La Vía Campesina llamado a la acción para la cop21 en París

Llamado de La Vía Campesina –  “La agricultura campesina es una solución verdadera a la crisis climática”

Via Campesina

(Harare 3 de Septiembre de 2015)  Los trastornos climáticos han, este año, causado grandes hambrunas, migración y el empeoramiento de la condiciones de vida para millones de familias rurales, especialmente mujeres y  jóvenes. Mientras que los pequeños agricultores en todo el mundo produce los alimentos que la mayoría de los pueblos consume, los glaciares se están derritiendo a un ritmo alarmante,  especies de plantas y animales están desapareciendo cada día, islas y naciones están siendo invadidas por océanos, los suelos se erosionan, los bosques queman y los eventos catastróficos, tales como huracanes, tornados, terremotos y tsunamis parecen noticias cualquier. Mientras tanto el sistema alimentaria mundial impuesto por las multinacionales  es a la vez un fracaso total y una de la causa principal de la crisis climática inducida por el hombre. La dependencia hacia los combustibles fósiles para producir, transformar y transportar es responsable  de un estimado de 44 a 57 % del total de las emisiones de gas a efectos invernaderos[1]. En vez de ofrecer una alimentación nutritiva para los pueblos del mundo, las multinacionales han producido hambre y obesidad, acaparamiento de tierras y desplazamiento rural y una crisis climático que ahora quieren resolver con falsas soluciones vendidas a la ONU. (mais…)

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Agricultores criticam foco no agronegócio previsto no programa ‘Classe Média no Campo’

Movimento dos Pequenos Agricultores critica proposta da ministra Kátia Abreu e defende Plano Camponês, “uma alternativa comprometida com a soberania alimentar no país”

Do Brasil de Fato / MST

Recém lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), sob comando da ministra Kátia Abreu, o programa Classe Média no Campo, foi criticado pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). “O Programa visa a inserção de 400 mil famílias na lógica do agronegócio, ou seja, especializando em monocultores altamente dependente do uso de agrotóxicos, de insumos químicos, de sementes transgênicas, mecanização pesada, trazendo impactos negativos não só para o campo, mas para a população em geral”, apontou o movimento em documento. (mais…)

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Minha Vida é no Meio do Mundo – Polo da Borborema e AS-PTA lançam vídeo-documentário

Na próxima segunda-feira, dia 31/08, às 18h, será lançado publicamente, na cidade de Remígio, na Paraíba, o vídeo-documentário Minha vida é no Meio do Mundo. Produzido pela AS-PTA – Agricultura Familiar e Agroecologia e o pelo Polo da Borborema, sob a direção de Tiago Carvalho, o vídeo retrata, com sensibilidade e emoção, histórias de superação de mulheres agricultoras da região da Borborema.
 
Desde 2003, o Polo e a AS-PTA vêm desenvolvendo ações para denunciar e dar visibilidade às desigualdades nas relações entre homens e mulheres e, sobretudo, vêm exercitando estratégias de superação desse quadro. O documentário traz para a tela um encontro de histórias de mulheres que conseguiram, nos seus lares e na ação coletiva, abrir as portas de suas vidas para conquistar um mundo novo, cheio de oportunidades e aberto à construção de novas relações.

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Registro do I Encontro de Mulheres da Teia de Agroecologia dos Povos

“Eu peço a benção à Mãe Terra e ao nosso Pai Tupã!”

“Mulher e Agroecologia: Pra fazer Soberania!”

por

É pedindo a benção e com um grito coletivo de luta e de união que se iniciou o I Encontro de Mulheres de Teia de Agroecologia dos Povos, no Assentamento Terra Vista, em Arataca (BA). Indígenas, quilombolas, assentadas, juventude urbana e crianças estiveram unidas em dois dias, 21 e 22 de agosto de 2015, para conviver, trocar experiências e dialogar sobre a participação das mulheres na luta pelo direito à terra a partir da Agroecologia. (mais…)

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Agroecologia contra a invisibilidade feminina

Reconhecidas somente como esposas e mães, elas na verdade plantam, colhem, produzem bens culturais. Fortalecidas, passam questionar a condição de mulheres numa sociedade que não as enxerga

Por Juliana Dias – Outras Palavras*

A mão que lavra a terra é a mesma que transforma os alimentos que cultivou em doces, geleias e compotas. Da dureza à doçura, as mulheres têm papel fundamental e estratégico na agricultura. Os versos de Cora Coralina, doceira, poeta e agricultora, partilham a ideia de que várias mulheres convivem numa só: “vive dentro de mim a mulher cozinheira (…); a mulher do povo (…); a mulher roceira, (…), trabalhadeira, madrugadeira, bem parideira, bem criadeira (…)”. Cora, também conhecida como Cora Coragem, retornou a sua terra natal aos 67 anos para começar a produzir doces. E foi aos 76 que começou a escrever. Militou em diversas causas a favor da mulher, entre as quais o voto feminino. Sua história é revivida repetidas vezes sem perder a força e graça na vida de mulheres do campo. (mais…)

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Durante jornada, Sem Terra conquistam três áreas emblemáticas em MG

A mais emblemática é a antiga fazenda Nova Alegria, onde aconteceu o Massacre de Felisburgo, que tirou a vida de cinco pessoas e deixou uma criança baleada no olho

Por Geanini Hackbardt
Da Página do MST

Durante o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar em Minas Gerais 2015/16, na Assembleia Legislativa, o Ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Patrus Ananias, e o governador Fernando Pimentel (PT) anunciaram a desapropriação de três áreas emblemáticas para o MST. (mais…)

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Comida ou veneno? Produção orgânica se viabiliza como garantia de soberania alimentar

Ainda modesta no país, atividade agrícola sem agrotóxicos cresce 35% ao ano e se viabiliza também modelo de negócio – solidário, sustentável e lucrativo

Por Eduardo Tavares, da RBA

Vilmar Menegat não tem filhos. Mas se vê como “pai” de uma família numerosa de sementes nativas. São mais de 60 diferentes “filhotes” conservados com carinho em potes de vidro reciclados. Milho, feijão, trigo sarraceno, soja preta, chia são alguns dos nomes dessas crioulas – vistas pelo agricultor como sementes da preservação da biodiversidade do planeta.

Vilmar, 42 anos, vive com os pais, descendentes de italianos, em um sítio de 50 hectares no interior de Ipê, município localizado na serra gaúcha, autointitulado “Capital Nacional da Agroecologia”. A principal cooperativa da cidade, Eco Nativa, tem 67 produtores orgânicos associados que vendem diretamente em feiras de Porto Alegre e Caxias do Sul – o excedente vai para os supermercados. Ipê e a cidade vizinha Antônio Prado foram pioneiras da produção de alimentos orgânicos no Brasil. Toda semana levam quatro caminhões carregados às feiras de Porto Alegre. Normalmente retornam vazios. (mais…)

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Uma leitura sobre a agricultura familiar: por dentro e por fora, artigo de Sucena Shkrada Resk

Sucena Shkrada Resk*/ICV – EcoDebate

Existem hoje dois contextos da agricultura familiar brasileira, que refletem situações diversas no cenário nacional e internacional, revelando os desafios principalmente internos do campo teórico ao prático nos recortes socioambiental e da segurança alimentar. O que se vê no dia a dia, são dificuldades estruturais em projetos de assentamentos, que envolvem titulação da propriedade, logística, universalização de acesso à assistência técnica, serviços básicos (água, esgoto, saúde e educação), implementação da regulamentação das Normas Sanitárias para a agroindustrialização, além da pressão do setor de agronegócios, com a monocultura e a pecuária extensivas e uso de agrotóxicos sobre o modo de vida tradicional e a aplicação da agroecologia com manutenção de sementes crioulas. Situação que tem sido destacada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). (mais…)

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IV Jornada de Agroecologia da Bahia, de 29/10 à 01/11

Em Jornada de Agroecologia da Bahia

É com grande satisfação que a Teia dos Povos anuncia a proximidade da IV Jornada de Agroecologia da Bahia, que acontecerá nos dias 29 de Outubro à 01 de Novembro. Nos últimos três anos viemos agregando experiências e aprendizados ancestrais e atuais, de especificidades individuais dos povos tradicionais, indivíduos construtores e do coletivo enquanto movimento de articulação e união de Povos. Tais vivências vêm sido celebradas, refletidas, aprimoradas e difundidas no evento anual que nomeamos Jornada de Agroecologia da Bahia. (mais…)

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