Exposição que retrata quilombolas é aberta ao público até 30 de novembro

Mostra integra programação do Novembro Negro, em Salvador. Entrada é gratuita; confira horários de visitação do espaço.

Do G1 BA

Está aberta até o dia 30 de novembro a exposição “Faces”, do fotógrafo Alvaro Villela, no Museu de Arte da Bahia, que fica no Corredor da Vitória, em Salvador. A mostra revela as expressões dos moradores das comunidades quilombolas de Barra e Bananal, no município de Rio de Contas, na Chapada Diamantina. O objetivo é gerar uma reflexão sobre a importância de questões ligadas à tradição e à luta do povo negro da Bahia. A entrada é gratuita. (mais…)

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Descoberto o filme que o Brasil não podia ver, por Urariano Mota

No Vermelho/GGN

Meus amigos, aquela frase do personagem Corisco em Deus e o Diabo na Terra do Sol, quando ele grita: “Mais fortes são os poderes do povo” , eu posso agora adaptar para “Mais fortes são os poderes da pesquisa coletiva na internet”. A razão não é gratuita. Chegou para mim, hoje, a revelação de que, finalmente, o Brasil pode ver o documentário que, há muitos anos, jornalistas brasileiros e pesquisadores desejavam ver.

Há 5 anos que o procurava. Em registro público, em agosto de 2012 publiquei um texto sobre a minha busca pelo documentário “Brazil: The Troubled Land”. Esse é um filme que narra a luta pela terra em Pernambuco, realizado para a rede de televisão norte-americana ABC, com imagens de 1961. Mas ninguém sabia informar, até parecia uma lenda. Ao fim de muitas buscas, descobri que o filme existia na Universidade Indiana. Agora seria fácil, pensei. Mas a resposta não tardou, no inglês que traduzo aqui livre e mal: (mais…)

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Irmandades Negras: outro espaço de luta e resistência (São Paulo: 1870 – 1890)

História Hoje

O Cedem, Centro de Documentação e Memória da Unesp, promoverá debate sobre o livro de Antônia Aparecida Quintão: “Irmandades Negras: outro espaço de luta e resistência (São Paulo: 1870 – 1890), 1ª edição – Editoras Annablume e Fapesp, 2002.

A autora discute, a partir de levantamento e análise histórica de documentos, o papel das irmandades religiosas negras no século XIX como espaço de solidariedade, resistência cultural, religiosidade e identidade racial, a despeito das tentativas da classe senhorial e das elites de controlá-las, conformando-as à estrutura da sociedade escravista. A análise sustenta-se na configuração de três seções nucleares – a constituição e organização das irmandades religiosas, o papel destas organizações ante a ingerência do catolicismo tradicional, bem como as mudanças provenientes da implantação do catolicismo ultramontano e a relação entre as irmandades negras e o movimento dos caifazes de Antonio Bento. (mais…)

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Relatório oficial: “altamente provável” que Neruda tenha sido assassinado

Até agora a morte do poeta, em setembro de 1973, era atribuída a um câncer de próstata

Winston Manrique Sabogal, El País

Um documento oficial do Ministério do Interior do Governo do Chile reconhece pela primeira vez que é bem possível que Pablo Neruda tenha sido assassinado. Segundo o documento, ao qual EL PAÍS teve acesso, o poeta e Prêmio Nobel de Literatura de 1971 não morreu “em consequência do câncer de próstata de que padecia”, mas é “claramente possível e altamente provável a intervenção de terceiros”. Neruda morreu em 23 de setembro de 1973, um domingo, às 10 e meia da noite na Clínica Santa María, de Santiago, no Chile. Nesse dia, segundo “está comprovado no processo”, diz o documento oficial, aplicaram-lhe uma injeção ou o fizeram ingerir algo que teria precipitado a sua morte, seis horas e meia depois. Tudo isso, poucas horas antes de o Nobel partir em um avião rumo ao México, onde, como diz o texto do ministério, possivelmente iria liderar um Governo no exílio para denunciar a atuação do general Augusto Pinochet, que havia dado o golpe de Estado em 11 de setembro. (mais…)

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Série inédita brasileira mostra salto da desigualdade no começo da ditadura

IHU On-Line

É preciso crescer o bolo para depois distribuí-lo. O debate sobre a frase clássica da ditadura brasileira para explicar o salto da desigualdade na década de 1960 acaba de ganhar um novo capítulo. Série histórica inédita sobre a concentração de renda nas mãos do 1% mais rico da população do Brasil, de 1927 a 2013, mostra que a acumulação de renda no topo da pirâmide deu um salto nos primeiros anos de regime militar.

Os novos números identificam um aumento do fosso entre os mais ricos e os mais pobres antes do milagre econômico. Ou seja, não foi apenas em decorrência do crescimento acelerado da economia iniciado em 1968 — e da demanda insatisfeita por trabalhadores mais qualificados provocado por ele — que a alta da desigualdade se deu. As medidas dos anos de recessão e o ajuste do começo do período, que incluíram isenções fiscais, arrocho salarial e repressão a sindicatos, foram determinantes para a reversão rápida, entre 1964 e 1968, de uma trajetória de queda da disparidade. (mais…)

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Ativistas realizam ato em SP para homenagear Marighella, nesta quarta, 4

Manifestação ocorre no local onde ele foi executado pela ditadura 

Por Lúcia Rodrigues, Caros Amigos

Ativistas de direitos humanos, ex-presos políticos e parentes de vítimas da repressão militar participam de uma homenagem a Carlos Marighella, o comandante da Ação Libertadora Nacional (ALN), organização de resistência à ditadura, nesta quarta, 4, às 10h, em frente ao número 815 da alameda Casa Branca, nos Jardins, zona sul da capital paulista. (mais…)

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Ditadura militar: Petrobras é próximo alvo de investigação

O Ministério Público Federal (MPF) investiga as relações da Volkswagen com a ditadura militar

Em Notícias ao Minuto

O próximo alvo do grupo que pediu ao Ministério Público Federal (MPF) a investigação sobre as relações da Volkswagen com a ditadura militar é a Petrobras. A estatal é acusada de contribuir para a prisão de petroleiros, que foram torturados e, depois, impedidos de exercer a profissão durante o regime militar. Além disso teria ajudado a cassar centenas de funcionários e fichado milhares de trabalhadores do setor.

A reportagem procurou a empresa, mas a petroleira não se manifestou. “Durante os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade (CNV) encontramos muitos documentos que mostram a ligação da empresa com essas prisões”, afirmou Sebastião Lopes de Oliveira Neto, que coordenou o grupo de trabalho sobre a repressão aos trabalhadores e ao movimento sindical, da CNV. Ele cita o caso do ex-deputado federal Mário Lima (PSB-BA), que foi cassado em 1964 e, depois, preso. Lima foi um dos fundadores do sindicato dos petroleiros da Bahia. (mais…)

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Volkswagen negocia reparação judicial por apoio à repressão durante ditadura

Dirigente da matriz do grupo se reuniu com o MPF e disse ao ‘Estado’ que pensa em ‘desenvolver memorial com outras instituições brasileiras’; montadora é a primeira empresa a admitir possibilidade após relatório da Comissão da Verdade

Por Marcelo Godoy e Cleide Silva, O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO – A Volkswagen é a primeira empresa a negociar uma reparação judicialmente por ter financiado ou participado ativamente da repressão à oposição política e ao movimento operário durante a ditadura militar no Brasil. Dirigente da matriz do grupo que esteve no Brasil neste mês a pedido do Ministério Público Federal (MPF) afirmou ao Estado que a companhia busca um acordo com o órgão, que baseia sua ação nas investigações feitas pela Comissão Nacional da Verdade (CNV). (mais…)

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Nota Pública de Repúdio à Homenagem Póstuma ao Coronel Ustra

Brasília, 28 de outubro de 2015.

O Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura vem através desta Nota Pública expressar indignação e protesto e ao mesmo tempo solicitar esclarecimentos do Ministério da Defesa diante da decisão do general José Carlos Cardoso, comandante da 3ª Divisão de Exército, em Santa Maria (RS), de promover, no dia 26 de outubro, “solenidade militar em homenagem póstuma” ao coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra, notório torturador e agente da ditadura militar.

O coronel Ustra comandou o DOI-CODI do II Exército (São Paulo) de 1970 a 1974, sendo responsável direto por tortura e desaparecimentos forçados de centenas de brasileiras e brasileiros e pelo assassinato de mais de 40 pessoas, conforme relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), que o incluiu na lista oficial de torturadores a serviço do regime militar. (mais…)

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Há 40 anos, ditadura militar matava o jornalista Vladimir Herzog sob tortura

Homenagens começam neste domingo, 25, às 14h30, com missa na Catedral da Sé

Por Lúcia Rodrigues, en Caros Amigos

A morte sob tortura do jornalista Vladimir Herzog, o Vlado, há 40 anos, no dia 25 de outubro de 1975, no DOI-Codi de São Paulo, o principal centro de repressão do país, começou a fazer ruir a ditadura militar. A comoção tomou conta da sociedade e o culto ecumênico de sétimo dia realizado na Catedral da Sé, no centro da capital paulista, reuniu milhares de pessoas e acabou se convertendo na primeira manifestação de massas desde o Ato Institucional número 5 (AI-5), que considerava subversão qualquer reunião com mais de mais três pessoas. (mais…)

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