressas temendo uma reação mais violenta dos moradores. Equipes do monopólio da imprensa também foram hostilizadas pelas massas. Já diante dos microfones de AND, o povo soltou o verbo e não economizou críticas ao estado de exceção imposto pelas UPPs.

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‘Estamos no campo do imponderável e acho difícil que o aumento da repressão detenha as manifestações’

x210214_manifestacoes.jpg.pagespeed.ic.ofN0vLhuEHGabriel Britto – Correio da Cidadania

Já se preparando para a festa da Copa do Mundo e o processo eleitoral subsequente, o governo brasileiro tenta acelerar as pautas de enrijecimento das leis penais. Após a morte do cinegrafista da Bandeirantes, Santiago Andrade, tal intenção ficou ainda mais evidente, com a tentativa de impulsionar no Congresso projeto de lei que tipifica o terrorismo.

“Precisamos deixar bem claro que é completamente lamentável a morte do Santiago, como são completamente lamentáveis todas as outras mortes ocorridas em manifestações, assim como todas as demais mortes que ocorrem pela ação violenta do Estado. Mas que existe uma disputa política sobre o fato é muito claro”, afirmou ao Correio o advogado Rodolfo Valente, que já prestou auxílio jurídico a diversos manifestantes presos nos últimos tempos.

Na conversa, Valente mostrou não ter dúvidas de que estamos em pleno acirramento político em relação ao ano passado. Dessa forma, acredita que a repressão realmente virá com toda a sua força, uma vez que o governo, em relação aos atuais protestos, “faz uma aposta no conservadorismo”. Além disso, o advogado também contou como tem sido o trabalho daqueles que defendem os presos em atos, “praticamente todos a esmo”. (mais…)

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Rio Acima tomba a Serra do Gandarela e barra projeto Apolo

A área prevista pela Vale para mineração abrange cinco municípios
A área prevista pela Vale para mineração abrange cinco municípios

Bruno Porto – Hoje em Dia

O primeiro semestre de 2014 já esteve na agenda da Vale como a data de início de produção do projeto Apolo, orçado em R$ 4 bilhões, para uma mina com capacidade de 24 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano, em uma área que abrange cinco municípios mineiros. No entanto, além de persistir a indefinição sobre a criação ou não do Parque Nacional da Serra do Gandarela, em análise pelo governo federal, este mês a prefeitura de Rio Acima revogou a Carta de Conformidade – uma anuência obrigatória para que o empreendimento seja licenciado.

O documento havia sido emitido em 2009 e atestava que o projeto se enquadrava na legislação municipal. Uma audiência pública para tratar do projeto chegou a ocorrer no município. Além de Rio Acima, Santa Bárbara, Caeté, Raposos e Nova Lima também estão na área de abrangência do projeto. “A área responsável pelo patrimônio histórico do município deve finalizar em 30 dias o processo de tombamento definitivo da parte da Serra do Gandarela dentro de Rio Acima. Com o tombamento, não cabe mais atividade mineradora nessa área”, afirmou o prefeito de Rio Acima, Antônio César Pires de Miranda Júnior (PR). (mais…)

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RJ: Após rebelião contra a UPP, população expulsa equipe do SBT do Morro do Gambá

Jornal A Nova Democracia — Na noite do dia 23 de fevereiro, moradores do morro do Gambá, no Complexo do Lins se revoltaram depois que PMs da UPP dispararam em um dos becos atingindo a menina Maria Clara, de 7 anos. A população se levantou e a rebelião popular terminou com três ônibus e um container da UPP incendiados, além de viaturas destruídas e vários sinais das barricadas feitas por manifestantes. Na manhã de hoje, dia 24 de fevereiro, a equipe de AND esteve no local para conversar com moradores. PMs abordaram o jornalista Patrick Granja lhe dirigindo intimidações e ameaças. Os soldados chegaram a submetê-lo a uma revista corporal, mas moradores saíram em sua defesa e interromperam a ação. Momentos depois, os mesmos policiais que fizeram a abordagem se retiraram as pressas temendo uma reação mais violenta dos moradores. Equipes do monopólio da imprensa também foram hostilizadas pelas massas. Já diante dos microfones de AND, o povo soltou o verbo e não economizou críticas ao estado de exceção imposto pelas UPPs.

Enviada para Combate Racismo Ambiental por José Carlos.

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“Ditadura tinha uma máquina de ocultar cadáveres”

Iara Xavier Pereira, ex-militante da ALN (Ação Libertadora Nacional) que depôs nesta segunda-feira 24 à Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva” e à Comissão Nacional da Verdade
Iara Xavier Pereira, ex-militante da ALN (Ação Libertadora Nacional) que depôs nesta segunda-feira 24 à Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva” e à Comissão Nacional da Verdade

Em audiência, ex-militante da ALN lembra como irmãos e companheiros de luta armada foram enterrados com outros nomes

por Marsílea Gombata – Carta Capital

Na tentativa de esconder a tortura e as barbáries cometidas pelo Estado, a ditadura brasileira contava uma engenhosa logística para enterrar os corpos de oposicionistas mortos em seus porões. Segundo Iara Xavier Pereira, ex-militante da ALN (Ação Libertadora Nacional) que depôs nesta segunda-feira 24 à Comissão da Verdade do Estado de São Paulo “Rubens Paiva” e à Comissão Nacional da Verdade, os agentes mantinham uma verdadeira “máquina de ocultação de cadáveres”.

“Era algo que passava pela conivência do IML, pela dos cartórios, e dos médicos legistas que adulteravam os óbitos que chegavam à Justiça. Uma máquina perfeita com modus operandi de ocultação e montada para acobertar esses crimes”, afirmou.

Carioca e filha de comunistas, Iara perdeu os irmãos Iuri e Alex Xavier, o companheiro Arnaldo Cardoso e os amigos Marcos Nonato da Fonseca, Ana Maria Nacinovic, Gelson Reicher, Francisco Seiko Okama, Francisco Emmanuel Penteado. As mortes ocorreram em três ações repressivas em São Paulo, um intervalo de 14 meses, entre janeiro de 1972 e março de 1973. (mais…)

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Fugitivo nazista construiu paraíso para pedófilos no Chile

Paul Schaefer, que morreu em 2010, liderou abusos e torturas na aldeia chilena Villa Baviera

Jornal do Brasil – Paul Schaefer, um dos alemães que fugiram do país em 1945, transformou a aldeia chilena de Villa Baviera, antiga Colonia Dignidad, em um centro de tortura, pedofilia e escravidão.

Colonia Dignidad, também conhecida por ser um culto religioso cristão alemão, foi fundada por nazistas em 1961 e ali viveram homens de confiança de Hitler, como Walter Rauff, criador dos caminhões de gás, precursores das câmaras de gás.

Depois de chegar no Chile, Schaefer transformou os 230 ‘colegas alemães’, que deixaram o país com ele, em escravos. Famílias foram separadas e crianças conduzidas a uma casa onde Schaefer mantinha um apartamento privativo. No local, meninas e meninos eram criados nos moldes da cultura germânica e abusados pelo soldado nazista.

Schaefer proibiu os moradores de Villa Baviera de ler jornal, ter conversas privadas e fazer sexo, transformando a vila em um campo de concentração e em um paraíso para pedófilos. Os simpatizantes do alemão instituíram na vila um sistema de vigilância total. Câmeras foram instaladas em todos os lugares, e os bosques passaram a abrigar câmaras de tortura. Para lá eram levados os escravos que tentavam fugir de Villa Baviera. (mais…)

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Alto nível educacional e econômico não impede mulheres de apanhar caladas

Célia sofria agressões há anos e já havia registrado boletim Reprodução/Facebook
Célia sofria agressões há anos e já havia registrado boletim
Reprodução/Facebook

A tragédia de Osasco mostra como a violência doméstica não vê diploma nem classe social 

Deborah Bresser, Do R7

Edemir de Mattos, 52 anos, era professor de inglês e faixa preta de judô. Célia Regina Pesquero, 49 anos, é professora da Faculdade de Saúde Pública da USP, onde se formou em Química, fez mestrado e doutorado. Depois de mais uma briga, na noite da última segunda-feira (17), Célia teve o maxilar fraturado pelo marido, que logo depois se jogou do 13º andar do prédio onde moravam, em Osasco, com filho do casal, Ivan, de 6 anos, no colo. À polícia, Celia confirmou que o marido era agressivo e disse que “sempre apanhava”.

O caso, que chocou a opinião pública esta semana, expõe outro drama que nem sempre ganha os holofotes: a violência doméstica contra mulheres com alta escolaridade e nível socioeconômico que, no imaginário social, estariam fora do “grupo de risco” das agredidas, formado por mulheres que dependem financeiramente dos maridos e não teriam para onde ir após uma agressão. (mais…)

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Denúncia: Equipe de reportagem de AND é coagida por PMs da UPP no Morro do Gambá (RJ)

Jornal A Nova Democracia — Na noite do dia 23 de fevereiro, moradores do morro do Gambá, no Complexo do Lins se revoltaram depois que PMs da UPP dispararam em um dos becos atingindo a menina Maria Clara, de 7 anos. A população se levantou e a rebelião popular terminou com três ônibus e um container da UPP incendiados, além de viaturas destruídas e vários sinais das barricadas feitas por manifestantes. Na manhã de hoje, dia 24 de fevereiro, a equipe de AND esteve no local para conversar com moradores. PMs abordaram o jornalista Patrick Granja lhe dirigindo intimidações e ameaças. Os soldados chegaram a submetê-lo a uma revista corporal, mas moradores saíram em sua defesa e interromperam a ação. Momentos depois, os mesmos policiais que fizeram a abordagem se retiraram as pressas temendo uma reação mais violenta dos moradores. Equipes do monopólio da imprensa também foram hostilizadas pelas massas. Já diante dos microfones de AND, o povo soltou o verbo e não economizou críticas ao estado de exceção imposto pelas UPPs.

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Advocacia-Geral garante reintegração de posse de 2,6 mil hectares em favor de comunidade quilombola do RN

Foto: atn.to.gov.br
Foto: atn.to.gov.br

A Advocacia-Geral da União (AGU) obteve, na Justiça Federal, a reintegração de posse para a comunidade quilombola Macambira de área com cerca de 2,6 mil hectares no estado do Rio Grande do Norte. A sentença, segundo os procuradores federais que atuaram no caso, acolheu os aspectos constitucionais do direito fundamental da propriedade quilombola e firmou-se no Decreto nº 4887/2003, que regulamenta o processo de identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por comunidades dos quilombos.  (mais…)

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Para ouvidor das polícias, tática usada pela PM em São Paulo cerceia direito de manifestação [Vergonha!]

image_preview‘É inadmissível’, afirma Fernandes Neves. ‘A polícia só pode agir a partir do momento que acontece crime’. Ouvidor reclama de falta de punição e sugere sanção aos comandantes

por Tadeu Breda, da RBA

São Paulo – O ouvidor das polícias do estado de São Paulo, Júlio César Fernandes Neves, disse ontem (24) à RBA que a nova tática utilizada pela PM para reprimir a manifestação ocorrida no centro da capital no último sábado (22) é “inadmissível e inaceitável”, pois se trata de um “cerceamento ao direito de manifestação”. O ouvidor disse ainda que a falta de punição aos policiais que reiteradamente cometem abusos em protestos é uma mostra de politização das polícias e sugere que os comandantes sejam processados por prevaricação.

“Eles agiram antes de acontecer qualquer depredação, qualquer ilegalidade por parte dos manifestantes. Isso é inadmissível, inaceitável. A polícia só pode agir a partir do momento em que acontece o crime e não porque imagina que acontecerá um crime”, explica Fernandes Neves, cuja equipe está compilando as denúncias que chegam à Ouvidoria e as que foram publicadas pela imprensa. O próximo passo será encaminhá-las às corregedorias das polícias Civil e Militar. “Nós provocamos e cobramos, mas quem investiga e julga é a própria corporação. Vamos torcer para que haja punição”. (mais…)

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