Colombia: Mesa de concertación para levantar protesta indígena en Arauca

A siete días de iniciado el paro de campesinos e indígenas colombianos, en reclamo por la detención del gobernador de la comunidad indígena Uwa, Ismael Uncasía, se sigue debatiendo en la mesa de concertación el posible levantamiento de la medida.

Así lo indicó Jaime Reyes, comandante de la Brigada 18 del ejército, quien además agregó que hay una lista de 16 puntos que los indígenas proponen como requisito para levantar el paro que ha convocado a más de 3 mil personas.
El general adelantó que el día de hoy se realizaría un consejo de seguridad para analizar las consecuencias del paro. Los manifestantes bloquearon las rutas que comunican la ciudad de Arauca con Arauquita, Tame, Saravena y otras localidades del noreste del país.
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FSM 2011 – Marcha de abertura explicita lutas da África

Entre 5 e 10 mil pessoas, a imensa maioria, africanas, abriram o Fórum Social Mundial na carona das revoltas no mundo árabe

Igor Ojeda, de Dacar (Senegal)

Como já se esperava, as cores, o ritmo e os cantos africanos predominaram na marcha de abertura do Fórum Social Mundial de Dacar, Senegal, neste domingo (6 de fevereiro). Danças típicas, muito batuque e vestimentas de todas as cores deram o toque especial do continente no maior evento da esquerda mundial.

Mas nem tudo foi festa. Organizações sociais de vários países africanos reivindicavam soluções para inúmeros problemas do continente e do mundo. Cerca de 50 manifestantes estendiam uma faixa exigindo direitos aos refugiados da Mauritânia no Senegal. Sindicalistas marroquinos demandavam “justiça e democracia”. Mulheres senegalesas, muitas das quais jovens, pediam igualdade de gênero em seu país. (mais…)

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Manifestações Belo Monte Não: uma manifestação, algumas certezas e muitas dúvidas

Manifestação em frente ao BNDEs, RJ, em 4/2/11. Foto de Henrique Cortez, do EcoDebate.

[Por Henrique Cortez, para o EcoDebate] – A ideia de programar uma manifestação popular contra a UHE Belo Monte, no rio Xingu, nasceu em discussões sobre o tema no Twitter e ganhou forma a partir de 27/2, quando foi agendada para 4/2.

Desde o início foi programada para ser realizada nas agências/postos do BNDES, com o claro objetivo de ‘passar a mensagem’ de que se a obra era inaceitável, o financiamento público também era. Ao longo da semana, a programação da manifestação publica do movimento popular (no jargão do Twitter #BeloMonteNAO #PareBeloMonte) foi se espalhando.

O movimento, desde o seu primeiro momento, foi popular e espontâneo, sem uma coordenação centralizada, sem um comando, no sentido clássico, de movimento organizado a partir de alguma organização da sociedade civil. E de fato, ao longo da semana, recebeu, na melhor hipótese, um tímido e constrangido apoio das grandes Ong’s ambientais e até mesmo das organizações que tradicionalmente coordenavam a resistência à mais esta obra do desenvolvimentismo a qualquer custo. Na maioria dos casos, este tímido e constrangido apoio só se manifestou no dia anterior às manifestações. (mais…)

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Contaminação por metais pesados ameaçam o Rio São Francisco

Aterro e barragem de rejeitos da Votorantim Metais, próximo à represa de Três Marias. Ecologistas denunciam passivo ambiental da empresa (Renato Weil/EM/D.A. Press)
Aterro e barragem de rejeitos da Votorantim Metais, próximo à represa de Três Marias. Ecologistas denunciam passivo ambiental da empresa
Sinal de alerta na porção mineira do Rio São Francisco. Pesquisa do Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais (IGC/UFMG) aponta a contaminação de afluentes do Velho Chico por metais pesados, perigosos para o meio ambiente e a saúde do homem. No trecho mais crítico, em Três Marias, na Região Central do estado, as análises constataram que a presença dessas substâncias na água está 200 vezes acima do limite estipulado pela legislação. Nos sedimentos, como areia e argila, o problema também foi verificado. Embora a imensidão do São Francisco esteja, por enquanto, conseguindo diluir a poluição de seus tributários e se manter em boas condições, o estudo chama atenção para o tamanho do problema que está sendo carregado para um dos principais rios do país, que nasce em Minas Gerais.

Finalizada recentemente, a pesquisa analisou por oito meses, entre março de 2008 e janeiro de 2009, em 59 pontos da bacia do Alto São Francisco, os níveis de contaminação da água por alumínio, ferro, manganês, magnésio, além dos metais pesados zinco, cromo, cádmio, chumbo, níquel, cobalto, cobre e bário. Com cerca de 13 afluentes, o trecho, com extensão de 160 quilômetros, vai de Três Marias a Pirapora, no Norte de Minas, e abrange cerca de 15 municípios. É nas proximidades das áreas industriais e dos centros urbanos que o problema se concentra.
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CONVOCATÓRIA: amanhã, grande ato em Brasília contra Belo Monte

Contra as mega-hidrelétricas na Amazônia!
Mais de meio milhão de pessoas já assinaram as petições contra Belo Monte, que serão entregues no Palácio do Planalto!

Na terça-feira, dia 8 de fevereiro, centenas de indígenas, ribeirinhos, ameaçados e atingidos por barragens, lideranças e movimentos sociais da Bacia do Xingu e de outros rios amazônicos estarão em Brasília para protestar contra o Complexo Belo Monte e outras mega-hidrelétricas destrutivas na região. Também irão exigir do governo que rediscuta a política energética brasileira, abrindo um espaço democrático para a participação da sociedade civil nos processos de tomada de decisão.

Convocamos todos os nossos parceiros e amigos, e todos aqueles que se sensibilizam com a luta dos povos do Xingu, a se juntar a nós, porque, mais que o nosso rio, está em jogo o destino da Amazônia.

concentração para o ato ocorrerá às 9hs, no gramado em frente à entrada do Congresso Nacional. Após o protesto, uma delegação de lideranças entregará à Presidência da República uma agenda de reivindicações e as petições contra Belo Monte. Participe, e ajude a convocar!

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PE – Quilombo Onze Negras, no Município do Cabo de Santo Agostinho, é invadido por empresa fabricante de espumas para colchões e móveis tubulares

As terras do Quilombo Onze Negras, localizado no Município do Cabo de Santo Agostinho/PE, foram invadidas pela Empresa Novo Projeto – Fábrica de espumas para colchões e móveis tubulares – cujo dono é José Mauro.

Houve terraplanagem que modificou completamente o acesso ao Quilombo, arrancado e enterrando árvores de macaíba, mangueiras, azeitona, entre outras, e enterrando a tubulação de água e arrancando e igualmente aterrando fiação de luz e telefone, deixando a comunidade sem luz, telefone e água.

No lote 5 da comunidade foram enterrados um poço de água e uma mandala de criação de peixes.
A comunidade estima que, em se mantendo a situação atual e com as chuvas, não haverá possibilidade de entrar ou sair do Quilombo. (mais…)

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Preço da terra bate recorde no Brasil

De carona não só no boom dos preços dos alimentos, que atingiram em janeiro as maiores cotações em 21 anos no mundo, o valor das terras no Brasil disparou. No fim de 2010, o preço médio da terra alcançou níveis recordes e a maior valorização anual desde 2008, revela pesquisa Informa Economics / FNP, obtida com exclusividade pelo jornal O Estado de São Paulo.

No Sudeste, Nordeste e Norte, o preço do hectare chegou a dobrar em algumas regiões entre janeiro e dezembro de 2010. Em áreas do Sul do País, houve alta de até 92,3% no mesmo período, como nas terras de pastagens de Cerro Azul (PR). A maior variação ocorreu em Aripuanã (MT), no Centro-Oeste. Lá a cotação do hectare de mata de difícil acesso, destinada a reserva florestal, subiu 105,6%, de R$ 170 para R$ 350 por hectare.

Mas as terras mais valiosas do País estão no Sul e Sudeste, regiões dotadas de melhor infraestrutura. Quem liderou o ranking das terras mais caras em 2010 foram as várzeas para arroz em Rio do Sul (SC). O hectare fechou o ano valendo R$ 43 mil, alta de 23% em 12 meses. Na sequência, estão Ribeirão Preto e Sertãozinho (SP), onde um hectare custava em dezembro de 2010 R$ 24 mil, com alta de 20% em um ano.
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Emprego doméstico. Brasil tende a seguir caminho dos países desenvolvidos, onde contratar empregadas é luxo

Famílias antes acostumadas a contar com serviços dentro de casa têm de adaptar hábitos ou pagar salários melhores. Brasil tende a seguir caminho dos países desenvolvidos, onde contratar empregadas é luxo, diz especialista.

Há 15 anos, bastava um anúncio de três linhas no jornal para atrair 200 candidatas a um emprego doméstico numa segunda de manhã. Hoje, com ofertas também via SMS e internet, menos de 30 candidatas por dia vão às agências atrás de uma vaga, dizem profissionais de recrutamento ouvidos pela Folha.

O resultado da conta é que os salários subiram e está cada dia mais difícil de encontrar mão de obra disponível. A diretora de RH Cinthia Bossi, 39, abriu mão de contar com alguém que dormisse em casa ou trabalhasse nos finais de semana. Chegou a trocar de empregadas seis vezes em cinco meses e vai ter que trocar pela segunda vez neste mês. Nos últimos três anos, o salário que paga subiu de R$ 600 para R$ 1.000.

Ela não é exceção. As donas de casa estão tendo que abrir mão de antigas “mordomias”, como ter uma auxiliar 24 horas por dia, com folgas quinzenais. “Já tenho amigas que abrem mão de alguém que cozinhe e colocam as crianças na escola mais cedo. Se querem a empregada no sábado, pagam hora extra.”
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O Xingu do século 21 ameaçado, artigo de Cao Hamburguer


Se nossos dirigentes tivessem interesse em entender a cultura dos indígenas, abortariam qualquer projeto que os ameaçasse, como Belo Monte

Em 2011, o Parque Indígena do Xingu está fazendo 50 anos. Algo profundo mudou na minha percepção de mundo enquanto conhecia o parque e sua história durante a produção do filme “Xingu”.

Sem dúvida, é um dos maiores patrimônios do Brasil -e nós, brasileiros, não temos a menor ideia do que ele representa e do que está protegido ali. Criado em 1961, é a primeira reserva de grandes proporções no Brasil.

Abriga povos de cultura riquíssima e filosofia milenar, que vivem em equilíbrio, preservando seu modo de vida, sua dignidade, sua cultura e vasta sabedoria, assimilando só o que vale a pena do “mundo de fora”, sempre em sintonia com a natureza exuberante. Um verdadeiro santuário social, ambiental e histórico no coração do Brasil.

Mas não estamos falando só de preservação do passado e da natureza. O que está sendo protegido ali é o futuro. Não o futuro visto com os óculos velhos, sujos e antiquados que enxergam o progresso da mesma maneira como enxergavam nossos bisavós na Revolução Industrial, mas o futuro do século 21.
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Acidentes de trabalho crescem 98% no Ceará em quatro anos

Segundo o Ministério da Previdência Social, foram 11.802 acidentes em 2009

Entre os anos de 2006 e 2009, o número de acidentes de trabalho no Ceará cresceu 98%, segundo dados do Ministério da Previdência Social. Em 2006, o Estado registrou 5.965 acidentes de trabalho. Em 2009, o número de ocorrências saltou para 11.802. A tendência de crescimento já havia se verificado em 2007, quando foram registrados 8.333 acidentes (39,6% a mais que no ano anterior) e se confirmado em 2008, com 10.153 ocorrências (68% a mais que em 2006).

“Mais do que meras estatísticas, são milhares de cidadãos vitimados pelo descumprimento das normas de saúde e segurança no trabalho num contexto econômico em que ainda prepondera a preocupação das empresas com a obtenção de maiores patamares de lucro, em detrimento do bem maior que é o bem-estar dos seus trabalhadores”, observa o procurador do Trabalho Carlos Leonardo Holanda Silva, titular no Ministério Público do Trabalho (MPT) no Ceará da Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente de Trabalho (Codemat).

O percentual de crescimento no número de acidentes de trabalho no Ceará, entre 2006 e 2009, foi superior ao registrado no País no mesmo período: 41,2%. Em 2006, ocorreram no Brasil 512.232 acidentes de trabalho, número que chegou a 659.523 em 2007 e a 755.980 em 2008 e que caiu para 723.452 em 2009. Carlos Leonardo ressalta que os acidentes de trabalho e as doenças relacionadas ao trabalho provocam impactos sociais, econômicos e na saúde pública. “Além dos milhares de casos que resultam em morte de trabalhadores, outros milhares são afastados anualmente de suas atividades, temporária ou definitivamente, provocando gastos bilionários no pagamento de benefícios previdenciários”, frisa.
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