O progresso da economia não está em aumentar a riqueza, mas sim em diminuir a pobreza, artigo de Marcus Eduardo de Oliveira

O progresso da economia não está em aumentar a riqueza, mas sim em diminuir a pobreza
Imagem: Corbis/Charles Waller
[EcoDebate] Nos dias de hoje, uma questão se coloca como crucial na vida do homem moderno: se há o interesse desse em continuar evoluindo, desfrutando de um ambiente mais saudável e fraterno para se viver, tal premissa somente terá sentido quando as gritantes desigualdades sociais e econômicas foram diminuídas substancialmente.

Conquanto, é a esse homem dos dias atuais que cabe a principal tarefa do momento, caso queira, de fato, tornar válida a condição necessária de se habitar um lugar melhor para a continuidade da vida. Essa tarefa consiste em buscar alternativas para pôr fim a maior de todas as perversidades: a fome. Essa chaga atinge 1 bilhão de pessoas e ceifa 40 mil vidas todos os anos, em pontos diferentes da Terra. E por que cabe aos Homens essa tarefa de pôr fim a essa ignomínia? Simplesmente, porque são os Homens (no sentido amplo que esse termo carrega) os únicos responsáveis pela construção das sociedades que não param de apresentar mudanças. “Nós devemos ser a mudança que queremos ver no mundo”, afirmou Gandhi.

E a Economia – enquanto ciência social que também estudo o comportamento do homem moderno – pode ser o começo dessa mudança. Em especial no que toca ao uso do cabedal teórico da economia, uma situação específica precisa ser definida, uma vez que um falso argumento, desde as obras que marcam o início dessa disciplina, insiste em permanecer e se afirmar como válida: não é aumentando a riqueza daqueles que já auferem elevados ganhos que se conseguirá diminuir a pobreza, a miséria e a fome daqueles que tanto carecem de ajuda. (mais…)

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