Assassinatos de jovens negros expõem racismo e violência, diz especialista

Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil

O assassinato de jovens negros na periferia das cidades expõe o racismo e a violência da sociedade brasileira, afirmou o diretor executivo da Anistia Internacional, Átila Roque. A organização destaca que, segundo dados do Mapa da Violência 2012, dos 56 mil assassinatos registrados no país, 30 mil são de jovens entre 15 e 29 anos. Destes, 77% são negros. (mais…)

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A morte “branca” da SEPPIR

Por Fábio Nogueira*, em Negro Belchior

A presidente Dilma acaba de decretar a morte “branca” da SEPPIR: rebaixou o seu status de ministério e a incorporou ao natimorto “Ministério da Cidadania”. Os militantes do movimento negro, dos partidos de esquerda e dos movimentos sociais já estavam habituados a realpolitik dos governos petistas que sacrificam compromissos históricos com o povo negro e a classe trabalhadora em troca de “governabilidade” (que nada mais é que a formação de maiorias parlamentares construídas a base do toma lá dá cá). Porém no Governo Dilma esta política tornou o absurdo regra e a inteligência exceção. Seja do ponto de vista da política econômica como das políticas sociais, Dilma retroage a Era FHC com seus ajustes, superávits e concessões (novo nome para “privatização”). Tudo com o agrado dos bancos, dos milionários e das fortunas construídas a base do suor e o sangue da classe trabalhadora e do povo negro. (mais…)

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Os povos indígenas, os fazendeiros e o governador de Mato Grosso do Sul

Por Paulo Marcos Esselin e Jorge Eremites de Oliveira, no Correio da Cidadania

Há muito os problemas que atingem os povos indígenas em Mato Grosso do Sul ganharam manchete na imprensa nacional e internacional e de lá estão longe de sair. Todos os anos índios são assassinados e nada é feito de concreto para mudar esta triste realidade que abala o nosso estado.

As autoridades estaduais, sobretudo vereadores, deputados, senadores, prefeitos e governador, mandato após mandato, costumeiramente simplificam o problema. Para isso recorrem ao argumento único de culpar outras pessoas e instituições: Supremo Tribunal Federal, Governo Federal, Ministério da Justiça, Presidência da República etc. Lançam mão de sofismas dos mais variados, isentam-se de qualquer responsabilidade, terceirizam o problema e simplesmente lavam as mãos. Afirmam que é a União, e só ela, que deve e pode solucionar e por fim aos conflitos. (mais…)

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