Haitianos que buscavam emprego em Curitiba são chamados de “macacos”, denuncia OAB

Haitianos enxergam no Brasil possibilidades de emprego após terremoto de 2010
Haitianos enxergam no Brasil possibilidades de emprego após terremoto de 2010

Após terem sido vítimas do “golpe do emprego”, imigrantes estrangeiros tentaram reaver dinheiro gasto em curso, mas dona da agência teria reagido com ameaças e ofensas racistas

Por Felippe Anibal, na Gazeta do Povo

A Comissão de Direitos dos Refugiados e Migrantes, da seção paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), recebeu, nesta sexta-feira (14), uma denúncia segundo a qual dois haitianos que vivem em Curitiba foram vítimas de racismo. Eles teriam sido chamados de “pretos macacos”, em uma agência de trabalho. Os imigrantes também foram vítimas do chamado “golpe do emprego”. O caso foi levado à OAB-PR pela Casa Latino-Americana (Casla), uma entidade voltada a atender migrantes estrangeiros. (mais…)

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Peru – “Educación, racismo y pueblos indígena” (livro pra baixar)

Educación-racismo-y-pueblos-indígenas

Sientemag

La educación constituye uno de los proyectos sociales más importantes de un Estado para definirse como país y de la forma en cómo son diseñados los contenidos a ser impartidos en las aulas, los enfoques metodológicos y la representación que se hace de los grupos sociales y de los pueblos y culturas contenidos entre sus fronteras, el resultado redundará en las políticas de inversión educativa y en última instancia, en el destino, sueños y aspiraciones de quienes son representados, o no, como ciudadanos.

Desde esta perspectiva ¿cuál ha sido el impacto, en los pueblos indígenas, de los diferentes modelos educativos implementados en nuestro país?, ¿cómo el racismo ha estructurado y se encuentra presente en los contenidos educativos y el actuar de los diferentes agentes educativos?, ¿cuál es el tipo de educación a la cual aspiramos los pueblos indígenas? y¿qué implica la excelencia educativa desde la diversidad? (mais…)

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Aty Guasu: Governo federal através da Sesai está promovendo genocídio/extermínio no MS

Aty Guasu - Biafra
Foto: publicada por Aty Guasu

Essa nota da Aty Guasu visa destacar a situação de estado mísera e vulnerável de saúde de 46.000 mil Guarani e Kaiowá por falta de recursos e, sobretudo aplicação/administração inadequada do recurso pelos gestores locais da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI).

No último mês, todas as lideranças indígenas Guarani e Kaiowa juntamente com as comunidades do Mato Grosso do Sul se encontram em protestos e manifestação permanente pela melhoria de atendimento à saúde indígena.

As demandas indígenas não estão sendo atendidas pelo Ministro da Saúde/Governo Federal, em decorrência disso, vários pacientes indígenas já faleceram, as crianças sofrem desnutrição, centenas de pacientes indígenas estão em estado mais vulneráveis que podem falecer em qualquer momento, em geral as assistências à saúde indígena foram e são abandonadas pelo Governo Federal, gerando um verdadeiro genocídio dos povos indígenas.  (mais…)

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I Semana da Negritude da Universidade Federal do Espirito Santo: 19 a 21 de fevereiro

I Semana da Negritude

A Semana de Negritude é um evento para celebrar a cultura e história da negritude capixaba. Acontecerá entre os dias 19 a 21 de fevereiro. Diversas atividades estão previstas, entre elas debates, rodas de conversa, oficinas, exposição e apresentação de entidades do movimento negro. Uma das perspectivas desse evento é destacar a importância do negro na sociedade capixaba, superando a noção de vítima. Dessa forma, busca-se dar visibilidade a causa racial na UFES e possibilitar ao estudante e a demais segmentos da sociedade capixaba o contato com a cultura negra, também, no espaço acadêmico.

PROGRAMAÇÃO:

DIA 19 DE FEVEREIRO (quarta-feira)

8h30 Mesa I – Mais Uma Vida: Extermínio da Juventude Negra
Auditório IC II – 8h30
Facilitadores: Silvana Ribeiro (Fejunes e Conselho Nacional de Segurança Pública) e Rafael Miranda – Feijão (Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Serra)
15h30 Oficina Odomodê – Tranças Afro: Novas técnicas e modos de cuidado capilar
15h30 Oficina de Capoeira Angola
Facilitadores: Arthur Delboni (Corda Marrom), Thamires Teixeira (Corda Azul), Tiago Teixeira (Corda Vermelho e Branco)
18h30 Roda de Conversa Cultural: Movimentos Culturais
Facilitadores: Janaína Fernanda (psicóloga) e Inamile Sanca (Guiné-Bissau) (mais…)

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Racismo em degradê

Operário, de Patrícia Galvão
“Operários”, de Tarsila do Amaral: proposta de sociólogo de trabalhar com um amplo espectro de cores de pele – 14, autodeclaradas pelos entrevistados – está ancorada na história da miscigenação racial no país

Por Carla Rodrigues*, Valor Econômico/Agência Patrícia Galvão

Quanto mais escura a cor da pele, menos renda, menos educação, menos oportunidades. O inverso também é verdadeiro: quanto mais clara a cor da pele, mais renda, mais educação, mais oportunidades. Para além da diferença aguda entre os pontos mais extremos da desigualdade na estratificada sociedade brasileira – na ponta mais alta, homem, branco, urbano e rico; na mais baixa, mulher, preta, rural e pobre -, a pesquisa A Dimensão Social das Desigualdades, do sociólogo Carlos Costa Ribeiro, encontrou uma escala de desigualdades que acompanha de forma contínua o escurecimento da cor da pele.

Os dados mostram como a cada ponto a mais no escurecimento da cor da pele corresponde também um ponto a menos na escala de oportunidades sociais e econômicas (veja gráfico na próxima página). “Com isso, consigo refinar a percepção sobre desigualdade racial”, diz Ribeiro, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). A proposta de trabalhar com um amplo espectro de cores de pele – 14, autodeclaradas pelos seus entrevistados – está ancorada na história da miscigenação racial no país. No Brasil, explica, raça diz mais respeito à aparência física e à cor da pele do que à origem. Tonalidade da pele, tipo de cabelo, formatos de nariz e de boca são traços distintivos de maior ou menor proximidade com o branco, expressão física dessa miscigenação, e melhor representação da realidade social do que a mera divisão entre brancos e não brancos. (mais…)

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