Juventude Sem Terra reivindica o fim da homofobia durante marcha na Bahia

Foto: Manuela Hernandez
Foto: Manuela Hernandez

Por Wesley Lima
Da Página do MST

“Sou gay e sou Sem Terra” afirmou Joelbson Neves, Assentado em Lagoa Bonita no extremo sul da Bahia, durante ação a favor da diversidade sexual e contra a violência, realizada na marcha que ocorreu entre os dias 05 e 08 deste mês de Camaçari à Salvador, que reuniu 3 mil Sem Terra de nove regiões da Bahia.

Meninos vestidos de meninas e meninas vestidas de meninos, trouxeram uma reflexão sobre os diversos tipos de violência cometidas pelo machismo na sociedade, dentre elas as agressões a mulher e aos gays, lésbicas, travestis e transexuais (LGBT).

“A homofobia existe no campo e na cidade. Somos a favor da diversidade. Precisamos desmistificar o preconceito contra os homossexuais, e acredito que a juventude deve ser a protagonista desta luta”, enfatiza Luana Soares, do coletivo estadual de juventude do MST.

A ação percorreu os dois quilômetros de filas que se formaram durante a marcha. A juventude cantava, gritava, pulava e reivindicava o fim da violência contra os LGBT’s. (mais…)

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MPF pede indenização de R$ 500 mil de acusados de explorar meninas indígenas

Policiais federais prenderam acusado (de branco) em São Gabriel da Cachoeira (Foto: Alberto César Araújo)
Policiais federais prenderam acusado (de branco) em São Gabriel da Cachoeira (Foto: Alberto César Araújo)

Elaíze Farias – Amazônia Real

O Ministério Público Federal do Amazonas pediu uma indenização de R$ 500 mil dos dez réus acusados de explorar sexualmente meninas indígenas do município de São Gabriel da Cachoeira, na fronteira do Estado com a Colômbia. O dinheiro para reparar o dano moral coletivo será aplicado na adoção de políticas públicas destinadas à prevenção da exploração sexual das adolescentes indígenas.

Uma ação civil pública foi ingressada no dia 12 de março na Justiça Federal do Amazonas pelo procurador da República, Julio José Araujo Junior. (mais…)

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AM – Atuação conjunta entre MPF e MPT resulta em resgate de trabalhadores em condição similar à escravidão em Barcelos

Alojamentos eram construídos pelos próprios trabalhadores, sem nenhuma segurança Alojamentos eram construídos pelos próprios trabalhadores, sem nenhuma segurança
Alojamentos eram construídos pelos próprios trabalhadores, sem nenhuma segurança

Operação realizada em parceria com o Ministério do Trabalho encontrou 13 trabalhadores atuando na extração da piaçava submetidos a servidão por dívida

MPF AM

Trabalhadores submetidos a um ciclo de servidão por endividamento, com jornadas de trabalho excessivas e alojados em construções improvisadas no meio da floresta Amazônica sem qualquer segurança ou mínimas condições de higiene pessoal. Esse foi o cenário verificado durante operação de resgate de trabalhadores que atuavam na extração da piaçava – fibra largamente utilizada na confecção de vassouras – no município de Barcelos (a 405 quilômetros de Manaus), a partir de atuação conjunta entre o Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM), Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT 11ª Região) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com apoio do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Todos os trabalhadores resgatados afirmaram ter vinculação com o empresário Luiz Cláudio Morais Rocha, popularmente conhecido como ‘carioca’. Com base nos relatos colhidos constatou-se que eles atuavam na extração da piaçava de segunda a sexta-feira, durante todo o dia, e aos fins de semana faziam o beneficiamento da fibra, prática conhecida como ‘penteamento’ da piaçava. Os depoimentos dos trabalhadores, confirmados pelo próprio empresário, também demonstram que Luiz Cláudio tinha consciência das condições precárias a que estavam submetidos os trabalhadores, já que periodicamente visitava os locais de extração. (mais…)

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