MS – Fazendeiros atacam indígenas de Tey’i Jusu com agrotóxicos

“Debaixo do veneno, crianças, velhos, pessoas da etnia indígena Kaiowa que tentam viver sua cultura e plantar seu alimento em paz sobre seu território ancestral”.

Em Correio do Brasil

Uma nova denúncia, desta vez filmada por um líder indígena, mostra ação de supostos fazendeiros da região de Caarapó, no Mato Grosso do Sul, pela expulsão das famílias que permanecem no acampamento Tey’i Jusu, da etnia Kaiowá. De acordo com a filmagem “fazendeiros da região despejam agrotóxico sobre as famílias”. (mais…)

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Sobradinho chega perto do volume morto e pode voltar a ser sertão

Por Dimmi Amora, na Folha de São Paulo/Jornal da Mídia

Quase 40 anos depois de Sá & Guarabyra cantarem na música ”Sobradinho” que ”o sertão vai virar mar”, o sertão está voltando a ser sertão. O lago baiano criado pela represa que inspirou a música está praticamente no volume morto, com cerca de 2% de seu volume útil, nos menores níveis de sua história. É o que mostra neste sábado (26) reportagem do jornal Folha de São Paulo.

Muitas das cidades cantadas na música que foram alagadas com a formação do lago – que é o maior das hidrelétricas do país (o triplo do tamanho da capital paulista) – estão com ruínas visíveis. (mais…)

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MG – Barragem que se rompeu não voltará a funcionar, diz presidente da Samarco (Vale/BHP)

Por Estêvão Bertoni e Marcelo Leite, enviados especiais, na Folha/UOL

Mesmo que a mineradora Samarco volte a operar em Mariana nos próximos anos, a barragem que ruiu em 5 de novembro, deixando ao menos 17 mortos, não deverá ser reerguida. “Não é a nossa intenção voltar a construir naquele local, até por tudo o que esse acidente representou e representa para a empresa”, afirma Ricardo Vescovi, 45, diretor presidente da Samarco.

Em entrevista concedida na quarta-feira (23), na sede da mineradora em Belo Horizonte, onde também fica a Vale (coacionista da empresa ao lado da anglo-australiana BHP Billiton), Vescovi deixou em aberto questões sobre os problemas na estrutura que ruiu e as falhas no plano de emergência. (mais…)

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Rio Doce: prossegue ACP na 3ª Vara Cível de Vitória sem União e Estado. População demonstra completa insatisfação

Objetivo da ação é proteger unidades de conservação da foz do Rio Doce

MPF ES

Apesar dos impactos causados na foz do Rio Doce e no litoral Norte do Espírito Santo em decorrência do rompimento da barragem da Mineradora Samarco S/A, na cidade de Mariana (MG), o Estado do Espírito Santo e o Iema, além da União, do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), manifestaram desinteresse em integrar a ação civil pública ambiental em curso na 3ª Vara Cível de Vitória. (mais…)

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O Brasil não precisa [de usinas nucleares]

Por Joaquim Francisco de Carvalho*, no O Globo

Devido à desastrosa gestão imposta ao setor energético nestes últimos 12 anos, o racionamento de eletricidade só tem sido evitado pela queda da demanda, provocada pela recessão econômica. Mas isto não bastará para evitar apagões em futuro próximo, porque as mudanças climáticas comprometem a vazão dos rios e cerca de 70% da energia elétrica brasileira vêm de usinas hidrelétricas.

A bacia do São Francisco, por exemplo, está sendo devastada pela agropecuária, o que reduz a vazão dos rios, como aliás já se previa há mais de 40 anos. No entanto, em vez de agir no sentido de reverter esse processo, mediante o incentivo ao reflorestamento das nascentes e matas ciliares, o governo agrava-o, haja vista o disparatado projeto de transposição das águas daquele já minguante rio. Futuro sombrio também é previsível para as bacias do Tietê, Paraná, Paraíba e Iguaçu — e até para a Bacia Amazônica. (mais…)

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MPF/PA: ação pede R$ 71 milhões em indenizações por naufrágio do navio Haidar

MPF/PA, MP/PA, Procuradoria do Estado e Defensoria Pública também pedem prazo máximo de 48 horas para que os responsáveis pelo navio resolvam a retirada das 3,9 mil carcaças de bois que permanecem no navio contaminando a água

MPF PA

Dois meses depois do naufrágio do navio Haidar, em Barcarena, no Pará, permanecem 3.900 carcaças de bois dentro da embarcação, adernada no porto de Vila do Conde, contaminando a água. Vários laudos comprovam danos sociais e ambientais provocados pelo desastre que geram um valor mínimo de R$ 71 milhões em indenizações. O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA), o Ministério Público do Estado do Pará (MP/PA), a Procuradoria Geral do Estado e a Defensoria Pública do Estado do Pará ajuizaram ontem, 16 de dezembro, na Justiça Federal, em Belém, ação civil pública que pede, além do pagamento das indenizações, seja dado um prazo máximo de 48 horas para que os responsáveis pelo naufrágio apresentem uma solução definitiva para a retirada das carcaças. (mais…)

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Justiça Federal determina bloqueio de bens da Vale e BHP Billiton

Ação afirma que Samarco não tem patrimônio suficiente para multas. Magistrado tomou medidas para garantir recuperação de danos.

Por Bruno Dalvi, da TV Gazeta/G1

O juiz federal Marcelo Aguiar Machado, da 12ª Vara Federal de 1º grau em Minas Gerais, determinou a indisponibilidade de bens da Vale e da anglo-australiana BHP Billiton, donas daSamarco. A decisão, assinada na noite desta sexta-feira (18), atende a grande parte dos pedidos de uma Ação Civil Pública impetrada pela União e pelos governos do Espírito Santo e Minas Gerais contra a Mineradora Samarco e suas controladoras. (mais…)

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A lama da Samarco e o Carrinho de Cachorro Quente, por Antonio Claret Fernandes

Em Combate Racismo Ambiental

Sofia está deitada, mas não consegue dormir. A história de Riso, atingido pela lama da Samarco em Barra Longa, não lhe sai da cabeça. Ele sonha com a volta ao trabalho. E reivindica um Carrinho de Cachorro Quente da Samarco. Mas a ideia não dá certo. A empresa acha o preço caro: quatro mil e oitocentos reais. ‘É um Carrinho melhor’, Riso se justifica. Mas não adianta. O Capital faz conta de cada centavo. Duro igual pedra. Dizem-no sem alma. Enquanto Riso quer trabalhar pra tocar sua vida, os donos da Samarco querem retomar a exploração de minério em Mariana e, para isso, precisam guardar cada real próprio, usar o cofre do Estado em nome do ‘ocorrido’ – apelido dado pela empresa ao crime – e embolsar algo em torno de meio trilhão de reais.

Sofia se vira na rede, fica de lado, encolhida. E sente que, finalmente, o sono a vai tomando. Mas um riso incontrolado e repentino a invade. Lembra-se de uma coisa boba, mas não se aguenta. Durante o dia, na Rua, alguém tinha chegado perto dela e feito um comentário sobre a situação de Riso: ‘não fica bem para um empresário empurrar um carrinho pela rua’. A resposta dela vem na ponta da língua: ‘a lama da Samarco é tão forte que quebra até preconceito’! (mais…)

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Garimpeiros pagam taxa de até R$ 50 para entrar em garimpo ilegal em MT

Garimpeiros retornaram à área uma semana após a desocupação em MT. Equipe flagrou taxa de entrada de R$ 50 para carros e R$ 25 para motos

Por Denise Soares, do G1 MT

Moradores e garimpeiros estão pagando uma taxa de até R$ 50 para poder entrar na área de garimpo ilegal localizada na Serra da Borda, em Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá. O local voltou a ser explorado ilegalmente em dezembro. A primeira desocupação, por determinação judicial, ocorreu em novembro, após ação integrada de forças policiais. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), duas mil pessoas estariam no garimpo. (mais…)

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Justiça Federal suspende licitação para exploração de gás e petróleo no Juruá

Liminar acolheu todos os pedidos do MPF

MPF/AC

A Justiça Federal em Cruzeiro do Sul, a 600km de Rio Branco, capital do Acre, acolheu os pedidos do Ministério Público Federal e exarou decisão liminar suspendendo todas as atividades decorrentes do processo de licitação e consequente outorga de contrato para a exploração e produção de petróleo e gás natural, por métodos convencionais ou não convencionais, referentes ao lote AC-T-8, que engloba terras na região do Vale do Juruá entre os estados do Acre e Amazonas.

A ação civil pública foi ajuizada pelo procurador da República Thiago Pinheiro Corrêa contra a União, o IBAMA, a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e a PETROBRÁS, já que, segundo os argumentos e estudos científicos apresentados pelo MPF, a licitação promovida pela ANP, continha, desde o seu princípio, até a outorga do contrato firmado com a PETROBRÁS, graves ilegalidades tanto do ponto de vista ambiental, quanto social. (mais…)

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