Solidariedade com a luta do Povo XOKLENG-LAKLÃNÕ!

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Prezados irmãos de luta e aliados da causa Indígena! Venho pelo presente divulgar em anexo a decisão de nossa Terra Indígena do Povo XOKLENG-LAKLÃNÕ, do Alto Vale do Itajaí – José Boiteux – Santa Catarina, sobre as PÉSSIMAS CONDIÇÕES DE ESTRADA, AS MÁS CONDIÇÕES QUE O ESPAÇO ESCOLAR OFERECE PARA AS CRIANÇAS XOKLENG. Neste sentido o governo estadual e município estão se omitindo quando se trata de atendimento para reforma e manutenção das estradas e construção de um espaço para educação infantil com transporte adequado e próprio para educação infantil, educação inclusiva e básica. Sobre tudo a unidade escolar oferece risco de contagiar doenças e até mesmo risco de a escola e o ginásio de esporte desabar sobre os alunos, e a estrada oferece risco de acidentes graves pelas péssimas condições para transitar. (mais…)

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Caciques do povo Kaingang responsabilizam poder executivo por conflitos fundiários no RS

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Charge: Carlos Latuff

Cimi Regional Sul – Em documento enviado ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, caciques e lideranças do povo Kaingang, no Rio Grande do Sul, exigem a demarcação de seus territórios e responsabilizam o Poder Executivo “pela paralisação dos processos demarcatórios das terras indígenas no Estado do RS e pelas consequências dessas paralisações, incluindo os confrontos e os incidentes que deles resultem”.

Os indígenas estiveram reunidos no dia 1º de maio no município de Ronda Alta (RS), e elencaram uma série de reivindicações, exigindo o “respeito e cumprimento da legislação brasileira e dos marcos internacionais de direitos territoriais dos Povos Indígenas para assegurar o cumprimento à Constituição Federal de 1988 que reconhece o direito originário dos Povos Indígenas aos nossos territórios tradicionais, e em conformidade com a Convenção 169 da OIT e com a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas”.

Também são exigidas a regularização (considerando a particularidade de cada território) das Terras Indígenas Votouro-Kandóia, Passo Grande do Forquilha, Rio dos Índios, Serrinha, Nonoai, Ventarra, Nen Mag.

Os caciques ainda convocam a Secretaria Especial de Direitos Humanos, a Secretaria Especial de Igualdade Racial e o Poder Judiciário para que sejam discutidas as violações de direitos humanos nas terras indígenas e a criminalização de lideranças no Rio Grande do Sul.

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Tirem Suas Mãos, A Chapada É Nosso Chão! (grito das comunidades rurais da Chapada do Apodi)

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Na manhã do dia 05 de maio de 2014, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), trabalhadores(as) e agricultores(as) das comunidades rurais da Chapada do Apodi, com apoio de diversas organizações e movimentos, ocuparam a Segunda Etapa do Perímetro Irrigado Jaguaribe Apodi, no município de Limoeiro do Norte (CE). A terra ocupada pertence ao Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), órgão subordinado ao Ministério da Integração Nacional, que tinha planos de licitar a área para empresas do agronegócio, consolidando a implantação de um modelo perverso e destrutivo na Chapada do Apodi. (mais…)

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Dom Tomás, um apaixonado pela vida

canuto_domtomasConfira depoimento de Antônio Canuto, amigo de Dom Tomás, acompanhou sua caminhada e luta, e vivenciou os últimos dias de Dom Tomás, acompanhando-o enquanto este esteve no hospital

Antônio Canuto – Comissão Pastoral da Terra

Posso me considerar um privilegiado por ter estado perto e convivido com Dom Tomás muitos momentos na vida. Conheci-o em 1971, quando ele foi fundamental na decisão de Pedro Casaldáliga em aceitar a indicação de bispo da Prelazia de São Félix do Araguaia (MT). Em 1997, quando foi eleito presidente da CPT, fui incorporado à secretaria nacional.

Mas não é sobre isso que quero falar. Os momentos mais privilegiados, posso dizê-lo, foram na última fase da sua vida, quando passei algumas noites ao seu lado no hospital.

Foram momentos de extrema importância e que revelam o homem apaixonado que  sempre foi. Apaixonado pela vida, apaixonado pelos povos e pela causa indígenas, apaixonado pelos camponeses e trabalhadores e trabalhadoras da terra, apaixonado pelo CIMI e a CPT que ajudou a criar, por uma igreja comprometida com as causas do povo sofrido. (mais…)

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Cem anos de segregação

Da esquerda para a direita: Carolina Maria de Jesus, Audálio Dantas e Ruth de Souza na Favela do Canindé
Da esquerda para a direita: Carolina Maria de Jesus, Audálio Dantas e Ruth de Souza na Favela do Canindé

Há um século nascia Carolina Maria de Jesus, pioneira da literatura marginal. Há um século São Paulo transforma periferia em nova senzala 

Por Felipe Neves – Outras Palavras

O ano era 1958. O jovem jornalista Audálio Dantas, nos seus primeiros anos de reportagem, enfiava os sapatos na lama para tentar entender como pessoas poderiam se aglomerar em um terreno, sob barracos de madeira, sem as mínimas condições de saneamento. Era a primeira vez que ele pisava na favela do Canindé, na Zona Norte da cidade, às margens do rio Tietê. (mais…)

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Em São Luís! O Protesto Contra os Desmandos da Empresa Vale!

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Jornal Vias de Fato – O Seminário Carajás foi pra rua! Um grupo de 30 pessoas, entre militantes sociais, estudantes, sem-terra, índios e quilombolas, não se contentaram apenas em debate e estudar os problemas provocados pelo Programa Grande Carajás. Eles foram para rua! Ontem pela manhã este grupo promoveu um protesto em frente a Vale e protocolou uma carta de exigências. A atitude deste grupo pode parecer quixotesca, para alguns, mas, podem acreditar que incomodou.

Para dar maior visibilidade ao protesto alguns estavam com o rosto e os corpos pintados e usando adereços e 10 placas onde estava escrito: Não VALE poluir, Não VALE massacrar, Não VALE remover, Não VALE escravizar, Não VALE espionar, Não VALE saquear, Não VALE enganar, Não VALE corromper, Não VALE desmatar e Não VALE oprimir!
A carta de exigências aponta 13 itens: a maioria trata dos incômodos e desgraças promovidos pela passagem do trem da Vale entre São Luís e a Serra de Carajás e a indesejada duplicação desta ferrovia (declarado ilegal pela Justiça Federal. Entre eles estão o atropelamento de pessoas, as viagens clandestinas de crianças junto ao minério, a imensa poluição sonora, os alagamentos, os incêndios de florestas, o deslocamento de famílias e comunidades e os impactos em terras indígenas. Além disso, o documento exige atenção ao bairro de Pequiá de Baixo (Açailândia) e a questão da espionagem a organizações e movimentos sociais.
Enviada para Combate Racismo Ambiental por Madalena Borges Awá-Guajá.

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Os crimes de discriminação nos hospitais

Por Caiubi Miranda, do blog Direitos Humanos no Trabalho

– Ei, negão! O remédio do meu pai já tá meia hora atrasado!

A interpelação partiu de um jovem parado na porta do quarto 330 onde seu pai estava hospitalizado.  O interpelado era um Técnico de Enfermagem, Joacir, que ignorou o chamado do jovem e continuou caminhando pelo corredor.

– Eu não vou mais atender ao paciente do 330, é um desgraçado de um racista. Esse foi o desabafo do Joacir para a Enfermeira Chefe, responsável pela gestão da equipe de trabalho naquele turno. A Enfermeira Chefe buscou acalmar Joacir mas sabia que teria que remanejar seu pessoal de forma que o quarto 330 não fosse mais atendido por um Técnico de Enfermagem que fosse negro, como Joacir.

A situação que pareceria banal à maioria das pessoas é sintomática de um mal que, aparentemente, vitima grande parte dos hospitais brasileiros, pequenos ou grandes, públicos ou privados: o preconceito dos pacientes e seus acompanhantes em relação à equipe de enfermagem do hospital.  A questão torna-se particularmente importante  porque, por razões não muito claras, a maior parte dos profissionais da área é negra e há, também, muitos homossexuais. (mais…)

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“Eles estão roubando vocês!”

Andrew Jennings revela esquema ilegal de venda de ingressos para a Copa do Mundo (Foto: o.canada.com)
Andrew Jennings revela esquema ilegal de venda de ingressos para a Copa do Mundo (Foto: o.canada.com)

Em livro recém-lançado no Brasil, o jornalista britânico Andrew Jennings desnuda farsa de ingressos da Copa e avisa: os brasileiros estão pagando por uma Copa que só trará lucro para Fifa e patrocinadores. Confira aqui a entrevista e trecho do livro em primeira mão

por Giulia Afiune – Agência Pública

“Conseguir um ingresso para a Copa do Mundo é ganhar na loteria”, resume o jornalista britânico Andrew Jennings, parceiro da Pública, ao falar de seu novo livro “Um jogo cada vez mais sujo”, lançado no Brasil no dia 5 de maio pela Panda Books. A FIFA novamente é o alvo das investigações de Jennings, desta vez focada na distribuição de ingressos por sorteio anunciada para os torcedores que, segundo ele, esconde um mundo de negócios sujos, mercado negro e troca de favores. O repórter também revela outro negócios ilegais que enriqueceram dirigentes da FIFA, incluindo os brasileiros Ricardo Teixeira (ex-presidente da CBF e do Comitê Organizador Local) e João Havelange (ex-presidente da CBF e da FIFA). (mais…)

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Começa às 9 horas, na Assembleia Legislativa de MS, a “Conferência Estadual” sobre a inconstitucional PEC 215

Constituição Demarcação Já

Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental <

É hora de estarmos atentos aos acontecimentos em MS. Às 9 horas, na Assembléia Legislativa, em Campo Grande, começa a pretensa audiência pública sobre a inconstitucional PEC 215, que os ruralistas apelidaram de “Conferência Estadual”. Faltou a terceira palavra: “ruralista”.

 
Como escrevemos antes, eles se prepararam para ela com reuniões nos municípios e estavam convocando caravanas de ônibus para “mostrar sua força“, enchendo a AL.
 
A Hánaiti Ho’Únevo Têrenoe – Grande Assembleia do Povo Terena lançou Nota ontem à noite, marcando sua posição. 
 
À distância, só podemos aguardar notícias e torcer para que todo esse desrespeito à Constituição e aos direitos dos povos indígenas termine. 

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