Onde andam os Movimentos de Mulheres?

Foto:Gê
No dia 15 de setembro de 2009 publicamos aqui no Adital um artigo (O Movimento de Mulheres da Paraíba se mobiliza contra a violência) partilhando nossa indignação motivada pelos assassinatos de 26 mulheres no Estado da Paraíba. Hoje, estamos aqui outra vez para comunicar a nossa indignação frente ao crescente número de assassinatos de mulheres: só no primeiro semestre de 2010, na Paraíba, ocorreram 27 mortes por violência doméstica.

Os assassinatos ocorrem sempre com a mesma crueldade, não basta matar é preciso esquartejar, ocultar o cadáver, jogá-lo dentro de um poço, etc. E os assassinos? São os mesmos: maridos, namorados e parceiros na maioria absoluta dos casos, alguém com quem a mulher mantém ou manteve algum vínculo afetivo. Isso significa que, mesmo que as mulheres ponham um fim no relacionamento, não estarão livres da violência. E a impunidade continua. (mais…)

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Tradição e Contemporaneidade do Povo Kalunga

Nome: Rafaela Alves Gabriel e Carlos Magno Rodrigues Junior/Ciencias Sociais/UFJF

Email: [email protected]
Ano e local da realização: Chapada Dos Veadeiros, Goiás julho de 2009.
Formato Original: ( x) digital ( ) analógico:
Quantidade de Fotos e dimensão: 4 fotos,dimensão 221px × 166px
Título da Pesquisa: Resgate a comunidades Remascentes Quilombolas

Coordenador ou Orientador/Instituição:Maria Lucia Pires Menezes, Universidade federal de Juiz de Fora

Resumo do Ensaio: A comunidade Remascente Quilombola Kalunga, está localizada no norte do Goiás fazendo fronteira com o estado de Tocantins, é reconhecida por ser a maior comunidade remascente quilombola do Brasil onde vivem por volta de 1200 famílias. Os locais representados por esse ensaio fotográfico fazem parte de uma breve investigação às regiões do Vão do Moleque e Maiadinha, as quais ficam nas entranhas da Chapada dos Veadeiros. Por ser um lugar de difícil acesso ainda hoje devido ao terreno acidentado e cercado por rios, foi o que proporcionou a fixação dos escravos que fugiram do garimpo durante o desbravamento das minas de metais e pedras preciosas. Dessa forma encontramos uma realidade de abertura completa as possíveis modernizações, que compõe um paradoxo entre o desenvolvimento e o atraso, evidenciado pelas iniciativas de melhora nas infra estruturas básicas, como as casas, contrapondo a imagem da pobreza, e necessidade marcado por anos de luta.

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RIBEIRINHOS – uma Iconografia da Sociabilidade e da Memória

Nome: Rubens Venâncio/Professor Visitante/IDECC (Instituto de Desenvolvimento, Educação e Cultura do Ceará/CUCA (Centro Urbano de Cultura, Arte e Ciência).

Email: [email protected]
Ano e local da realização: 2008 – 2009
Formato Original: ( x) digital (x ) analógico:
Quantidade de Fotos e dimensão: 4 fotos (30 x 40)
Coordenador ou Orientador/Instituição: Peregrina Capelo/UFC

Título da pesquisa: Espaços da Experiência como Espaços da Memória: Narrativas e Imagens entre os Canoeiros do Rio Acaraú


Resumo do Ensaio:

Trabalhando há muito tempo com memória e trajetórias de vida percebo como fotografias que evidenciam gestos, percepções ou um olhar distraído num dia chuvoso que busca não mais do que uma distração, pode nos ligar a dimensões de nossas pesquisas. Uma subjetividade que nasce do envolvimento entre sujeitos, lugares e contextos – vários canoeiros, o rio Acaraú e uma cidade (Sobral/CE) em mudança.

Se entre o real e a imagem se interpõe uma série infinita de outras imagens, invisíveis porém operantes (como atenta Andre Rouillé), entre nós e o campo existem mais do que imagens latentes: pessoalidades e eventos que atuam na descoberta do conhecimento. Cotidianos e saberes vistos pelo relevo da fotografia e que fazem dos canoeiros do rio Acaraú e outros personagens, ribeirinhos com histórias que se confundem com a própria cidade.

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III Mostra LEME de Fotografia e Filme Etnográficos

III Seminário do LEME Mobilizações Étnicas, Políticas Públicas e o Reconhecimento de Direitos Culturalmente Diferenciados num Mundo Globalizado Campus do Itapery, Fortaleza, 26 a 28 de agosto de 2010

Durante o III Seminário do LEME serão realizadas exposições de ensaios fotográficos e exibição de filmes etnográficos. Os trabalhos devem ser enviados para o endereço eletrônico e postados para que a Comissão Organizadora se encarregue de selecioná-los. O material deve ser inscrito através do preenchimento de ficha de inscrição específica e associado à inscrição geral de participação no evento.

A seleção do material será voltada para as produções situadas em contextos de pesquisas etnológicas. Os trabalhos serão exibidos a partir da seleção e do cumprimento dos procedimentos de inscrição.

http://www.3leme.blogspot.com/

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