Passivos ambientais de reestruturação produtiva e saída de indústrias deixam riscos de contaminação

Histórico de processos produtivos agressivos gera cenários de risco
Histórico de processos produtivos agressivos gera cenários de risco

Levantamento realizado pelo arquiteto Luís Sérgio Ozório Valentim em pesquisa da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP aponta a relação entre os eixos históricos de industrialização da Região Metropolitana de São Paulo, a produção de impactos ambientais e a identificação de cenários de risco á saúde da população. Além dos postos de combustíveis, atividade econômica que mais contribui atualmente para a contaminação do solo e das águas subterrâneas, há na região 191 áreas contaminadas de origem industrial, onde se concentram solventes, metais pesados e outras substâncias químicas tóxicas.

De acordo com a Companhia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), existem cerca de 2.900 áreas contaminadas cadastradas em todo o Estado, quase metade delas na Região Metropolitana de São Paulo. “Os contextos urbanos contemporâneos, especialmente os de escala metropolitana, apresentam perturbações de várias ordens, dentre outras, as decorrentes das contaminações ambientais”, aponta Valentim. “As áreas contaminadas, que só recentemente passaram a ser objeto de atenção do poder público, são fenômenos simbólicos de um modelo histórico de produção e reprodução do capital de bases urbanas e fabris”, ressalta o arquiteto.
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América Central: Um dos índices mais altos de violência contra a mulher

Mesmo que o relatório apresentado recentemente pela Coordenação Nacional para a Prevenção da Violência Intrafamiliar e contra as Mulheres (Conaprevi) tenha revelado que cada vez mais aumenta o número de mulheres que denunciam quando são vítimas de violência doméstica, os índices desse crime não diminuíram. Os mais de 700 feminicídios registrados em 2009 na Guatemala, 314 em El Salvador e 181 em Honduras, colocam a América Central como uma das regiões com mais alto índice no mundo.

A Procuradoria dos Direitos Humanos (PDH) da Guatemala registrou um aumento de 79%, nos últimos seis anos, nos casos de morte violenta de mulheres, afirmando que 2009 se encerrou com uma média diária de duas mulheres assassinadas e que as instituições encarregadas de velar pela segurança não estão capacitadas para atender os casos de quem busca ajuda. “Quando chegam a receber denuncias, os corpos policiais, por exemplo, questionam, não levam a serio”, expressou o Ombudsman Sergio Morales.

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=49643

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Fóruns Públicos debaterão propostas indígenas de Bem Viver

A Coordenação Andina de Organizações Indígenas (Caoi) divulgou as datas de realização de Fóruns Públicos para debater, socializar e promover as propostas de Bem Viver nos Países Andinos. Os encontros ocorrerão no mês de agosto, nos dias 3 e 4 na Colômbia, 5 e 6 no Equador, 23 e 24 na Bolívia. No Peru vai acontecer em Setembro.

O Bem Viver é a principal proposta dos indígenas da Região Andina frente à crise de civilização. Tem o objetivo de fortalecer e desenvolver alternativas de políticas públicas nacionais e interculturais em temas como economia, produção, distribuição e comércio justo; educação, cultura, língua e espiritualidade; autogoverno e justiça indígena; território e meio ambiente; saúde e alimentação; mulher, infância e família.

Os locais de realização dos Fóruns ainda serão divulgados.

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=49644

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Plano Estadual Plurianual de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes está disponível para consulta pública

A Comissão Estadual Interinstitucional de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes, coordenada pela Secretaria de Estado da Criança e da Juventude do Paraná (SECJ) e vinculada à Câmara de Garantia de Direitos do Cedca-PR, mantém a versão preliminar do Plano Estadual Plurianual de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes disponível para consulta pública. Sugestões podem ser enviadas até o dia 30 de julho.

O Plano, elaborado em 2003, vem sendo revisado desde 2009 e privilegiou a descrição detalhada de ações e seus desdobramentos para o enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes. Seu período de vigência será o de 2010 à 2015.
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OIT publica livro sobre desafios na promoção da igualdade de gênero

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) lançaram, em ocasião da XI Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe, realizada entre os dias 13 e 16 de julho, em Brasília, o livro “Igualdade de Gênero e Raça no Trabalho: Avanços e Desafios”.

Segundo Laís Abramo, diretora do escritório da OIT no Brasil, o livro contém uma série de estudos que visam dar conta dos avanços e desafios em áreas importantes para a promoção da igualdade de gênero no país. As pesquisas analisam desde as políticas públicas em processo de implementação, passando pela análise dos processos de negociação coletiva e das estratégias adotadas pelas empresas. Além disso, o livro traça um diagnóstico com os principais indicadores da desigualdade no mercado de trabalho.

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=49646

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Marcha nacional pede fim da criminalização do protesto social


Karol Assunção

Na Argentina, segundo asseguram levantamentos de movimentos sociais e entidades sindicais cerca de 5.000 militantes estão sendo processados por se manifestarem pela defesa de direitos garantidos na Constituição. Com o objetivo de chamar atenção para a situação, lutadores (as) populares realizarão, amanhã (23), uma marcha nacional contra a criminalização do protesto social.

Parte da campanha lançada pelo Encontro Memória, Verdade e Justiça, a marcha acontecerá em vários pontos do país. Em Buenos Aires, por exemplo, os manifestantes se concentrarão às 17h30 (horário local) na Praça do Congresso e marcharão rumo a Plaza de Mayo. Já na capital da província de Neuquen, os militantes se encontrarão às 18h no monumento ao General San Martín e seguirão pelas ruas no centro da cidade.
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Mobilizações marcam 17 anos da Chacina da Candelária e 20 anos do Caso Acari

Natasha Pitts

Desde a terça-feira (20), moradores de comunidades do Rio de Janeiro estão realizando mobilizações para denunciar que, há mais de 20 anos, sofrem com a injustiça e o esquecimento por parte do poder público. Entre as atividades, que seguem até o dia 26, serão prestadas homenagens aos mortos da ‘chacina da Candelária’ e aos desaparecidos do ‘caso Acari’ durante a ‘Caminhada em Defesa da Vida’.

Na noite desta quinta-feira (22), os moradores inconformados com a impunidade e as injustiças cometidas em sua cidade, realizam, na igreja da Candelária, uma vigília para lembrar os 17 anos dos assassinatos conhecidos como ‘chacina da Candelária’, o desaparecimento de onze jovens de Acari, as violações aos direitos humanos e todos mortos e desaparecidos forçosamente nos últimos 20 anos no Rio de Janeiro. (mais…)

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Censura e truculência contra jornalistas. Onde está a ANJ?

As demissões de jornalistas na TV Cultura de São Paulo e o silêncio dos grandes meios de comunicação sobre as causas destas demissões evidenciam mais uma vez um preocupante comportamento cínico, submisso e hipócrita. Mais uma vez, são blogs e sites de jornalistas independentes que cumprem o dever de informar ao público o que é de interesse público. Entidades como a Associação Nacional de Jornais, supostamente comprometidas com a defesa da liberdade de expressão, exibem um silêncio ensurdecedor.

Editorial – Carta Maior

O comportamento cínico e hipócrita da maioria das grandes empresas de comunicação do Brasil ficou mais uma vez evidenciado esta semana, e de um modo extremamente preocupante. Não se trata apenas de valores ou sentimentos, mas sim de fatos objetivos e de silêncios não menos objetivos. O relato sobre demissões na TV Cultura de São Paulo, causadas pelo interesse de jornalistas no tema dos pedágios, justifica plenamente essa preocupação. Um desses relatos, feito nesta sexta-feira pelojornalista Luis Nassif, chega a ser assustador. Em apenas uma semana, dois jornalistas perderam o emprego, escreve Nassif, em função de uma matéria sobre pedágios. Ele relata: (mais…)

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