Antropólogas e Procuradora do MPF divulgam direito de resposta ao artigo “A criação de Quilombos”

Antropólogas e Procuradora do MPF divulgam direito de resposta ao artigo de Denis Lerrer Rosenfield, “A criação de Quilombos”

As antropólogas Deborah Stucchi, Angela Maria Baptista, Kênia Cristina Martins Alves, Rebeca A Campos Ferreira e Maria Luiza Grabner, Procuradora Regional da República/Ministério Público Federal, produziram um texto resposta ao artigo de Denis Lerrer Rosenfield, “A criação de Quilombos”, publicado em 15 de fevereiro de 2010. O texto foi enviado ao Estadão para publicação, a título de direto de resposta, mas o jornal não fez a publicação. Vale a pena lembrar que Rosenfield tornou-se o porta-voz da campanha anti-quilombola desenvolvida pelo jornal O Globo.

Leia a resposta na íntegra a seguir:

O artigo de Denis Lerrer Rosenfield, denominado “A Criação de Quilombos”, publicado em 15 de fevereiro de 2010 no Estadão, expressa a perplexidade do autor frente ao processo de ressemantização do conceito de quilombo, acusando um grupo de antropólogos, com o apoio oficial do INCRA, da Fundação Cultural Palmares e da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, de agir “ideológica e politicamente” no sentido de produzir novas realidades e sujeitos políticos a partir da legitimação de identidades simbólicas construídas em base à  “suposta  comunidade de raça, religião e sentimentos”.
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GT promove I Oficina de Combate ao Racismo Ambiental no Nordeste, 17 e18 de março, em Fortaleza

A partir de projeto vencedor no concurso da Cese e contando ainda com apoio da Rede Brasileira de Justiça Ambiental , o GT Combate ao Racismo Ambiental promove, na próxima semana, sua I Oficina de Combate ao Racismo Ambiental no Nordeste, em Fortaleza. Embora realizada no Ceará, a oficina contará também com a participação de movimentos sociais,  entidades e representantes de comunidades atingidas e membros da academia envolvidos na luta, dos estados do Maranhão, Rio Grande do Norte e Piauí. Ao todo, serão pouco mais de 40 pessoas, que durante dois dias discutirão suas vivências, suas lutas e a construção de novas articulações e estratégias contra o Racismo Ambiental.
Integrante da Coordenação Colegiada do GT Combate, na qual representa o Instituto Terramar, Cristiane Faustino está sendo a principal organizadora da atividade, na qual exercerá ainda o papel de facilitadora. Sua mensagem para tod@s que participarão da oficina é bastante clara. Ela pede que levem “Muitas, muitas boas energias, o sorriso que anima e o abraço que aconchega”. E acrescenta: “Além disso, tragam também: material sobre suas entidades, símbolos dos seus Estados e de suas Culturas, para fazermos uma grande ciranda de trocas de saberes, lendas, amores, artes e tudo o mais… E, para enfrentar quem nos ataca, tragam notícias, reportagens e imagens dos conflitos ambientais em suas localidades ou daqueles que acompanham, se solidarizam, chegam junto… “.
A II Oficina de Combate ao Racismo Ambiental no Nordeste também tem data marcada: 20 e 21 de abril, em Salvador, agregando, além da Bahia, os estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Sergipe. Nos dias subseqüentes, 22 e 23, o GT Combate ao Racismo Ambiental realizará um Encontro de Advogados Populares, reunindo representantes da RENAP e da AATR dos nove estados e contando ainda com a participação de Luciana Garcia, da Justiça Global.

DSC05089A partir de projeto vencedor no concurso da Cese e contando ainda com apoio da Rede Brasileira de Justiça Ambiental , o GT Combate ao Racismo Ambiental promove, na próxima semana, sua I Oficina de Combate ao Racismo Ambiental no Nordeste, em Fortaleza. Embora realizada no Ceará, a oficina contará também com a participação de movimentos sociais,  entidades e representantes de comunidades atingidas, além de membros da academia dos estados do Maranhão, Rio Grande do Norte e Piauí. Ao todo, serão pouco mais de 40 pessoas, que durante dois dias discutirão suas vivências, suas lutas e a construção de novas articulações e estratégias contra o Racismo Ambiental.

Integrante da Coordenação Colegiada do GT Combate, na qual representa o Instituto Terramar, Cristiane Faustino é a principal organizadora da atividade, na qual exercerá ainda o papel de facilitadora. Sua mensagem para tod@s que participarão da oficina é bastante clara. Ela pede que levem “Muitas, muitas boas energias, o sorriso que anima e o abraço que aconchega”. E acrescenta: “Além disso, tragam também: material sobre suas entidades, símbolos dos seus Estados e de suas Culturas, para fazermos uma grande ciranda de trocas de saberes, lendas, amores, artes e tudo o mais… E, para enfrentar quem nos ataca, tragam notícias, reportagens e imagens dos conflitos ambientais em suas localidades ou daqueles que acompanham, se solidarizam, chegam junto… “.

A II Oficina de Combate ao Racismo Ambiental no Nordeste também tem data marcada: 20 e 21 de abril, em Salvador, agregando, além da Bahia, os estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Sergipe. Nos dias subseqüentes, 22 e 23, o GT Combate ao Racismo Ambiental realizará um Encontro de Advogados Populares, construído em conjunto com representantes da AATR e da RENAP dos nove estados e contando ainda com a participação de Luciana Garcia, da Justiça Global.

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