De onde vem o primeiro ataque

Zé Ninguém – A RBS mentiu, a Globo deturpou…

Este vídeo mostra o que aconteceu em 30 de agosto de 2013, em frente ao Palácio Piratini, no centro de Porto Alegre, na tarde vergonhosa em que o Major Cordova representou o Governo do Estado do Rio Grande do Sul na Assembleia do Povos.

O vídeo espera fazer valer o testemunho e contribuir para a averiguação dos fatos.

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Para universalizar saúde, país precisa enfrentar tabus, diz professor da UFMG

IHU ON-Line – Médicos podem fazer a diferença no atendimento à saúde básica da população, mesmo em localidades onde não há hospitais ou postos de saúde equipados, na avaliação de Francisco Campos, diretor do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG-Nescon).

“Essa tese de que primeiro tem que colocar a unidade, o estetoscópio, e só depois colocar o médico é uma tese niilista de quem não quer resolver o problema”, afirma, a respeito das críticas que apontam que o governo federal precisaria garantir infraestrutura para o atendimento médico antes de contratar mais profissionais

Ligia Guimarães – Valor

Tal conclusão, defende Campos, é fruto da experiência pessoal. O especialista dedicou a carreira a pesquisar caminhos para aprimorar e garantir o atendimento na saúde pública, inclusive em lugares remotos, pobres e de difícil acesso. Em 1978, implementou um internato rural obrigatório a todos os alunos da residência médica da faculdade mineira. Atuou no Ministério da Saúde como secretário de Recursos Humanos, de 1985 a 1986, e de 2005 a 2010. (mais…)

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MG – Povo Xakriabá retoma território e sofre ameaças

Patrícia Bonilha, de Brasília – CIMI

Como vários povos indígenas Brasil afora que estão cansados de esperar que o governo federal cumpra as determinações da Constituição Federal em relação às demarcações de seus territórios tradicionais, no dia 1de setembro, cerca de 300 indígenas Xakriabá retomaram mais uma parte do seu território tradicional. A área retomada é a Fazenda São Judas, que possui 6.000 hectares e está localizada na comunidade denominada Vargem Grande, na região do Vale do Peruaçu no município de Itacarambí, no norte de Minas Gerais.

A Fundação Nacional do Índio (Funai) iniciou os estudos de identificação dessas áreas no ano de 2007. O estudo antropológico de identificação e o levantamento fundiário das áreas reivindicadas já foram concluídos e constataram que a área é indígena. No entanto, os procedimentos de publicação e demarcação ainda não foram efetuados. Esta não publicação tem sido motivo de um acirramento dos conflitos na região. Com o objetivo de garantirem os seus direitos, os indígenas reivindicam a publicação imediata do Relatório de Identificação da TI Xakriabá e a efetiva regularização do território tradicional do seu povo. (mais…)

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Índia formada em medicina quer atuar em reservas porque “são rejeitadas”

Wilses Tapajós (centro) recebe o diploma de medicina das mãos do cacique de sua aldeia (de cocar)
Wilses Tapajós (centro) recebe o diploma de medicina das mãos do cacique de sua aldeia (de cocar)

Camila Neuman
Do UOL, em São Paulo

A primeira índia formada em medicina pela UFT (Universidade Federal do Tocantins), Wilses de Sousa Tapajós, 44, quer participar do Programa Mais Médicos do governo federal para atuar em territórios indígenas que, segundo ela, são rejeitados.

“Apesar de não concordar 100% com o programa, porque acho que teria que priorizar a estrutura [das cidades], como não vou querer um programa que vai para as áreas indígenas que todo mundo rejeita?”, afirmou. (mais…)

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O que mancha a imagem do Brasil no exterior não é a falta de alta costura, por Maria Rita Kehl

Blog do RovaiSegue a carta aberta de  Maria Rita Kehl* à ministra Marta Suplicy. A carta é curta e profundamente objetiva. O governo  precisa fazer opções. Deixar os Pontos de Cultura à míngua e incentivar a alta costura, é algo absurdo. E algo que aponta lados. Que demonstra escolhas. Ou seja, menos arte popular. Mais elitismo. E tudo em nome da economia.

“Prezada Ministra Marta, como vai?

Escrevo para lhe dizer que concordo com a sua afirmação: moda é cultura. Alta culinária também. No entanto, eu não penso que sejam estas as expressões culturais que precisam dos incentivos do MinC.

O argumento de que desfiles sofisticados “melhoram a imagem do brasil no exterior”, a meu ver, é inconveniente. Esta era uma preocupação dos governos militares: enquanto havia tortura aqui dentro, eles se preocupavam com a imagem do Brasil lá fora. Ora, só o fim da ditadura poderia melhorar nossa imagem frente aos países democráticos.

Hoje, em plena democracia, a tortura só é praticada nas delegacias da periferia, contra negros e pobres cujas famílias são intimidadas para que as denúncias não cheguem nem à sociedade local, quanto menos à comunidade internacional. Então, oficialmente, vivemos em plena democracia. Mas o que é que “mancha” a imagem do Brasil no exterior? Não é a falta de alta costura/alta cultura. É a permanência da desigualdade, que nem os programas sociais dos governos petistas conseguem debelar de fato, embora tenham sim diminuído significativamente a miséria que excluía milhões de brasileiros dos padrões mínimos de consumo. (mais…)

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MA – Recém nascido Awa Guajá morre sem atendimento médico

Luto

Patrícia Bonilha, de Brasília – CIMI

No dia 2 de setembro, morreu um recém nascido Awa-Guajá, na Aldeia Tiracambu, localizada na Terra Indígena Caru, no Maranhão. Não havia atendente de saúde na aldeia e, segundo informações do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), às 15h30 foi solicitado ao Polo de Santa Inês o envio de um veículo de transporte urgente, que chegou somente mais de 3 horas depois, quando a criança já havia falecido.

Nos meses de junho e julho, o movimento indígena do Maranhão realizou um grande protesto em defesa da saúde e denunciando as violações e as mortes na saúde indígena em todo o estado. Cerca de 500 indígenas ocuparam o Distrito Sanitário Especial Indígena(Dsei), em São Luís, no dia 24 de junho. A precariedade do atendimento à saúde indígena em todo o estado mobilizou os povos Gavião, Awá Guajá, Kaapó, Kreniê, Kricati, Tenetehara Apãniekra, Ramkokramekra e os Guajajara das terras Pindaré, Massaranduba, Barra do Corda, Grajaú, Canabrava, Karú e Rodeador para protestar contra o serviço de saúde prestado pela instituição. Eles denunciaram que há poucos médicos e não há médicos indígenas para o atendimento, além de não haver transporte para deslocar os doentes, nem para fazer o abastecimento dos medicamentos, o que coloca a vida das pessoas em estado grave em risco. (mais…)

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Ecuador – Cuatro detenidos en Quito tras la protesta contra la explotación petrolera del Yasuní

Un manifestante agita su bandera frente al cerco policial. Afp
Un manifestante agita su bandera frente al cerco policial. Afp

El Mundo – Quito y Cuenca fueron escenario de diferentes movilizaciones encabezadas por agrupaciones indígenas, que reclaman una consulta popular para impedir el inicio de la extracción petrolera en los campos Ishpingo, Tambococha y Tiputini (ITT) del Parque Nacional Yasuní.

Varias personas resultaron heridas con balas de goma tras romper un cerco policial alrededor del palacio de Gobierno, a donde intentaban llegar centenares de manifestantes. También hubo cuatro detenciones por los enfrentamientos con la fuerza pública, según las autoridades. (mais…)

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O povo paga muito caro pela energia elétrica

Nos últimos 20 anos, as tarifas de energia elétrica para residências aumentaram cerca de 202%, muito além da inflação (IPCA), que ficou em torno de 130%

Por Gilberto Cervinski, de São Paulo (SP), para o Brasil de Fato

MAB – Após a privatização da energia elétrica, as tarifas para população brasileira aumentaram muito e a qualidade do serviço diminuiu.

Nos últimos 20 anos, a energia elétrica foi privatizada e grandes corporações internacionais apropriaram-se de toda a cadeia, desde a geração até a distribuição.

Como consequência, as tarifas de energia elétrica para residências aumentaram cerca de 202%, muito além da inflação (IPCA), que ficou em torno de 130%.

O Brasil é um país onde o custo para produzir energia elétrica é bastante baixo, principalmente porque, em média, 80% dela é gerada através de hidrelétricas. No entanto, as tarifas brasileiras foram elevadas a preços internacionais e a população brasileira passou a pagar uma das tarifas mais altas do mundo. (mais…)

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