Povos originários discutirão ações de resistência ao capitalismo

Adital – “Pelos direitos dos (as) trabalhadores (as) e dos Povos Originários”. Esse será o principal lema de duas ações que acontecerão neste mês na Austrália: o Encontro de Solidariedade com nossos povos da América Latina, da Austrália e do Pacífico da Ásia; e as Atividades Solidárias. Os dois eventos terão como objetivo a construção de alianças e redes de “resistência às multinacionais e ao capitalismo global”.

O Encontro acontecerá entre 12 e 14 de novembro, no Centro Sindical de Melbourne. Já as Atividades Solidárias ocorrerão nos dias 26 e 27 do mesmo mês, no Centro Sindical de Sydney, também na Austrália. A expectativa é que participem das ações representantes de sindicatos e de organizações indígenas e trabalhistas de: Brasil, Colômbia, Chile, Austrália, Bolívia, Argentina, Equador, Venezuela, Nova Zelândia, Papua Ocidental, Boungainville, El Salvador e Filipinas.

As propostas e experiências de lutas contra o capitalismo nortearão as ações dos dois eventos. De acordo com comunicado da organização, o Encontro será também um momento para discutir questões como as implicâncias dos Tratados de Livre Comércio; a imposição da Iniciativa de Integração Regional América do Sul (IIRSA); a implementação dos planos dos Estados Unidos para as Américas (Norte, Central e Sul); e os problemas ocasionados pela globalização capitalista.

“O Encontro de Solidariedade com nossos povos se compromete a ser um espaço de construção em escala global de novas formas de solidariedade entre os povos, suas lutas e resistências. Não é suficiente compartilhar experiências e estar de acordo com palavras de ordem, necessitamos muito mais que isso. O programa do Encontro terá isto muito presente, por isso nós planejamos avançar além de somente contar nossas realidades, mas sim criar efetivas e poderosas formas de resistência global”, avisa.

Dessa forma, as atividades dos eventos pretenderão, entre outros pontos: analisar o impacto das corporações multinacionais e do capitalismo; aprender a proposta do Bem Viver; construir uma frente ou uma rede internacional de luta contra a exploração das multinacionais; e discutir as possibilidades de criação de um Tribunal Comunitário ou de um Observatório que monitore, vigie e denuncie a ação das empresas multinacionais.

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=52324

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