Comunidades tradicionais dos Gerais e de Veredas, do distrito de São Joaquim, município de Januária, norte de Minas, retomam seu território tradicional

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Na madrugada do dia 29 de Setembro, cerca de 135 famílias das comunidades de Poções, Barra do Tamboril, Barra do Pindaibal, Brejinho, Cabeceira de Mocambinho, Capoeirão, Capivara e Angical, Distrito de São Joaquim no município de Januária, retomaram  o seu território tradicional.

Nesta ocasião as comunidades costumam festejar com muita alegria o dia de São Miguel Arcanjo, o protetor e guardião dos filhos de Deus e de sua Igreja. Após a retomada, organizaram o Acampamento Geraizeiro do Alegre, que foi abençoado com a folia de Reis ao som de acordeon, pandeiros, violas, violão e da rebeca. (mais…)

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“Progresso para todos, ou para ninguém”

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É tolo insistir em modelo de “desenvolvimento” que devasta natureza e penaliza especialmente países pobres, sustenta, no Brasil, norueguesa Gro Brundtland, relatora da ONU

Por Elenita Malta – Outras Palavras

A ex-primeira ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland, foi uma das conferencistas no Fronteiras do Pensamento de 2014, em Porto Alegre, no último dia 29. Gro falou sobre desenvolvimento sustentável e o maior desafio atual da humanidade: as mudanças climáticas.

Gro Harlem Brundtland, médica especializada em saúde pública, foi ministra do meio ambiente da Noruega e em 1981 tornou-se a primeira mulher a ocupar o cargo político mais importante de seu país, o de primeira ministra, durante três mandatos. Entre 1983 e 1987 presidiu a Comissão Brundtland, da ONU, dedicada ao estudo do meio ambiente e sua relação com o progresso. Dessa comissão derivou o relatório Nosso futuro comum, que cunhou o termo “desenvolvimento sustentável”. (mais…)

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‘Estou desolada com São Paulo e preocupada com o Brasil’, diz historiadora

Para Maria Victória Benevides, vitória de um governo ruim como o do PSDB em São Paulo ainda é fenômeno a ser explicado. Mas PT é responsável pelo que deixou de fazer pela candidatura de Padilha

Paulo Donizetti – Rede Brasil Atual – RBA

O resultado da eleição no estado de São Paulo deve provocar uma reflexão de âmbito geral, sobre a vitória de Geraldo Alckmin. E em particular, no âmbito do PT, principal partido de oposição no estado, sobre o desempenho do candidato Alexandre Padilha. A avaliação é da cientista política e historiadora Maria Victória Benevides, professora aposentada da USP, que se disse “desolada e perplexa”. Admitindo não ter se aprofundado ainda numa análise sobre os resultados das urnas, Maria Victória explica: “Estou desolada com São Paulo e preocupada com o Brasil”, resumiu.

A professora se diz intrigada com alguns resultados vistos pelo país, como a vitória do PSDB em São Paulo. “Se aqui foi um dos lugares do país onde mais se protestou no ano passado contra a corrupção e a falta de qualidade nos serviços públicos, como entender? Crise de água, crise de segurança, de saúde e educação de péssima qualidade, serviços péssimos”, enumera. Durante algum tempo, como ela observa, se dizia que a classe política parecia não ter entendido os recados das ruas. “Agora me parece que tampouco as ruas entenderam o recados das ruas”, ironiza.

“Se fosse a indignação com a corrupção o problema, não teria sido o PT a principal vítima dos protestos, como acabou sendo. Em parte graças aos meios de comunicação, em parte à despolitização dos movimentos, que foram importantes, sobrou para Dilma, e sobrou para o Haddad, e só”, constata. (mais…)

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Abstenção, brancos e nulos são 29% dos votos; eleitor tem descrença no candidato

Agência Brasil*

Com 99,99% das urnas apuradas, um percentual que representa 142.820.810 eleitores, as eleições de 2014 tiveram 90,36% de votos válidos. Os números foram computados até as 1h30 desta segunda-feira (6). Brancos e nulos somaram 9,64% dos votos totais, e os eleitores que não compareceram às urnas somaram 27.698.199, o que significa 19,39% do total.

Os percentuais relativos aos votos que não entram nas contas dos votos válidos aumentaram nas três modalidades. No primeiro turno das eleições presidenciais de 2010, quando o país tinha 135 milhões de eleitores, 18,12% deles não votaram. Em 2002, a abstenção atingiu 17,74% e em 2006, 16,75%.

A percentagem de votos em branco, neste ano, também cresceu. Em 2010, eles foram 3,13% do total; em 2006, 2,73%; e em 2002, 3,03%. Neste ano, os votos em branco representam 3,84%. Já os votos nulos, que vinham caindo nas três eleições anteriores, tendo registrado 7,35% em 2002; 5,68% em 2006; e 5,51% em 2010, tiveram um ligeiro aumento neste ano, atingindo 5,8%. Com isso, abstenções, brancos e nulos somam 29%. (mais…)

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Governo garante terra e investimentos na agricultura para quilombolas de Goiás

Foto: Rômulo Serpa/MDA
Foto: Rômulo Serpa/MDA

A comunidade Kalunga fica nos municípios goianos de Cavalcante, Monte Alegre e Teresina. No total, 600 famílias quilombolas vivem num território de 261 mil hectares

SEPPIR – Os quilombolas da comunidade Kalunga têm, agora, mais motivos para permanecer no campo e preservar a herança dos seus ancestrais. Nesta terça-feira (30/10), o ministro Laudemir Müller (Desenvolvimento Agrário) e a ministra Luiza Bairros (Igualdade Racial), entregaram para a comunidade 31 mil de um total de 56 mil hectares já desapropriados na região, onde já foram investidos cerca de R$ 34 milhões.

“Este é um ato histórico, é o reconhecimento da luta que esse povo protagonizou para criar seus filhos, produzir o alimento e preservar a cultura quilombola nessas terras”, afirmou o ministro, anunciando Chamada Pública para a Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), que deve beneficiar 1,1 mil famílias quilombolas. “O Governo Federal trabalhou para indenizar também os fazendeiros que ocupavam as terras. Dessa forma, o município de Monte Alegre é um território de paz, sem conflitos”, concluiu. (mais…)

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Jabuti não sobe em poste sozinho: O Congresso é reflexo da sua população

Leonardo Sakamoto

Passando pelo Centro de São Paulo com alguns amigos jornalistas, na madrugada deste domingo (5), presenciamos uma cena que, provavelmente, se repetiu em muitos dos locais que estão hospedando as 530 mil urnas eleitorais do país. Pessoas contratadas pela campanha de um deputado cobriam a calçada em frente a um dos postos de votação com milhares de santinhos numa sanha de como se não houvesse amanhã.

A tática é velha conhecida dos cabos eleitorais e, pelo que apurei, adotada por todos os partidos políticos, sem preconceito ideológico ou fisiológico, desde que a repressão à campanha de boca de urna se fez presente. Sua função vai além de um “lembrete” para reforçar o número para os esquecidos. Há eleitores que seguem para o local de votação sem candidato ou candidata definidos, principalmente para deputado federal ou estadual. Parte deles tem vergonha de não contar com um número para digitar naquele momento de orgasmo da democracia. Não sabem o que é voto na legenda e, talvez, mesmo se soubessem não faria muita diferença. Muitos preferem apelar para um santinho pego no chão.

Sim, há quem ache que está fazendo algo de errado ao votar branco ou nulo.

Apesar do bombardeio no rádio e na TV, não fixaram um candidato ou candidata. Sintoma de uma campanha parlamentar que não consegue chegar a quem não costuma participar ativamente da vida pública de seu país, não possui acesso a fontes de informação nem está em um ambiente propício ao debate e à discussão públicos. Próprio de uma estrutura eleitoral que, através da injeção de recursos financeiros, se aproveita da alienação para manter tudo como está. (mais…)

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I Seminário História e Cultura dos Povos Indígenas: 22 a 24 de outubro, na UFPE

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Em suas mobilizações sociopolíticas contemporâneas, os indígenas questionam imagens, discursos e concepções sobre a História do Brasil, que não respeitam suas sociodiversidades. O reconheimento, a conquista e as garantias dos seus direitos, nas últimas décadas, situam-se em um campo mais amplo de atuação dos movimentos sociais, o que vem significando, além do repensar a própria história do país, a emergência de políticas públicas que atendam suas especificidades socioculturais.

Se apenas muito recentemente o Estado brasileiro reconheceu a necessidade de políticas educacionais que assegurem e valorizem o respeito à diversidade sociocultural dos atuais 305 povos indígenas no Brasil, assume-se, nesta perspectiva, que o Estado e a sociedade devem construir novas formas de relacionarem-se com esses povos, promovendo, ao mesmo tempo, o conhecimento sobre sua história e suas expressões socioculturais. Trata-se, portando, de reconhecer e superar preconceitos e desconhecimentos presentes na sociedade e reproduzidos na Educação. (mais…)

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“Vence hoy el plazo para que el gobierno nos entregue con vida a nuestros compañeros”: Estudiantes de Ayotzinapa

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FOTO: LIGIA GARCÍA VILLAJUANA

Los estudiantes, que se movilizaron en la autopista del Sol, entre Chilpancingo y Acapulco, desmienten que sean sus compañeros los cuerpos encontrados en las fosas clandestinas (pues aún se desconocen los resultados de ADN), y advierten que si no los presentan con vida hoy, las acciones en todo el estado serán más fuertes

Gloria Muñoz Ramírez y Jaime Quintana Guerrero – Desinformémonos

Chilpancingo, Guerrero. 5 de octubre de 2014A unas horas de que el gobierno de Guerrero diera  conocer el hallazgo de fosas clandestinas con cadáveres que posiblemente pertenezcan a los estudiantes desaparecidos el pasado 26 de septiembre en Iguala, la demanda central de los alumnos y familiares es la presentación con vida de los 43 jóvenes secuestrados “por la policía”, pues, dijeron, cuentan con evidencia gráfica de que los subieron en patrullas municipales, luego de que asesinaron a tres de ellos y a otros  dos en hechos separados pero vinculados con el mismo operativo. (mais…)

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