Indígenas de todo o Brasil ocupam a Esplanada

indios esplanada

Mobilização Nacional Indígena (matéria de Patrícia Bonilha, publicada originalmente ontem à noite na página do CIMI; republicada aqui devido ao conteúdo informativo)

A Esplanada dos Ministérios está neste momento ocupada pelos quase 1.500 indígenas, de mais de cem etnias, que desde segunda-feira estão acampados no local. Há cerca de duas horas eles ocuparam todas as faixas de uma das pistas do Eixo Monumental, mas no momento as duas pistas estão paralisadas fazendo com que o trânsito esteja totalmente parado nos dois sentidos. O protesto integra a Mobilização Nacional Indígena, em defesa da Constituição Federal e dos direitos dos povos indígenas garantidos nela, que acontece em todo o Brasil desde a última segunda-feira (30/09) e vai até o dia 5 de outubro, quando a Constituição completa 25 anos. (mais…)

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Indígenas se reúnem com deputados em Brasília. PEC 215 pode ser arquivada

Lincoln PortelaLincoln Portela diz não haver clima para continuar tramitação da PEC 215

Eco Reserva* – Representantes de diversas etnias indígenas, mais de 30 índios reuniram-se durante a tarde de ontem, 2, com o presidente em exercício da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), e diversos deputados para apresentarem suas principais reivindicações ao Parlamento e, principalmente para pressionar os deputados a arquivar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que transfere do Executivo para o Congresso a prerrogativa de demarcação de terras indígenas.

Durante o encontro, que foi promovido pela Comissão de Legislação Participativa, todos os representantes das comunidades reclamaram das propostas em tramitação no Congresso, que na avaliação deles, é prejudicial aos povos indígenas. Eles criticaram os parlamentares ao dizerem que eles só procuram as comunidades na hora de pedir votos e depois esquecem os índios. Eles dizem que não vêem nenhuma política pública e nem o Congresso fazendo nada pelos indígenas. (mais…)

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Documentário Indígena: Flor Brilhante e as Cicatrizes da Pedra

 – Flor Brilhante é a matricarca de uma família indígena de rezadores Guarani-Kaiowá que vive na reserva de Dourados-MS, Brasil. Lá, cerceados de seu modo de viver originário, tentam sobreviver preservando conhecimentos e hábitos da cultura dos antigos, enquanto convivem com os efeitos e mazelas causados pelas explosões continuas de uma usina de asfalto, que dinamita e explora uma pedra sagrada no território da aldeia há mais de 40 anos.

Este documentário foi realizado em outubro e novembro de 2012, de forma totalmente independente, como um meio de conceder à família voz para contar sua história e canais para trazê-la à público.

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Kïronon kumu: nossa terra (teaser)

Iepé – Instituto de Pesquisa e Formação Indígena – Este vídeo foi elaborado para divulgar a campanha pela demarcação da Terra Indígena Kaxuyana e Tunayana. O Relatório de Identificação e Delimitação desta TI encontra-se tecnicamente aprovado desde abril de 2013, e está à espera de assinatura pela Presidência da FUNAI e publicação no Diário Oficial da União (DOU). (mais…)

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Justiça do Equador decreta prisão de militares; assembleia aprova Lei de Vítimas

Vice-ministra de Justiça, Mireya Cardenas, celebra veredito que ordenou a prisão de militares por crimes contra a humanidade
Vice-ministra de Justiça, Mireya Cardenas, celebra veredito que ordenou a prisão de militares por crimes contra a humanidade

Crimes contra a humanidade teriam sido cometidos durante o governo do presidente León Febres-Cordero (1984-1988)

Opera Mundi – Uma juíza equatoriana determinou nesta terça-feira (01/10) a prisão de seis generais e três coronéis da reserva por crimes contra a humanidade, enquanto o Congresso aprovava uma lei para a judicialização das violações dos direitos humanos.

A decisão da juíza Lucy Blacio atendeu a um pedido do procurador-geral, Galo Chiriboga, que acusou os oficiais por sua responsabilidade em atos de tortura, violência sexual e desaparecimento forçado a que foram submetidos três guerrilheiros do grupo AVC durante o governo do presidente León Febres-Cordero (1984-1988).

Duas das vítimas, Susana Cajas e Luis Vaca, estiveram na audiência, enquanto a terceira, Javier Jarrín, permanece fora do país. Os três foram detidos arbitrariamente e torturados por militares, com Susana sendo violentada repetidas vezes. (mais…)

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Para transformar de fato o Centro de São Paulo

Antigo hotel Lord Palace, hoje ocupado por movimentos de moradia
Antigo hotel Lord Palace, hoje ocupado por movimentos de moradia

Prefeitura tem oportunidade única de transformar prédios abandonados em moradias, livrando-se das construtoras e do risco de segregação. Alternativa passa por aluguel social

Por João Sette Whitaker, em seu blog

Até onde sei, a Prefeitura adquiriu, na gestão passada e por meio da Cohab, alguns poucos edifícios vazios na área central, que foram desapropriados para fins de moradia social. Esses edifícios fazem parte de um grupo maior, de cerca de 50 prédios, já levantados e indicados por serem passíveis de reabilitação para uso habitacional.

Não soube de nenhum, entretanto, que já tenha sido transformado para o novo uso. Parece que a Cohab empenha-se em fazê-lo com dois prédios que eram antigos hotéis, fazendo neles moradia com aportes do Programa Minha Casa Minha Vida. Tomara que dê certo, e rapidamente. Porém, não sei se irão para a chamada “faixa 1?, de baixa renda, ou se acabarão sendo vendidos para uma faixa acima, como é de hábito. (mais…)

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MST assina primeiro contrato de comércio de alimentos com prefeitura de São Paulo

size_590_bandeira-mstPor Luiz Felipe Albuquerque, da Página do MST

As crianças das escolas municipais da cidade de São Paulo passam agora a ser beneficiadas com os alimentos produzidos nos assentamentos da Reforma Agrária.

Nesta quinta-feira (3), a prefeitura realiza o primeiro contrato de comércio de alimentos com cooperativas do MST, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Serão entregues 930 toneladas de arroz orgânico produzidos pela Cooperativa dos Trabalhadores dos Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap), no Rio Grande do Sul, ao valor de R$2,4 milhões, beneficiando 1400 famílias da região.

Para Nelson Krupinski, da coordenação da Cootap, essa é mais uma prova das potencialidades da Reforma Agrária, além de também permitir desenvolver ainda mais os assentamentos. (mais…)

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Josué de Castro e sua defesa da agricultura familiar no combate à fome

josuePor Sara Brito
Do Centro Sabiá

No último dia 24 fez-se 40 anos desde a morte de Josué de Castro, o recifense que escolheu como objeto de estudo a fome. Desde que se formou em Medicina, na Universidade do Rio de Janeiro, em 1929, Josué de Castro entendeu que a fome é um fenômeno complexo. Uma equação que é influenciada por vários fatores e que afetava grande parte da população brasileira e mundial. Josué de Castro pensou e refletiu sobre temas de variadas áreas, como o meio ambiente, a paz e o subdesenvolvimento. Ele acreditava na multidisciplinaridade do trabalho científico. Mas dedicou a maior parte de seus esforços ao problema da fome e da miséria.

Um problema que ainda hoje é um dos maiores que a humanidade enfrenta. Segundo relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) em 2012, 925 milhões de pessoas de todo o mundo não comem o suficiente para serem consideradas saudáveis. A fome é a campeã na lista dos dez maiores riscos para a saúde. Ela mata mais pessoas por ano do que a AIDS, a malária e a tuberculose juntas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS). (mais…)

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Construir una revolución campesina en África

b_350_0_16777215_00___images_afrikLa Via Campesina – El reciente debate de 2012 en torno de la Biotecnología Nacional, el proyecto de ley sobre Bioseguridad en Uganda y los Organismos Genéticamente Modificados (OGM) ha sacado a la luz en todo el país otros temas relacionados con el acceso a los alimentos. Aunque el proyecto de ley fue presentado en el Parlamento a principios de este año, todavía es motivo de preocupación para los campesinos y pequeños agricultores ugandeses el rápido incremento del control de sus tierras y sus recursos, que podría resultar como consecuencia de su falta de organización.

El impulso dado a los OMG y el control corporativo sobre la agricultura no es privativo de Uganda, por no decir de África. Semillas patentadas, apropiación de tierras y dumping sobre productos alimenticios básicos han sido de rutina en las últimas décadas, lo cual ha conformado la estructura de un sistema económico transnacional que favorece la ganancia sobre la población rural y su derecho a un medio de vida sostenible. Desde América Latina  hasta el Sudeste Asiático, los campesinos vienen sufriendo oleadas de desplazamientos y viendo además cómo los cultivos sanos se vuelven venenosos. Sin embargo, los pequeños agricultores y las organizaciones de base saben que tienen en común algo más que una situación compartida: son parte de una lucha organizada. (mais…)

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