Ocupantes do antigo Museu do Índio prometem resistir e lutar contra demolição do prédio

Vladimir Platonow – Agência Brasil*

Rio de Janeiro – A possível demolição do prédio do antigo Museu do Índio para as obras da Copa do Mundo de 2014 vai encontrar resistência e luta, ainda que pacífica, por parte dos 35 índios que ocupam o local desde 2006. A advertência foi feita ontem (23) pelo cacique Carlos Tukano, que se recusa a deixar o imóvel, construído há mais de 100 anos. O local também foi sede do antigo Serviço de Proteção ao Índio, comandado pelo marechal Cândido Rondon.

O cacique criticou a decisão do governo do estado de demolir o prédio como parte das obras de reforma do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã. “A tensão é grande. Vai haver resistência, sim. Nós não queremos derramamento de sangue. [Isso] vai partir deles [os policiais]. Porque nós estamos acostumados a ver no dia a dia a polícia truculenta, que não quer diálogo e desconhece a política indígena. Nós não vamos sair. Vamos resistir pacificamente”, disse Carlos Tukano.

Ele explicou que a manutenção do antigo prédio é importante pelo sentido histórico e simbólico do imóvel. “Para nós este pedaço é muito importante, porque aqui é de toda a sociedade indígena do Brasil. O índio não tem mais nada para perder. Este é o único espaço que nós temos agora. E eles querem nos tirar à força”, declarou. (mais…)

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Favela é cidade! – Seminário em 26 e 27 de novembro, no Rio

A primeira UPP foi implantada em 2008, na favela Santa Marta. Hoje, há unidades em vinte localidades.

Nestes quatro anos, o que de fato aconteceu? Houve redução da presença de bandos armados e dos confrontos entre grupos de traficantes e entre estes e a polícia? Qual o impacto das UPPs na vida cotidiana e na sociabilidade dos moradores das localidades onde estão implantadas? (mais…)

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“Morgan Freeman e o Racismo” – uma visão crítica

Nota: estamos postando este vídeo, depois de algumas semanas nos negando a fazê-lo, porque ele continua circulando nas redes sociais como um exemplo a ser seguido. Algumas pessoas chegam até a afirmar, sem sequer mostrá-lo mas teoricamente citando Morgan Freeman, que “a melhor forma de acabar com o racismo é parar de falar nele”. Não só isso é absurdo, descabido e fora do contexto do vídeo, como é fundamental lembrar que a questão racial nos Estados Unidos e entre nós se desenvolveu, sempre, de formas diferenciadas! E assim continua a ser. O vídeo não nos representa, em resumo! TP.

Enviada por Zuleica Nycz.

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