Fenômeno em SP já extrapola o combate ao fechamento de escolas; tornou-se expressão da periferia e do público; negação da invisibilidade e da “decadência”
Por Alceu Luís Castilho (@alceucastilho) | Arte: Laerte – Outras Palavras
No começo era uma resposta à “reorganização”. Ao projeto eufemístico do governo estadual paulista que previa o fechamento de 94 escolas. Aos poucos, porém, as ocupações de escolas em São Paulo vão ganhando uma dimensão que vai muito além da resposta ao governador Geraldo Alckmin (que perdeu, fez um movimento absurdo no jogo de xadrez e perdeu), afirmando uma necessidade muito maior de milhares de adolescentes em São Paulo: a do protagonismo. (mais…)