MPF pede manutenção e regularização da via de acesso ao território Enawenê Nawê

Sem condições de tráfego na estrada, o deslocamento até a cidade tem que ser feito de barco, em viagem que dura de seis a oito horas.

MPF/MT

O Ministério Público Federal propôs uma ação civil pública em que pede, liminarmente, a elaboração do projeto e a execução de obras emergenciais para manutenção da via de acesso terrestre à Terra Indígena Enawenê Nawê, no noroeste de Mato Grosso, próximo a Juína. (mais…)

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MS consome 40 litros de agrotóxicos por ano por habitante

Contaminação por agrotóxicos é o tema de ciclo de palestras no MPF/MS

MPF/MS

Os problemas ambientais e de saúde decorrentes do uso inadequado e excessivo de agrotóxicos e as ações que reduziram os impactos negativos de sua aplicação foram as principais experiências trazidas ao ciclo de palestras promovido pela Comissão Estadual de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos em Mato Grosso do Sul. (mais…)

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Igrejas e Mineração na América Latina: Um vídeo de denúncia e esperança

Por Iglesias y Minería*

Megaminas a céu aberto, desmatamento e expulsão de famílias e inteiras comunidades. Povos indígenas e comunidades quilombolas ameaçados por interesses minerários sobre seus territórios. Poluição das águas, da terra e do ar.

Processos de escoamento do minério que impactam centenas de comunidades ao longo dos minerodutos ou das ferrovias que exportam a grandíssima maioria de nossos minérios. (mais…)

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Mais um decreto de morte aos povos indígenas

Egon Heck – Secretariado Nacional do Cimi

Mais um dia amanhece. Sobre a cabeça de quase um milhão de habitantes primeiros, nativos deste país Brasil, um novo decreto de morte.  Ou melhor, covardemente se formula um novo e desavergonhado projeto de lei – PL 1216/2015 para garantir uma cova única para todos os indígenas do país. É o equivalente ao que os Guarani-Kaiowá e outros povos disseram ao serem ameaçados de expulsão de seus territórios “ordenem a morte de todos. Cavem valas comuns e enterrem a todos nós”. (mais…)

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São Gabriel e seus demônios [Excelente!]

Nossa repórter foi até o alto rio Negro, no noroeste do Amazonas, em busca de entender por que o município mais indígena do Brasil é também o que tem o maior índice de suicídios

por Natalia Viana – Agência Pública

Faz pouco mais de dois meses que ela se foi, um dia antes do seu aniversário. Maria – vamos chamá-la assim – completaria 20 anos em 2 de março. Ninguém diria que não era uma indiazinha como tantas que colorem as ruas de São Gabriel da Cachoeira, município no noroeste do Amazonas, às margens do rio Negro. Era baixinha, os cabelos negros sobre os ombros, as roupas justas, chinelo de dedos. Mas Maria estava ali só de passagem. No seu enterro os parentes contaram que tinham vindo rio abaixo para passar o período de férias escolares, quando centenas de indígenas de diversas etnias deixam suas aldeias e enchem a sede do município para resolver pendências burocráticas. Ali na cidade, ela arrumou namorado, um militar, e passava os dias com ele, quando não estava entre amigos. Mas nos últimos dias Maria andava triste: o casal havia rompido o namoro. Estava estranha, nervosa. Os parentes contaram que chegou a ter alucinações. (mais…)

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Funcionarios ocultaron contaminación de población de Hualgayoc, en Cajamarca

Además, de la presencia de plomo en sangre el agua que consume población de Bambamarca contiene metales pesados

Servindi – Después de tres años de realizados los estudios el ministerio de Salud recién entregó en marzo de 2015 el resultado que confirmó la presencia de plomo en la sangre a un nivel superior a los límites máximos permisibles en pobladores de la provincia de Hualgayoc, en la región Cajamarca. (mais…)

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Organizaciones indígenas y Estado buscan asegurar continuidad de la UNIA

A pesar de sus 15 años de creación, la Universidad Intercultural no ha logrado aún concluir su proceso de institucionalización

Servindi – El Ministerio de Educación dispuso continuar con el proceso de fortalecimiento institucional de la Universidad Nacional Intercultural de la Amazonia (UNIA), en el marco de la aplicación de la Ley Universitaria 30220 para que finalmente logre que esta casa de estudios se oficialice. (mais…)

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Pressão da bancada evangélica desacelera novo Código Penal

Sob pressão da bancada evangélica, o Senado decidiu nesta quarta-feira, 13, desacelerar a apreciação do novo Código Penal Brasileiro. A proposta, que tinha o objetivo de reformar o código de 1940, estava pronta para ser votada em plenário, mas os senadores aprovaram um requerimento para submeter o texto à análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da casa

Ricardo Brito – O Estado de S. Paulo / IHU On-Line

A última versão do Código, que começou a tramitar no Senado em 2012, a partir de um projeto do senador José Sarney (PMDB-AP), não mexia em tabus como a legislação do aborto, da eutanásia e da criminalização do consumo de drogas. Mas, desde o fim de 2014, o projeto tem sofrido forte resistência dos evangélicos, que querem retardar sua apreciação. (mais…)

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Ministra defende políticas específicas para a juventude negra

Reduzir a morte violenta de jovens negros e pobres é um desafio para o Brasil, e o Estado deve estar atento ao problema. O assunto foi abordado nesta quinta-feira (14/5) em comissão geral, na Câmara dos Deputados, que contou com a presença da ministra da Secretaria da Igualdade Racial (Seppir), Nilma Lino Gomes. Ela veio à Casa apresentar as ações de sua pasta

Noéli Nobre – Agência Câmara / SEPPIR

A ministra disse estar atenta à discussão do problema, que é tema de comissão parlamentar de inquérito (CPI) em funcionamento na Câmara. “No que diz respeito à juventude branca, houve um decréscimo nas taxas de homicídio. Porém, em relação a nossa juventude negra, houve um aumento. Precisamos construir políticas específicas para a juventude negra no Brasil”, disse Nilma Lino. Apesar dessa garantia, diversos deputados reivindicaram mais envolvimento do governo na questão, por considerar que o Brasil padece de um racismo que se alastra pelas instituições. (mais…)

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“Tudo o que os Tupinambá conseguiram foi pela ação direta”, conta a diretora do filme O Retorno da Terra Tupinambá

Por Renato Santana, Assessoria de Comunicação – Cimi

Glicéria Jesus da Silva saiu da aldeia Serra do Padeiro, na Terra Indígena Tupinambá de Olivença, para ir ao Rio de Janeiro falar da luta de seu povo. Percorreu, de um canto ao outro, dezenas de quilômetros. Toda essa extensão era de domínio ou circulação Tupinambá quando a colonização teve início, há 515 anos. Desde então o povo passou a travar uma das mais emblemáticas lutas populares da Ameríndia contra o Estado colonial. Lá se vão cinco séculos. Glicéria falou aos cariocas sobre essa trajetória dos Tupinambá na reivindicação por um pedaço desse território tradicional, localizado nas serras e litoral do sul baiano, onde durante o século XX esses indígenas resistiram ao decreto de extinção do povo.  (mais…)

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