A surpreendente ascensão do feminismo negro

Marcha do Orgulho Crespo. Virada Feminista. Oficinas de Tranças e Turbantes. Julho das Pretas. Multiplicam-se iniciativas que afirmam: democracia feminista será preta, pobre e periférica – ou não será

Por Inês Castilho | Imagem Paulo Ermantino – Outras Palavras

São evidentes os sinais de maturidade e crescimento da onda do feminismo negro. Nas ruas já se fazem notar os cabelos crespos ou trançados e turbantes coloridos, na contracultura do alisamento que marcou os penteados femininos, das brancas inclusive, nos últimos tempos. Décadas de luta do movimento negro, somadas às políticas públicas inclusivas nas universidades, à multiplicação de saraus pela periferia e de blogueiras negras na rede já exibem seus frutos. (mais…)

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Gestores de Uberaba (MG) buscam parceria com Seppir para promover igualdade racial

Prefeito esteve com a ministra Nilma Lino Gomes e apresentou lei municipal que reserva cotas para negros

SEPPIR

A ministra Nilma Lino Gomes recebeu anteontem (22) o prefeito de Uberaba (MG), Paulo Piau e o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Moçambique, Sinfrônio Junior. Uberaba é um dos municípios do triângulo mineiro e em junho aprovou lei municipal que reserva 20% de cotas para negros em todos os concursos públicos feitos pela cidade. (mais…)

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Ser contra cotas raciais é concordar com a perpetuação do racismo

Fomos das senzalas às favelas. A maioria da população negra é pobre por conta da herança escravocrata, que deve ser reparada

por Djamila Ribeiro, Carta Capital

É comum algumas pessoas não entenderem por que afirmamos que pessoas contra cotas raciais são racistas. Há quem pense que racismo diz respeito somente a ofensas, injúrias e não percebem o quanto vai muito mais além: se trata de um sistema de opressão que privilegia um grupo racial em detrimento de outro. (mais…)

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Alunas cotistas são alvo de racismo em universidade do RS

“Você sabe ler, neguinha?”, perguntou o formando do curso de Agronomia à estudante, que registrou boletim de ocorrência; alunos da Universidade Federal de Pelotas “comemoravam” último semestre em frente a alojamento destinado a universitários de baixa renda 

Por Anna Beatriz Anjos – Revista Fórum

Na manhã da última quarta-feira (13), data que entrou para a história como o fim oficial da escravidão no Brasil, mais um caso de racismo aconteceu em uma universidade pública do país. Alunos da UFPel, em Pelotas, no Rio Grande do Sul, afirmam ter sofrido ofensas relativas sobretudo à sua cor de pele, mas também à classe social, gênero e orientação sexual. Segundo as vítimas, os autores da agressão são estudantes da mesma instituição de ensino. (mais…)

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UFG aprova cotas raciais para todos os cursos de pós-graduação, em GO

Instituição é a primeira pública do país a utilizar métodos de forma abrangente. Ao menos 20% das vagas serão destinadas para pardos, negros e indígenas.

Por Silvio Túlio, no G1 GO

A Universidade Federal de Goiás (UFG) é a primeira instituição pública de ensino do país a adotar o sistema de cotas raciais para todos os seus 79 cursos de pós-graduação. Em reunião do Conselho Universitário, ficou decidido que ao menos 20% das vagas de cada um dos programas serão destinadas a candidatos negros, pardos e indígenas. (mais…)

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Cotas serão necessárias enquanto houver racismo, diz Janine Ribeiro

Ministro diz que classe privilegiada deve sanar problema que é injusto. Discriminação requer ação afirmativa para negros, indígenas e pobres, diz

Ana Carolina Moreno e Paulo Guilherme – Do G1, em São Paulo

Políticas de ação afirmativa, como as cotas raciais e sociais, serão necessárias “enquanto houver racismo”, afirmou o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro. Em entrevista exclusiva ao G1 na quinta-feira (30), em São Paulo, o ministro, que nesta semana completa um mês à frente do Ministério da Educação, disse que a desigualdade que resulta da discriminação de negros e indígenas “é uma realidade empírica”. (mais…)

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‘Me calar é cômodo para o agressor’, diz estudante negro ofendido na web

Matheus teve foto alterada e publicada anonimamente em site de imagens. Ele participou de projeto que debate o racismo e as cotas na UnB

Ana Carolina Moreno – Do G1, em São Paulo

Um álbum de fotos anônimo em um site de compartilhamento de imagens Imgur surpreendeu a estudante Lorena Monique dos Santos, de 21 anos, que produziu um projeto de fotografias para debater o racismo e a política de cotas raciais na Universidade de Brasília (UnB). No álbum, publicado no fim de semana, fotos feitas e publicadas por ela com estudantes negros e negras da instituição, mostrando frases que eles criticam pelo teor racista, foram modificadas sem sua autorização. As montagens trocaram as frases originais por outras frases de teor ofensivo contra os participantes do projeto. (mais…)

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