“Nossa terra é nossa herança”

Xamã Davi Kopenawa Yanomami, fala sobre o projeto de lei de mineração e o que ele significaria para o seu povo.

Porta-voz dos Yanomami e presidente da organização Yanomami Hutukara, ele adverte para os perigos: “A mineração está destruindo a natureza. Ele vai destruir as entradas e rios e matar peixes e o ambiente – e nos matar. E nos trazer doenças, que antes não existiam no nosso país. “

Compartilhada por Lúcia Carneiro.

http://www.survivalinternational.de/indigene/yanomami

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Perú: Contundente rechazo a proyecto minero: 78% de cajamarquinos dice Conga no va

Newmont admite que actualmente no hay condiciones para ejecutar el proyecto Conga.

Servindi, agosto, 2012.- Cuatro de cada cinco cajamarquinos se oponen al proyecto minero Conga de la empresa Yanacocha. Así lo revela una reciente encuesta de Ipsos-Apoyo realizada en la provincia de Cajamarca entre el 3 y 9 de agosto.

Según el estudio el 78% de esta población se manifiesta en contra de la ejecución del proyecto mientras solo un 15% se expresa a favor -con una oposición en el área rural que sube a 83%- y un 7% que no precisa.

De la población encuestada que  rechaza el proyecto, el 34% afirma que se opone a Conga porque contamina y destruye el medio ambiente, el 23% porque contamina el agua, el 22% porque no habrá agua en el futuro y el 8% porque contaminará y destruirá las lagunas y manantiales. (mais…)

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Em encontro, indígenas Guajajara repudiam Portaria 303 da AGU

Os indígenas Tenetehara/Guajajara, representantes das aldeias Tabocal, Areião, Novo Planeta, Piçarra Preta, Januária e Aldeia Nova, da Terra Indígena Pindaré, reuniram-se durante esta semana na aldeia Januária, município de Bom Jardim, Maranhão, com o objetivo de conhecer e pensar estratégias de enfrentamento à Portaria 303, da Advocacia Geral da União (AGU), publicada no dia 16 de julho de 2012.

Os indígenas, indignados, repudiaram tal atitude da AGU que visa, com essa portaria, usurpar os territórios indígenas, destruindo o direito indígena duramente conquistado. A União, que além de não demarcar e proteger os territórios indígenas conforme está previsto na Constituição de 1988, ainda se omite diante dessa portaria que visa beneficiar àqueles que sempre aumentaram seus lucros à custa da morte e do sofrimento dos povos indígena e de outras comunidades tradicionais.

Com falas contundentes, disseram que “acordaram do sono” em que se encontravam, e que estão dispostos a “lutar para garantir o futuro de seus filhos e netos ao território deixado pelos seus antepassados”. Eles apóiam e se somam às lutas dos povos indígenas no Brasil. Conclamam ainda os que ainda não se manifestaram a fazer o mesmo, pois está em jogo a sobrevivência física e cultural dos povos indígenas no Brasil. (mais…)

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Indígenas Guarani denunciam morte de duas crianças

Nós, da comunidade Guarani do acampamento Mato Preto, através desta nota relatamos com muita tristeza a morte de duas crianças recém nascidas em nossa acampamento e cobramos providências das instituições quepossuem o dever de evitar tais fatalidades.

No dia 10 de agosto, faleceu a filha de Natalino Lopes e Adriana Oliveira. E no dia 28 de  agosto, faleceu o recém nascido, filho de Lucas da Silva e de Terezinha Pereira. Não sabemos claramente qual a causa das duas fatalidades no mesmo mês, pode ter sido mal  atendimento no hospital e também falta de equipe de saúde que não há no acampamento. Hoje o sofrimento que as mães dessas crianças estão passando é muito grande para se recuperarem.

Relatamos também a situação precária que estamos passando hoje em nosso acampamento com uma certa vulnerabilidade que  vivemos. A falta de moradia e de espaço físico adequado, pois  não  temos água  boa  para  o  consumo e não  temos  equipes  de  saúde  para atender as nossas necessidades. Ao redor de nosso acampamento não há mata, vivemos rodeados de plantação de soja onde os  agricultores espalham uma quantidade enorme de agrotóxicos. Sabemos que este tipo de problema não é exclusividade do nosso acampamento, mas característica de muitos outros do país. (mais…)

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SP – Hoje, 20h, Programa Na Trincheira

Debate sobre as retomadas indígenas e a campanha em solidariedade aos Guarani Kaiowá.

Momento mais do que oportuno para que se reflita sobre isso. E que seja reconhecida a legitimidade das retomadas que ocorrem neste mesmo momento. Devem ser apoiadas amplamente.

Prol Movimento Indígena, a favor da Vida e do Justo!

Serviço:

O que: Programa Na Trincheira

Quando: 31/08

Onde: 89,5 FM – Rádio da Juventude (Vila Margarida/São Vicente) ou acesse online: http://radiodajuventude.radiolivre.org/ao-vivo/

Compartilhada por Teceres Teares

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Licenças de mineração estão suspensas até o novo código

Apesar da intensa pressão das mineradoras, que ameaçam até mesmo ir à Justiça para conseguir a liberação de licenças de pesquisa e de lavra, o governo está decidido a reter a maior parte dos pedidos para exploração e produção em novas jazidas até a entrada em vigência do futuro código de mineração. Essa determinação foi confirmada pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em entrevista ao Valor.

A reportagem é de André Borges e Daniel Rittner e publicada pelo jornal Valor, 31-08-2012.

Lobão reconheceu que, de fato, o governo decidiu segurar a liberação de licenças. Os únicos minérios que não tiveram as autorizações barradas pelo Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM), órgão responsável pela emissão dos documentos, são os chamados “minérios agregados”, produtos como areia, brita, cascalho e água mineral, insumos básicos que são utilizados na construção civil. O resto está praticamente parado.

“Estamos, sim, segurando as autorizações. Já há um número excessivo de concessões de pesquisa e de lavra circulando por aí, disse o ministro. “Então, não há que se dizer que [a retenção de novas autorizações] irá prejudicar as exportações ou a produção nacional. Basta que [as empresas] cumpram os alvarás já expedidos e que estão sem ser explorados, sendo apenas usados para especulação”, ressaltou Lobão. (mais…)

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UFRGS forma primeira indígena

Denize receberá amanhã o diploma de enfermeira das mãos do reitor Carlos Alexandre Netto / Gabriela Di Bella / Metro

Denize Letícia Marcolino, 22 anos, será a primeira indígena formada na história centenária da UFRGS

Do Metro Porto Alegre

Da maior aldeia gaúcha para uma conquista inédita. A caingangue Denize Letícia Marcolino, 22 anos, torna-se amanhã a primeira indígena a conquistar um diploma de nível superior na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Ela receberá o certificado de enfermeira das mãos do reitor Carlos Alexandre Netto.

A formanda ingressou na universidade em 2008 pelo sistema de cotas. Deixou para trás a família na comunidade da Guarita, no município de Tenente Portela, na região noroeste, e que reúne uma tribo com cerca de 7 mil índios.

Denize, que nunca tinha pisado em Porto Alegre antes de ser aprovada no vestibular, decidiu estudar enfermagem a fim de mudar a realidade da aldeia onde morava com os pais e dois irmãos, a 600 quilômetros da capital. “Infelizmente, o atendimento lá ainda é precário”, afirmou. O hospital mais próximo à comunidade é na cidade de Redentora. (mais…)

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Amazonas proibirá mercúrio em garimpo no Rio Negro

Agência Estado

O Amazonas vai proibir o uso de mercúrio para a extração de ouro no Rio Negro em até um mês. Em duas semanas, o governo local promete anunciar uma meta para a abolição da substância nos outros rios do Estado.

A decisão ocorreu após o protesto de pesquisadores contra a resolução 011/2012, do Conselho Estadual de Meio Ambiente, que regulamenta os garimpos de ouro do Amazonas. Nesta quinta-feira, foram votadas sete das 12 alterações no projeto original propostas por especialistas da área ambiental.

“Fomos informados da situação emergencial na bacia do Rio Negro, onde a concentração de mercúrio já é naturalmente elevada por causa da geologia local”, explica Antônio Ademir Stroski, do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), um dos responsáveis pela resolução. “A proibição do mercúrio nessa área será imediata, pois há comunidades em que os níveis de contaminação está muito superior ao aceitável.”

Em uma segunda reunião, provavelmente no dia 13, o conselho votará metas para o fim do mercúrio nos outros rios do Estado. (mais…)

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Unicef alerta para trabalho infantil como causa significativa do abandono escolar

Amanda Cieglinski, Repórter da Agência Brasil

Brasília – O relatório Todas as Crianças na Escola em 2015 – Iniciativa Global pelas Crianças Fora da Escola, divulgado hoje (31) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), alerta para a persistência do trabalho infantil entre as crianças em idade escolar, o que prejudica o direito dessa população à educação. De acordo com o levantamento, 638 mil crianças entre 5 e 14 anos estão nessa situação, apesar de a legislação brasileira proibir o trabalho para menores de 16 anos. O grupo representa 1,3% da população nessa faixa etária, mas para o fundo não pode ser desconsiderado porque o trabalho infantil é uma “causa significativa” do abandono escolar.

Segundo o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), César Callegari, o estudo do Unicef traz uma fotografia importante dos desafios que o Brasil tem pela frente: garantir a educação para todas as crianças e jovens brasileiros, incluindo não só essa parcela da população, mas favorecendo sua permanência na escola. Ele ressaltou, no entanto, que o país conquistou avanços significativos principalmente na útlima década. (mais…)

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