La negación del genocidio, intento por matar a los muertos

En Guatemala, hay sectores que pretenden justificar el intento de exterminio contra la población indígena, mientras otros niegan el genocidio. Ambas son formas de intentar enterrar en el olvido a los pueblos

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Jonatan Rodas – Desinformémonos

La memoria de los vivos
Hace la vida de los muertos

(Portal de entrada al cementerio General de Quetzaltenango)

Que todos se levanten
Que nadie se quede atrás

(Popol Vuh)

Guatemala. Que no quede ni un solo indígena para el museo, o que “no hubo genocidio”, son formas de asegurar la muerte de los muertos, a través del olvido. La negación de unos, la indiferencia de otros y el desconocimiento de un buen tanto demuestran de manera contundente que en Guatemala sí hubo genocidio. (mais…)

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El avance y la resistencia a los transgénicos en América Latina

soja-transgenica-muerte-391x293Diecisiete años después de la invasión transgénica a Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay y el sur de Bolivia, los efectos ya se pueden comprobar, “pero no los quieren ver”, alerta el investigador Carlos Alberto Vicente

Adazahira Chávez – Desinformémonos

México. La resistencia al avance de los transgénicos en América Latina vendrá de luchas muy particulares y específicas, y el reto es buscar una articulación que no haga perder identidad, señala el investigador y activista argentino Carlos Alberto Vicente, integrante de GRAIN y Acción por la Biodiversidad.

En el área que comprende los países andinos, Centroamérica y México, se ha frenado el avance de los organismos genéticamente modificados, pero el pulso entre las poblaciones y el poder de empresas como Monsanto continuará, alerta el investigador en su visita a México como dictaminador del Tribunal Permanente de los Pueblos (TPP). “La reversión del poder corporativo a nivel global “no se ve a corto plazo, pero este monstruo tiene en sus entrañas el veneno que lo acabará matando: la imposibilidad de un futuro”. (mais…)

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Los rarámuris, la resistencia que no viaja en teleférico

raramuri-pelota-391x258Despojo de territorio; deforestación; falta de cumplimiento del derecho a la consulta; amenazas de muerte a miembros de sus comunidades y violencia generada por el narcotráfico, son algunos de los principales problemas que enfrentan hoy los pueblos rarámuri y odami, en el norte de México

Gloria Muñoz Ramírez y Adazahira Chávez – Desinformémonos

Chihuahua, Chihuahua. La sierra rarámuri permanece amenazada. No es por el intenso frío invernal ni por la tan publicitada escasez de alimentos (que suscitan campañas de cobijas y comida tan cacareadas en los medios de comunicación electrónicos), sino por el despojo del territorio a sus pobladores ancestrales. El famoso proyecto turístico Barrancas de Cobre extiende sus alas por la cadena montañosa y se apodera de todo. Mientras el narcotráfico y sus sicarios siembran el miedo y acaban con quien no colabore. A los rarámuris, renombrados como tarahumaras, la violencia los está expulsando de sus rancherías. Los que se quedan, luchan por el reconocimiento de sus tierras, por impedir que la deforestación acabe con la totalidad de sus bosques y por recobrar la unidad entre su pueblo. (mais…)

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Obra da Anglo America é flagrada com tráfico de pessoas

As vítimas eram 100 haitianos e 60 nordestinos que trabalhavam na construção de casa para a mineradora em Minas Gerais

Publicado por Ministério Público do Trabalho

Belo Horizonte – Força Tarefa do Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e da Polícia Federal resgatou 160 trabalhadores vítimas do tráfico de pessoas e em condições degradantes em uma obra da construtora Diedro no município Conceição do Mato Dentro (MG), a 167 km de Belo Horizonte. São 100 haitianos e 60 nordestinos aliciados nos estados de Sergipe, Pernambuco e Piauí, que trabalhavam na construção de casas para os futuros empregados da Anglo American, uma das maiores mineradoras do mundo. A operação começou no dia 4 deste mês e terminou nesta quinta-feira (14).

Até ontem foram feitas mais de 140 rescisões indiretas, com base em termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado com o MPT. O TAC prevê tanto indenização individual de R$ 22 mil, quanto dano moral de R$ 1 milhão para ser aplicado em atividades esportivas no tempo livre do trabalhador emigrante. A caracterização do tráfico de pessoas no território nacional deu-se tão somente em relação aos trabalhadores nordestinos. Eles já retornaram de ônibus as suas cidades de origem. (mais…)

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Analfabeto Político: Um alfabetizado que lê, mas não entende que todo ato humano é político

Odeio PolíticaPor Marcelo V. Bruggemann, em Editora Multicultural

Berthold Brecht, que viveu entre os anos de 1898-1956, se consagrou como um dos maiores pensadores políticos do mundo contemporâneo, escandalizando a todos ao tratar uma pessoa que não lê, não ouve, não fala e não participa dos acontecimentos políticos como analfabeto político. Para ele, pessoas desse tipo “não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio depende das decisões políticas”.

Berthold Brecht afirma que pessoas desligadas de questões políticas são verdadeiros, imbecis e ignorantes que “se orgulham e estufam o peito dizendo que odeia a política. Não sabem que, da própria ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto…” (mais…)

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Conjuntura: ataques aos direitos indígenas seguem, mas não sem resistência, por Cleber Buzatto

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Lindomar Terena. Foto: Cimi.

Por Cleber César Buzatto, Secretário Executivo do Cimi

Setores político-econômicos anti-indígenas continuam buscando, a todo o momento e a todo o custo, desconstruir os direitos historicamente conquistados pelos povos originários. Os indígenas, por sua vez, intensificaram a reação frente ao ataque sofrido e vêm construindo um processo de luta em defesa e pela efetivação de seus direitos e projetos de vida de maneira altiva, permanente e radical.

Em todas as regiões do Brasil e no chamado “centro do poder”, em Brasília, muitas têm sido as manifestações protagonizadas pelos povos. Por meio de retomadas, auto-demarcações, bloqueios de rodovias e ferrovias, ocupações de espaços públicos, inclusive do Plenário da Câmara Federal e do Palácio do Planalto, presença assídua em gabinetes de parlamentares, órgãos públicos, visitas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dentre outras iniciativas, os indígenas chamam a atenção e denunciam, às autoridades e à sociedade em geral, o ataque que estão sofrendo por forças econômicas, especialmente vinculadas ao velho latifúndio brasileiro.  (mais…)

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