Informe 2013 da Anistia Internacional: O estado dos direitos humanos no mundo

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“NUNCA IMAGINEI QUE […] CONTAR A VERDADE SOBRE O QUE ESTAVA ACONTECENDO PODERIA ME COLOCAR NA LINHA ENTRE A VIDA E A MORTE […] EM MUITOS MOMENTOS, SENTIA O MEDO ATÉ OS OSSOS, MAS O SENTIMENTO DE RESPONSABILIDADE ERA MAIS FORTE”. Dina Meza, jornalista hondurenha, defensora dos direitos humanos e integrante do Comitê dos Familiares de Detentos Desaparecidos em Honduras (COFADEH)

O Informe 2013 da Anistia Internacional documenta o estado dos direitos humanos em 159 países e territórios em 2012. A Introdução e as seções individuais de 159 países e territórios apresentam um panorama global das violações e dos abusos de direitos humanos que os detentores do poder infligem a quem enfrenta seus interesses escusos.

Defensoras e defensores dos direitos humanos, muitas vezes vivendo em condições precárias, lutaram para derrubar os muros de silêncio e de segredo que protegem quem comete abusos. Nos tribunais, nas ruas e na internet, eles lutaram por seu direito à liberdade de expressão, por seu direito a não sofrer discriminação e por seu direito à justiça. Alguns pagaram um preço muito alto por isso. Em muitos países, defensoras e defensores foram submetidos a vilificações, prisões e violências. Governos proclamavam seu compromisso com os direitos humanos enquanto continuavam a usar os interesses nacionais, a segurança nacional e as preocupações de segurança pública para justificar a violação desses mesmos direitos.

Este relatório é testemunho de um vigoroso e crescente clamor por justiça. Independentes de fronteiras e desafiando as forças poderosas que investem contra eles, homens e mulheres de todas as regiões do mundo foram à luta para exigir respeito por seus direitos e para declarar sua solidariedade a outros seres humanos que sofrem com a repressão, com a discriminação, com a violência e com a injustiça. Suas ações e suas palavras demonstram que o movimento de direitos humanos está se fortalecendo e criando raízes cada vez mais profundas. A esperança que esse movimento ainda inspira em milhões de pessoas é uma força poderosa de mudança.

Compartilhada por Vanessa Rodrigues.

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