Ex-secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Anastasia (PSDB MG) vira réu por prevaricação

Por Bruno Porto, em Hoje em Dia

O juiz da 8ª Vara Criminal de Belo Horizonte acatou denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MP) contra o ex-secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Adriano Magalhães Chaves e outros quatro ex-funcionários da pasta. Todos são suspeitos de prevaricação. Adriano Magalhães foi titular do Meio Ambiente durante a gestão do ex-governador Antonio Anastasia (PSDB).

A denúncia alega que eles “associaram-se para o fim específico de cometer crimes, retardar e deixar de praticar, indevidamente, atos de ofício para satisfazerem interesses pessoais e de terceiros”. Sob o comando do ex-secretário, autos de fiscalização e infração emitidos contra a mineradora MMX, de Eike Batista, teriam sido ocultados, facilitando a emissão das licenças ambientais, afirma o MP. Tais ações também teriam impedido a interrupção das atividades da empresa. Os documentos também não eram lançados no sistema público de informações ambientais. (mais…)

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16 dias: Mulheres negras denunciam solidão e violencia em campanha #meuamigosecreto

População Negra e Saúde

Estamos nos 16 dias de ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, e durante duas semanas venho acompanhando mulheres negras denunciando violências, por meio da campanha#meuamigosecreto, campanha lançada nas redes sociais que incentiva as mulheres denunciarem as  diversas formas violentas, as relações de opressão que as mulheres sofrem com os homens negros, principalmente.

Neste sentido as mulheres negras têm um adendo além de denunciar o sexismo, também denunciam o racismo que existe dentro das relações afetivo-sexuais com os homens negros, e o quanto isso levam as mulheres a viver uma vida de solidão, como mães solteiras e responsáveis pelos filhos. (mais…)

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Cunha e a Toca do Tatu, por José Ribamar Bessa Freire

Em Taqui Pra Ti

Quando um escroque, um delinquente chantagista que devia estar preso, ainda tem poder para definir os rumos do Brasil, prefiro me refugiar na toca do tatu, onde se respira ar limpo. É para lá que vou buscar 380 fotos de Eduardo Viveiros de Castro da exposição “Variações do Corpo Selvagem”, encerrada domingo no SESC Ipiranga (SP). Lá, Lívia Raponi, adida cultural do Instituto Italiano de Cultura de São Paulo, encontrou índios com quem dialogou. Escreveu texto até agora inédito que publico neste Diário do Amazonas, com fotos de sua autoria. Aí vai. Cunha, por enquanto, só entra aqui no título como Pilatos no Credo. (mais…)

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Multidão, a democracia como potência. Entrevista especial com Homero Santiago

“O sábio é ‘mais livre na cidade’, e de toda a filosofia espinosana decorre uma valorização da vida citadina, que é afinal de contas onde podemos estabelecer algo comum”, propõe Homero Santiago

Por Ricardo Machado – IHU On-Line

Em Brasília, o parlamento — ou, se preferir, a casa do povo — é tomado por sujeitos de terno e gravata, eleitos conforme as atuais regras democráticas e munidos de suas retóricas. Lá, a democracia é disciplinar e funciona no fio da navalha entre a legalidade constitucional e a chantagem política. Uma outra democracia, que se constitui a partir de outro paradigma, emerge em São Paulo, com cadeiras no meio das avenidas e com o peso dos cassetetes como vassouras. Enquanto a casa do povo é cheia de ritos, a rua é plena de liberdades. “A escola pública nasceu vinculada à ideia de povo, uma escola popular (um ideal da revolução francesa), mas justo aí esconde-se o ardil: a escola é um dos mais eficazes instrumentos de produção do povo pelo poder; o caso, pois, seria conceber uma escola da e para a multidão, uma escola onde não se aprenda a ser povo”, defende Homero Santiago, em entrevista por e-mail à IHU On-Line. (mais…)

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Aqui estamos; não estamos extintos. Somos Tupinambá (com legendas em espanhol)

El pueblo Tupinamba fue el primer pueblo indígena que hizo frente a la invasión portuguesa en el año 1500 en Brasil. Un pueblo de grandes guerreros que emplean formas organizativas que implican tácticas y estrategias de guerra desde su cosmovisión. Al obtener solo el silencio como respuesta del gobierno, los indígenas Tupinamba han recuperado una buena parte de su territorio. Uno de los pocos pueblos indígenas en Brasil que se han atrevido a iniciar un proceso de autodemarcación.

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